Notícias


Varejo & Franquias Postado em quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 07:48
A chamada “revolução no varejo” passa por algo assustador e de que muitos ainda não se deram conta: os nativos digitais. São chamados assim os consumidores nascidos entre 1995 e 2000, hoje na faixa de 17 a 22 anos de idade e, portanto, realmente nativos digitais, porque desde sua primeira infância viveram, formaram-se e estão se formando num mundo totalmente digital, virtual, online ou como queiramos chamá-lo.Esses consumidores “digitais”, que nasceram com celular na mão e brincaram na sua infância com seus tablets, simplesmente não sabem, ou não conseguem (ou não querem)viver fora de seu mundo, que dominam e no qual cresceram.

Para quem nasceu em gerações anteriores, realmente é difícil decodificar esse pessoal.

Só que é fundamental se ajustar à realidade deles, nem sempre clara, principalmente no mundo dos negócios e do varejo. Aliás, a loja física é de longe o setor que mais sente a radical transformação do consumo provocada pelas conquistas digitais e pelos “nativos digitais”.

Se considerarmos a faixa etária dos 15 aos 24 anos, estamos falando de quase 40 milhões de consumidores brasileiros! Quantos serão daqui a cinco anos? Cá entre nós: dá para ficar alheio a tudo isso?

Esse enorme contingente de consumidores é que está exigindo novas relações com as empresas e vem influenciando de forma decisiva as gerações mais velhas, formadas por seus pais, tios e avós, alterando o comportamento do consumo e envolvendo outras faixas etárias em todas as classes sociais, o que pode superar, hoje, a casa dos 130 milhões de pessoas envolvidas diretamente com os recursos digitais no momento de consumir.

A tendência da união da loja física com o digital é uma realidade analisada e debatida por experts mundiais, que projetam sérias ameaças às lojas físicas que não agirem digitalmente ou que ignorarem esse novo mundo do varejo.Alguns relatórios de análise indicam que em torno de 30% das vendas realizadas pelas lojas físicas em 2016 foram influenciadas de alguma forma por pesquisas feitas pela internet ou até mesmo decididas antes na internet.

NOVAS TECNOLOGIAS

Novas tecnologias nascem rapidamente e aplicativos diversos surgem da noite para o dia numa velocidade espantosa, gerando gratuitamente informações sobre tudo o que se possa imaginar e com o consumidor absorvendo vorazmente. Ficar fora dessa realidade é dar um passo gigantesco para ficar fora do mercado.

Simples assim!

Eventos mundiais com foco no varejo realizados em vários países nos últimos cinco anos têm dirigido suas palestras e debates para a realidade atual e procurado projetar o futuro. Reúnem líderes, consultores, experts e empresários de todo o mundo que debatem acontecimentos e tendências com base nessa revolução que está mudando o varejo mundial. Entre outros, caso o leitor tenha interesse em conhecê-los melhor, cito o Shoptalk realizado em Las Vegas, o World Retail Congress em Dubai, o Euroshop em Düsseldorf e a NRF-National Retail Federation, em Nova Iorque.

Fonte: Couromoda
Economia & Atualidade Postado em quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 07:47
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 56 pontos em outubro. Com a leve alta de 0,3 ponto frente a setembro, o indicador está 3,7 pontos acima do registrado em outubro de 2016, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "O índice permanece acima da sua média histórica, de 54 pontos, pelo segundo mês consecutivo", observa a CNI. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos indicam empresários confiantes.


A expectativa, explica o economista da CNI Marcelo Azevedo, é que a confiança continue aumentando nos próximos meses. "Isso é imprescindível para estimular os investimentos", afirma Azevedo. A confiança é maior nas grandes indústrias. Nesse segmento, o ICEI de outubro ficou acima da média nacional e alcançou 58,6 pontos. Nas média, o indicador foi de 54,3 pontos e, nas pequenas, de 52,3 pontos.

O ICEI é formado pelas avaliações dos empresários em relação às condições atuais e futuras das empresas e da economia. Em outubro, o índice sobre as condições atuais ficou estável e o de expectativas para os próximos seis meses aumentou 0,4 pontos e ficou em 58,8 pontos.

O ICEI antecipa tendências de investimento na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. Isso é decisivo para a reativação da atividade, a criação de empregos e a volta do crescimento econômico.

Fonte: CNI