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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de agosto de 2017 às 20:52
As lojas online têm recebido cada vez mais atenção por parte do consumidor brasileiro. Em 2016, ano particularmente difícil para a economia, o crescimento do setor foi de 5,2%, descontada a inflação. A boa notícia para quem investe no varejo virtual também significa uma concorrência mais acirrada.

Com isso, é necessário atenção com as estratégias utilizadas para conquistar o cliente e aumentar as vendas. Para ajudar a criar ações de sucesso no e-commerce, independentemente da área de atuação, separamos as sete dicas:

1. Invista na qualidade
Parece óbvio, mas nem todo mundo dedica a atenção que o site necessita, o que pode levar a prejuízos. É essencial cuidar da aparência da página, mas a qualidade também tem a ver com a navegabilidade.

É importante facilitar a vida do usuário, o que significa priorizar a experiência que ele tem na sua loja. Existe até um termo técnico usado para isso: UX Design. O trabalho envolve o uso de diversos recursos e técnicas para garantir um ambiente agradável e funcional.

Assim, para aumentar as vendas, é essencial buscar referências sobre o UX Design e garantir que o site seja responsivo, ou seja, que possa ser acessado por diferentes dispositivos, como computadores, celulares e tablets, não tenha problemas de redirecionamento e funcione da melhor forma possível.

2. Tenha certificados de segurança

Muitas vezes os consumidores são resistentes às compras na internet devido à falta de confiança, não há como fugir dessa realidade.

Para tentar evitar qualquer suspeita, é preciso mostrar a idoneidade do negócio. Uma das formas de garantir que se trata de um ambiente sério e seguro é disponibilizar certificados de segurança. O mais comum é o SSL (Secure Sockets Layer), responsável por garantir confiabilidade à navegação.

3. Use a força dos marketplaces
Em um ambiente cada dia mais competitivo, é importante manter diversas formas de divulgação. Os marketplaces são uma boa alternativa para garantir mais visibilidade.

Eles funcionam como um shopping center virtual e abrem a possibilidade para todas as marcas apresentarem seus produtos para uma audiência um tanto quanto significativa, além de rotativa. Para aproveitar todo o potencial desse tipo de estratégia, adote uma plataforma que seja automaticamente integrada com os marketplaces.

4. Facilite o acesso aos canais de comunicação

O usuário da internet é mais exigente. É preciso entender essa característica para atender às demandas em relação, por exemplo, às formas de comunicação. Ele faz questão de estar no controle, ou seja, precisa ter várias opções à disposição.

Hoje, são bem vistas as lojas que oferecem diversos canais (telefone, e-mail, chat, redes sociais e até WhatsApp) para contato. E, obviamente, em todos é imprescindível manter a excelência no atendimento.

5. Divulgue as avaliações recebidas

Outra forma de conquistar a confiança – atributo fundamental para aumentar vendas no e-commerce – é compartilhar as avaliações dos clientes.

Por mais que se invista em comunicação, não há como negar que a confiabilidade de uma informação passada por um cliente é maior do que a divulgada pela própria empresa. Nesse caso, destine um espaço para publicar esse tipo de testemunho e/ou trabalhe com uma plataforma específica para isso.

É fundamental, também, estimular esse tipo de participação do público. Daí a importância de adotar uma solução que cuide também do envio dos convites aos consumidores para avaliarem o site e o produto ou serviço adquirido.

6. Acompanhe de perto os resultados

Não deixe de aproveitar uma das principais vantagens da internet, que é acompanhar de perto todas as reações do consumidor. Com o Web analytics, é possível analisar o que dá mais resultado com o público.

Isto vale para medir o retorno tanto dos itens oferecidos, como para as estratégias de comunicação. As experiências por meio dessa ferramenta comprovam que simples mudanças nos sites podem fazer muita diferença nas taxas de conversão.

Como exemplo, pode-se usar um botão “Posso ajudar?” ao invés do tradicional “Saiba mais”. O importante é usar os relatórios emitidos pelo analytics para entender o que influencia o comportamento do usuário e, a partir disso, fazer os ajustes necessários.

Entre as métricas mais relevantes para o sucesso do negócio figuram os indicadores relacionados às taxas de conversão, ROI (retorno sobre o investimento), abandono de carrinho, tíquete médio por pessoa e frequência de compras.

7. Não descuide da comunicação

Dedique atenção especial para as estratégias de divulgação. As pessoas dificilmente compram em uma loja da qual nunca ouviram falar. O marketing digital tem um leque extenso de opções que podem ser empregadas e nem todas exigem altos investimentos.

