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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 28 de novembro de 2017 às 21:12
No final de semana da Black Friday (24 a 26 de novembro), as vendas nos comércios de rua e shoppings centers cresceram 4,9% em todo o país, abaixo do crescimento de 11,0% verificado no mesmo período de 2016 (comparado a 2015), conforme revela o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Black Friday 2017. Durante a semana da data, de 20 a 26 de novembro (Black Week), as vendas caíram 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Para os economistas da Serasa Experian, a Black Friday vem se consolidando como mais uma data importante do varejo nacional e, apesar de ter crescido menos do que no ano passado, as vendas neste ano foram impulsionadas pela recuperação da renda real dos consumidores e pelas melhores condições de crédito. Os dados também revelaram que a Black Friday é um fenômeno de curtíssimo prazo pois, apesar de várias lojas terem anunciado ofertas desde o início da semana (Black Week), as vendas somente cresceram no final de semana (Black Friday).

Fonte: Serasa Experian
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 28 de novembro de 2017 às 21:10
Crescimento é fundamental, mas não é fácil. Nossas pesquisas mostram que empresas que conseguiram crescer mais que o PIB tiveram duas vezes maior chance de entregar um retorno acima do mercado do que aquelas que cresceram menos. Por outro lado, as corporações que não tiveram uma taxa de expansão superior ao PIB em um ciclo econômico tiveram cinco vezes mais chance de desaparecer no próximo.

Com a esperança do término da crise, os varejistas brasileiros que estavam mais focados em eficiência começam a voltar suas atenções à ampliação das vendas. É bem verdade que o crescimento não saiu do radar das empresas e algumas tiveram êxito. Mas o que fizeram esses campeões de crescimento?

Uma das capacidades dos vencedores é a de “garimpar”, ou seja, buscar mercados ou categorias que crescem acima da média. Das 30 empresas que mais cresceram no Brasil, descobrimos que 73% do resultado veio dessa alavanca. Já a expansão por meio de fusões e aquisições representou apenas 23% e via ganho de market share, ínfimos 4%.

No varejo, essa estratégia tem de ser parte do modelo de negócios. É essencial avaliar de forma constante e granular os itens que crescem acima do mercado e adicioná-los rapidamente ao portfólio. Também é chave revisar a alocação de espaço, privilegiando itens que crescem mais. Por último, as empresas têm sempre de trazer novos itens ao portfólio. Varejistas que foram mais rápidos em testar e dar maior espaço a categorias como cervejas especiais ou “sucos 100% da fruta” conseguiram avançar mais.

Uma segunda maneira de “garimpo” é a busca e o investimento em formatos que mais crescem. A expansão de modelos de atacarejo para captar consumidores mais sensíveis a preço é um bom exemplo.

A terceira forma é a identificação das cidades ou microrregiões que crescerão mais. Mesmo em um Brasil que passou por uma recessão nos últimos dois anos, diversas microrregiões mostraram desenvolvimento. Posicionar-se antecipadamente nesses mercados é a chave para crescer em um cenário adverso.

Poucas empresas usaram essas três estratégias. Contudo, as que usaram conseguiram crescer durante a crise e vão usar as mesmas estratégias para crescer ainda mais quando a economia voltar a crescer.

Fonte: Novarejo