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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 21:02
O setor de franquias cresceu acima da inflação em 2017. Em prévia, a ABF (Associação Brasileira de Franchising) anunciou que o setor deve fechar o ano passado com R$ 163 bilhões de faturamento – um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

No ano passado, o setor conseguiu elevar em 1% o número de empregos gerados. Ao todo, as franquias empregam em torno de 1,2 milhão de trabalhadores diretos.

Em número de unidades franqueadas, o setor conseguiu elevar em 2%, superando os 145 mil pontos de venda.

A projeção para 2018 é que o setor cresça entre 9% e 10% em faturamento e em 3% em número de unidades. O número de empregos deve ser um pouco maior neste ano. A associação prevê que o setor gere 3% a mais de empregos.

“Teremos eleições, mas devemos ver um descolamento da política em relação à economia. Devemos continuar com o crescimento, principalmente no número de unidades franqueadas”, afirmou Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.

Menos marcas?

Ao longo do ano passado, os resultados trimestrais da ABF indicavam retração no número de redes, de marcas de franquias. A prévia do ano indica uma redução de 6% no número de marcas, em relação a 2016, totalizando 2,8 mil redes. O setor já chegou a ter mais de 3 mil marcas em operação.

Essa queda, segundo o presidente da Associação, não demonstra fechamento de redes, mas a saída de algumas delas do sistema. “Esse número indica que o setor tem amadurecido. As redes estão mais estruturadas e há o fortalecimento da figura do franqueado multiunidade”, explicou Cristofoletti.

Em países com o sistema de franquias mais consolidado, como os Estados Unidos, a média de unidades por marca é de em torno de 200. Aqui, com os números da prévia, a média é de 52 unidades por marca.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:57
Michael Lastoria, da &pizza (segundo à esquerda, acima), Alexa Buckley, da Margaux (extrema direita, acima), Kavita Shukla, da Fenugreen (segunda à direita, acima) em palestra sobre como criaram as grandes novidades do varejo americano

Quais são os negócios que estão dando um ar novo e diferente ao tradicional varejo norte-americano? A NRF 2018, o maior congresso de varejo do mundo, que acontece nesta semana em Nova York, reuniu empreendedores que apresentaram seus negócios e o que eles mudam no cenário do varejo dos Estados Unidos e que tem inspirado o setor no mundo todo.

O painel “Foundation’s Student Program” contou com Michael Lastoria, CEO e cofundador da rede de pizzaria &Pizza; Alexa Buckley, cofundadora da marca de sapatos femininos Margaux; Kavita Shukla, fundadora e CEO da Fenugreen, empresa especializada na fabricação e venda de papéis biodegradáveis para conservação de alimentos; Neil Blumenthal, co-fundador e co-CEO da Warby Parker, rede de comércio de óculos; e Rachel Shechtman, fundadora e CEO da STORY, plataforma informativa voltada para varejistas e consumidores.

Os palestrantes falaram sobre como fizeram para começar os negócios que são sensação no varejo americano nos últimos anos. Alguns pontos em comum permeiam todas as histórias, como a identificação de carências no mercado e o insight sobre soluções realmente inovadoras e únicas.

Como eles conseguiram criar esses negócios?  Eles revelaram que o segredo foi concentrar-se na construção de uma nova solução em vez de se preocupar com o que poderia dar errado.

Planejamento e ação

Michael Lastoria, da &Pizza, afirmou que a inação pode ser mais frustrante que qualquer fracasso. “Não apresentar a ideia que você tem é um risco maior do que um possível fracasso que venha a acontecer”, garantiu.


Outro ponto importante abordado pelos empreendedores é o tipo de equipe formada pelo empreendedor para fazer acontecer sua ideia. “De quem você se cerca é realmente importante”, diz Lastoria. Ele ainda diz que isso não se limita só à equipe, mas abrange as parcerias comerciais de todos os tipos.

Kavita Shukla, da Fenugreen, recomendou aos estudantes e empreendedores que não subestimem a si mesmos. Segundo ela, em momentos de incerteza é necessário traçar um plano e dar um pequeno passo à frente todos os dias. Alexa Buckley, da Margaux, complementou ao revelar que traça três objetivos pessoais e três profissionais todas as manhãs. A convicção dela é a de que, não importando como o dia acabe, algo foi feito para progredir pessoal e profissionalmente.

Fonte: Novarejo