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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 09 de janeiro de 2018 às 21:09
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 109,2 pontos no mês de dezembro, mantendo-se acima da zona de indiferença (100 pontos). Na comparação com novembro, o indicador evoluiu 1,4% na série com ajuste sazonal. Já ante dezembro do ano passado, o aumento foi de 10,2%.

“A melhora gradativa do poder de compra das famílias, proveniente da desaceleração da inflação e da leve recuperação da renda, provocou um resultado mais favorável nas vendas de fim de ano”, explica Bruno Fernandes, economista da CNC.

A Confederação estima que o Natal tenha alcançado R$ 34,9 bilhões em volume de vendas, montante 5,2% acima do mesmo período do ano anterior.

Cenário econômico inspira confiança do comércio

O subíndice que mede a avaliação das condições correntes pelo comerciante apresentou aumento de 1,7% na série com ajuste sazonal, segundo avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve um importante aumento de 33,3%. Apesar disso, continua na zona negativa (abaixo dos 100 pontos), com 79,5 pontos.

Em relação a dezembro de 2016, a percepção dos varejistas sobre as condições atuais melhorou expressivamente em todos os itens avaliados (economia, setor e empresa), com destaque para a economia, com aumento de 47,3%.

Neste dezembro, 40,9% dos comerciantes consideram o desempenho do comércio melhor do que há um ano. No ano passado, esse percentual era de 27,1% dos entrevistados.

Expectativas

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 1,0% em relação a novembro e 1,8% na comparação com dezembro de 2016. O componente segue como o único subíndice do Icec acima da zona de indiferença, com 152,0 pontos.

As perspectivas em curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+2,2%), da própria empresa (+2,0%) e da economia (+1,3%) melhoraram relativamente em comparação com dezembro de 2016.

Na avaliação de 83,2% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente. Em novembro, esse percentual havia alcançado 82,9% e, em outubro, 80,8%.

De acordo com a CNC, o crescimento dos indicadores relacionados às expectativas indica um maior otimismo para 2018. A perspectiva de manutenção do cenário mais favorável para a inflação e o mercado de trabalho, aliada ao maior efeito da queda dos juros sobre o custo do crédito, influencia positivamente o humor do comércio.

Intenção de investimentos aumenta

A proximidade das festas de fim de ano, momento importante para o varejo, levou todos os componentes das Intenções de Investimento no Comércio a aumentar pela quarta vez consecutiva, atingindo 96,1 pontos. Na série com ajuste sazonal, o aumento foi de 1,7%. Já na comparação com dezembro do ano passado, o incremento foi de 8,6%.

Considerando a perspectiva de melhor desempenho das vendas e contratações neste fim de ano, nota-se maior intenção de contratar funcionários (+7,1%) do que em dezembro de 2016, assim como maior intenção de renovar os estoques (+3,2%).

Para 27,9% dos comerciantes consultados em dezembro, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender, proporção maior do que a apontada em novembro (27,4%). Apesar do aumento pontual, o percentual que indica insatisfação quanto ao nível dos estoques tem reduzido e converge, mês após mês, para a média histórica do indicador (24,7%).

A CNC manteve em +3,7% a estimativa de crescimento do volume de vendas do comércio varejista ampliado para 2017, resultando no primeiro ano de crescimento das vendas desde 2013.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) detecta as tendências do setor, do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6.000 empresas situadas em todas as capitais do País, e os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

Fonte: CNC
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 09 de janeiro de 2018 às 21:07
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,5% em dezembro e atingiu 100,5 pontos. Ao longo do ano, o indicador tem alternado entre altas e baixas e, em dezembro, ficou em nível muito próximo ao do fim de 2016. As informações são de pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).


Conforme o levantamento, o índice está 7% menor do que a média histórica de 108,1 pontos. De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, embora as expectativas dos empresários apontadas na Sondagem Industrial de novembro sejam de aumento da demanda, as expectativas dos consumidores continuam oscilando em patamar baixo. “A recuperação da demanda tende a ser moderada”, declara.

Os quatro componentes de expectativas do INEC apresentaram queda entre novembro e dezembro. Os índices de expectativas para o desemprego, que caiu 5,3% em dezembro frente a novembro, e o para a inflação, com retração de 2,6% no período, tiveram as maiores quedas. O recuo desses indicadores sinaliza que os brasileiros esperam redução das vagas no mercado de trabalho e aumento dos preços.

O indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 1% e o de compras de bens de maior valor teve queda de 1,3%. Apesar da falta de confiança sobre a renda pessoal e a economia, os consumidores estão mais satisfeitos com a situação financeira atual, cujo índice teve alta de 3,8% frente a novembro. O índice de endividamento cresceu 3,7% no período, sinalizando redução das dívidas das famílias.

Fonte: CNI