No caso das mídias pagas, analise a possibilidade de investir, por exemplo, em links patrocinados do Google. Os serviços de busca têm um papel relevante na vida do consumidor e não se pode ignorar o fato de que marcas precisam se manter sempre bem posicionadas.

Para atrair mais audiência, não deixe de avaliar as estratégias de marketing de conteúdo. Um blog corporativo e perfis nas redes sociais são eficazes para ter sucesso nessa frente. É uma maneira de tornar o nome do comércio mais conhecido, trazer os clientes certos e, com o tempo, construir a reputação digital.

Considere investir, também, em campanhas de e-mail marketing. Cada vez mais elas têm se mostrado eficientes em abordagens personalizadas e, assim, obter melhores resultados.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de agosto de 2017 às 20:50
A popularização dos smartphones e da velocidade que traz o mobile alterou de forma significativa o comportamento do consumidor. Lisa Gevelber, VP de Marketing para as Américas do Google, explicou as tendências de consumo tendo como base o comportamento dos usuários em uso do buscador mais famoso e lucrativo do mundo.


Em 2015 o Google deu o nome de “micromomentos” a essa necessidade instantânea de ter respostas imediatas todas as vezes que o consumidor quer ir a algum lugar, saber, fazer ou comprar alguma coisa.

“Isso ajudou os profissionais de marketing a refletir sobre que momentos da jornada do consumidor eram mais importantes, criou um senso de urgência e inspirou a reavaliação de diversos hábitos e abordagens estabelecidos no mercado – de mensurar resultados a como oferecer experiências mais relevantes”, explica Gevelber em artigo publicado no blog da empresa.

As mudanças já podem ser vistas no comportamento atual do consumidor. Algumas delas, segundo a executiva do Google, são:

1. O consumidor está mais exigente
Com a expectativa do consumidor está lá no alto quando se fala em experiências instantâneas é natural que os consumidores já tenham informações customizadas à mão de acordo com a suas necessidades.

O problema, segundo a especialista, é que o usuário quer sempre mais. “É evidente que as pessoas continuarão esperando por informações cada vez mais úteis, mais personalizadas e mais imediatas”, diz.

2. O consumidor está (muito!) bem informado

Os smartphones são os principais aliados dos consumidores na hora de buscar uma resposta ou tomar uma decisão. A procura por informação por meio desse dispositivo varia desde comprar um carro a escolher novos puxadores de gavetas.

A procura não se limita a ideias ou sugestões. O levantamento com base no Google Search nos Estados Unidos, por exemplo, indica que as procuras seguidas pela palavra “best” (melhor, em inglês), cresceram 80% nos últimos dois anos.

“De 2015 para cá, as buscas por escovas de dente cresceram mais de 80% no mobile e as buscas por ‘melhor escova de dente’ mais de 100%. Antes dos smartphones, essa pesquisa dava trabalho demais para valer a pena, mas agora ficou fácil e rápido tomar decisões embasadas, sejam elas grandes ou pequenas”, explica Gevelber.

3. Onde o consumidor está

As empresas já têm apostado no uso de GPS nos últimos anos, mas a pesquisa do Google mostrou que a localidade pode ser ainda mais importante do que se pensa.

Conforme o estudo, os usuários de smartphones estão muito mais inclinados a comprar em lojas que trazem informações geolocalizadas.

“O consumidor espera que as experiências digitais sejam criadas sob medida para elas, incluindo resultados geolocalizados de acordo com o lugar onde elas estão no momento da busca”, alerta a especialista.

4. Na hora em que o consumidor deseja

A facilidade que o celular traz na hora de resolver algo como reservar um restaurante ou comprar algo sem precisar ligar, faz com que a confiança no dispositivo cresça continuamente.

O levantamento da Google mostra, por exemplo, que os usuários de smartphones estão 50% mais inclinados a fazer uma compra imediatamente quando estão usando o aparelho, em relação ao ano passado.

“O mobile trouxe agilidade para a vida das pessoas. Elas podem se organizar o quanto quiserem com a ajuda de seus smartphones e esperam que as marcas respondam a isso conhecendo suas necessidades e atendendo a elas imediatamente”, diz.

O que vem por aí
A conclusão do levantamento é que as mudanças no comportamento do consumidor são, de fato, inevitáveis, mas que as empresas podem se preparar para elas.

“Daqui para frente, as expectativas só irão aumentar, pois as pessoas querem mais informações, experiências personalizadas e soluções imediatas. E conforme essas expectativas crescem, maiores são os desafios (e as oportunidades) para os profissionais de marketing”, completa.

Fonte: Novarejo