Notícias


Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 19 de dezembro de 2017 às 14:53
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,8 ponto de novembro para dezembro e alcançou 58,3 pontos. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 4,2 pontos acima da média histórica, e é o maior desde novembro de 2012, quando ficou em 58,4 pontos, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.


"Empresários confiantes tendem a contratar e a fazer investimentos, o que é importante para a recuperação da economia e do emprego", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Ele explica que a alta do ICEI é resultado da melhora da percepção dos industriais sobre as condições atuais dos negócios e as perspectivas sobre o desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

O indicador de condições atuais alcançou 52,9 pontos em dezembro, o maior nível desde fevereiro de 2011, quando ficou em 54,2 pontos. Em relação a dezembro de 2016, o indicador aumentou 12,2 pontos. Isso mostra que os empresários percebem uma melhora cada vez mais significativa nas condições atuais das empresas. O índice de expectativas também cresceu e alcançou 61 pontos, o maior patamar desde março de 2013, indicando que os empresários estão mais otimistas. 

Esta edição do ICEI deste mês foi feita entre 1º e 13 dezembro com 2.852 empresas em todo o país. Dessas, 1.118 são pequenas, 1.080 são médias e 654 são de grande porte.

Fonte: CNI
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 19 de dezembro de 2017 às 14:52
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou a revisão dos parâmetros macroeconômicos da pasta para este e para o próximo ano. Para 2017, a estimativa oficial da equipe econômica para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 0,5% para 1,1%. No último Boletim Focus do Banco Central, a mediana das avaliações dos analistas de mercado apontava para uma alta de 0,91% neste ano.

“O PIB caiu muito em 2016 e está subindo bastante em 2017. Mesmo que haja uma ascensão grande este ano, há um carregamento do ano passado que influencia a média para baixo”, explicou o ministro.

Ele voltou a dizer que as empresas e famílias começaram o processo de desalavancagem no segundo semestre do ano passado, ao mesmo tempo em que houve a descompressão da política monetária pelo Banco Central.

“Portanto, as companhias começaram a investir mais e repor capital de giro. Da mesma forma, as famílias voltaram a consumir, o que foi um impulso ao crescimento”, afirmou. “A inflação está abaixo da meta, então o BC está correto”, completou.

Já para 2018, a projeção da Fazenda passou de 2,0% para 3,0%. O Orçamento do próximo ano, aprovado ontem pelo Congresso Nacional, já considerava uma alta de 2,5% no PIB no ano que vem. No Focus, os economistas já preveem um crescimento de 2,62% em 2018.

“Essa projeção está um pouco acima da média das estimativas dos analistas, mas achamos que é uma previsão bastante conservadora e sólida. Revisão é produtos de reformas, e já houve um aumento muito grande da confiança, do investimento e do consumo”, argumentou Meirelles. “Temos uma conjugação de fatores positivos”, acrescentou.

Ele lembrou que a taxa de juros estrutural da economia brasileira caiu e que o risco-País também cedeu. Para o IPCA e para o câmbio, o ministro acrescentou que a pasta usará as projeções do próprio Focus para 2017 e 2018.

Fonte: Folha de São Paulo