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Gestão & Liderança Postado em quarta-feira, 12 de julho de 2017 às 20:53
Viagens, reuniões, discursos, elaboração de políticas, articulações, desastres e compromissos sociais – tudo isso pode acontecer num único dia na agenda de um presidente. Para dar conta de tudo ao longo de seus oito anos na Casa Branca, Barack Obama desenvolveu uma série de hábitos que caem bem na rotina de quem sente que tem mais tarefas que tempo disponível. “Você não pode passar o dia todo distraído com coisas triviais”, resumiu.

Como ser produtivo como Barack Obama

1. Crie algum tipo de uniforme
Tomar muitas decisões por dia cansa – algo conhecido como decision fatigue ou “fadiga de decisão” –, e escolher o que vestir é uma decisão também. “Você pode ver que eu só uso ternos cinzas ou azuis. Não quero ter que decidir o que vou comer ou vestir porque tenho muitas outras decisões para tomar”, explicou Obama. (Steve Jobs também escolheu seu uniforme, composto por jeans e uma blusa preta de gola alta, por motivos similares.)

2. Tenha um sistema simples de feedback
Obama respondia os memorandos que iam parar em sua mesa com uma de três respostas: “concordo”, “discordo” ou “vamos discutir”. Assim, era possível organizar feedbacks e reuniões de maneira mais rápida e eficaz.

3. Se prepare para o dia seguinte
Sua equipe se acostumou a vê-lo trabalhar noite adentro, período em que ele adiantava tarefas e se preparava para o dia seguinte, que começava às 7h. Com todos os outros dormindo e a Casa Branca silenciosa, Obama conseguia trabalhar sozinho e sem interrupções, que podem ter um custo mais alto do que você imagina.

4. Faça exercícios diariamente
Além de tempo reservado na agenda para jogos de basquete, Obama passava pelo menos uma hora por dia na academia, alterando entre musculação e cardio. O motivo é simples: saúde. “Você precisa se exercitar ou vai quebrar em algum momento”, disse.

5. Priorize tempo para si mesmo
Além do tempo para se exercitar e trabalhar à noite, Obama também considerava sagrado seu horário de jantar, quando conversava com as filhas, relaxava e pensava em outras coisas – algo fundamental já que, algumas horas depois, começava tudo de novo.

Fonte: Época Negócios
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 12 de julho de 2017 às 20:51
A Arezzo & Co, dona das marcas Arezzo, Anacapri, Schutz, Alexandre Birman e Fiever, tem conseguido manter o ritmo de crescimento e prevê ultrapassar a meta de abertura de lojas neste ano - estipulada entre 25 e 30 unidades -, aproveitando o momento favorável para suas marcas.

"A Arezzo manteve um crescimento entre um dígito simples alto e dois dígitos baixos nos últimos dois anos, mesmo no pior momento da crise. As tendências do mercado de moda e nossa capacidade de acompanhar essas tendências têm exercido um impacto muito mais forte no negócio do que a crise política", afirmou Alexandre Birman, presidente da Arezzo.

Birman acrescentou que o desempenho de vendas da companhia na primeira metade do ano foi favorecido pela abertura de lojas e pela boa aceitação das coleções lançadas. A Arezzo adota o modelo de moda rápida, com o lançamento de 15 a 16 coleções por ano e reposição de produtos nas lojas a cada 15 ou 20 dias.

No primeiro trimestre, a Arezzo teve um crescimento de 15,4% na receita líquida, para R$ 297,18 milhões. O lucro líquido avançou 51,1%, para R$ 22,17 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 36,8%, para R$ 36,03 milhões. Boa parte desse aumento veio da abertura de lojas e da expansão dos negócios no comércio eletrônico.

O grupo teve uma abertura líquida de 19 lojas nos três primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2016, encerrando março com 562 unidades, sendo 48 próprias e 514 franquias. No segundo trimestre, a companhia abriu oito lojas da Anacapri, incluindo uma na rua Oscar Freire, na capital paulista, chegando a 88 unidades. "No ritmo de expansão atual, a Anacapri vai ultrapassar 100 lojas neste ano, certamente", afirmou Birman.

Já a marca Arezzo manteve estável seu número de lojas - no fim do primeiro trimestre eram 381 unidades. A companhia desenvolve um modelo de franquia mais barata, com pontos menores, para cidades de pequeno porte. O projeto terá a primeira unidade piloto aberta em agosto. Birman disse que essas lojas terão faturamento anual entre R$ 90 mil e R$ 150 mil. As lojas tradicionais faturam, em média, R$ 220 mil por ano.

"É uma tentativa de continuar crescendo com franquias. A marca Arezzo já está presente nos maiores shopping centers e centros urbanos do país", acrescentou.

O grupo abre em agosto a quarta loja da marca Alexandre Birman no país - a unidade será instalada no Rio de Janeiro. No segundo trimestre, a Arezzo abriu um showroom da Alexandre Birman e da marca Schutz nos Estados Unidos, em Nova York. Birman considera que o negócio fora do Brasil tem maior potencial de crescimento. "A expectativa para a operação nos EUA é obter um faturamento de pelo menos US$ 25 milhões", afirmou.

Para a marca Schutz, a Arezzo vê espaço para abertura de 4 a 5 lojas no ano. Em relação à Fiever, o grupo abriu duas unidades em São Paulo, chegando a quatro em operação. E ampliou sua distribuição nas lojas multimarcas, de 200 para 350 pontos de venda.

"As redes multimarcas voltaram a crescer neste ano", disse Birman. Em 2016, a distribuição da Arezzo para esse canal de venda caiu 0,5%, para R$ 303,7 milhões. O faturamento total da companhia avançou 8,3%, para R$ 1,55 bilhão.

Fonte: Valor Econômico