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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 11 de julho de 2023 às 10:32


Sistema que recompensa consumidor com parte do valor gasto de volta já movimentou R$ 10 bilhões no paíse tendências é se diversificar.

O cashback conquistou o coração dos brasileiros e é por isso que cada vez mais empresas apostam na estratégia para fidelizar seus clientes. Dados do Sebrae mostram que quase 6,5 milhões de empresas já oferecem o programa. Só em 2021, o cashback movimentou R$ 10 bilhões no país, segundo um levantamento do Cuponomia.

Até o Governo Federal estuda um modelo de devolução de impostos para pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). A tradução da palavra cashback resume a dinâmica da estratégia: “dinheiro de volta”.

O modelo, criado nos Estados Unidos na década de 1980 em uma operadora de cartão de crédito, se popularizou no Brasil há menos de 10 anos. Na prática, funciona assim: ao fazer uma compra, você recebe de volta uma parte do valor gasto. Esse ‘bônus’ pode ser usado em outras compras ou como desconto em uma transação.

A estratégia que movimenta pequenos e grandes negócios, bancos e varejistas também é uma forma de garantir clientes comprometidos com a marca por um longo período. “A modalidade é popular no Brasil pela facilidade na troca e recebimento do dinheiro de volta. Vale a pena o consumidor verificar as empresas que verdadeiramente se comprometem a recompensar o valor. A prática realmente tem muito para continuar em crescimento”, comenta Aluísio Diniz Cirino, CEO da Lecupon.


Recompensa no bolso e no caixa

O percentual dado como recompensa pela compra varia de empresa para empresa e, neste sentido, o cenário é bastante amplo e criativo. Programas de milhas e de pontos são exemplos de modalidades que apostam no cashback. Nestes casos, o consumidor acumula pontos que são revertidos em benefícios futuros.

Já o cashback oferecido por bancos também permite solicitar um cartão de crédito que tenha o programa incluído para aproveitar os benefícios das compras, inclusive no formato de investback – em que parte do valor gasto é reinvestido em uma conta à parte com rendimento incluso. É possível receber cashback ao fazer compras no débito, pagar contas ou comprar em uma loja on-line.

Outra maneira de recompensa é o uso de selos e de cartelas, bastante usado por marcas e supermercados, além de nos pequenos varejistas. Basta juntar certa quantidade de selos e buscar o “prêmio”. Em média, a devolução pode chegar até 5% do valor das compras, mas, em algumas ocasiões de grande movimento no comércio, as oportunidades se agigantam.


Quem lucra com o cashback?

Primeiro, os consumidores, que têm em mãos mais uma ferramenta de benefício e que pode se tornar um critério de decisão entre um produto e outro. E a concorrência gerada por quem procura a modalidade de cashback para se diferenciar é um bom estímulo aos negócios.

Vale destacar que o cashback não é como um cupom, que é aplicado diretamente em forma de desconto sobre o serviço ou produto. Na estratégia, é preciso dar o primeiro passo – ou seja, comprar – e receber a “recompensa” na próxima negociação.

“As vantagens de usar este modelo não se limitam apenas ao usuário final. Empresas parceiras que escolhem o formato também são contempladas. Além disso, existe uma rede credenciada bem extensa para oferecer o benefício”, destaca Cirino.

A Lecupon, por exemplo, vem ampliando seu modelo de negócio, e desenvolveu um formato que permite às empresas criarem seus próprios clubes com cupons de vantagens, acessos vip e uma gama ampla de possibilidades para conquistar o consumidor. Apenas em 2022, a empresa cresceu 150% e distribuiu R$ 3 milhões aos usuários do aplicativo. Até a subseção OAB mineira economizou R$ 2,5 milhões em 2022 com a criação de seu próprio clube de vantagens tendo o cashback como protagonista.

“As empresas entenderam que, para se diferenciarem no mercado e premiarem aqueles clientes mais fidelizados, o cashback é uma ótima ferramenta, pois, além de não ‘forçar’ um benefício que não possa ser do interesse do cliente, permite uma liberdade maior na escolha de como usar o benefício”.

Fonte: Consumidor Moderno
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 11 de julho de 2023 às 10:25


Pesquisa da ACSP também revela que 40% das empresas acreditam estarem em melhores condições neste ano do que em 2022.

Empreendedores apontam a falta de mão de obra qualificada, a expectativa de investimento e a baixa oferta de crédito como os pontos que impactam diretamente nos seus negócios, de acordo com pesquisa feita com associados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Por outro lado, as empresas destacaram a importância do e-commerce e do marketing como ferramentas de venda importantes.

De acordo com o levantamento, realizado com 807 associados da ACSP, 30,7% dos associados mencionaram a carga tributária e o excesso de impostos como uma dificuldade para o avanço de seus negócios. Já 26,6% dos entrevistados destacaram a pouca oferta de mão de obra qualificada, sendo que 18,8% falaram sobre a dificuldade em aumentar suas vendas e 16,1% ponderaram sobre a necessidade do capital de giro.

O e-commerce foi citado como importante por 76,3% das empresas. Já o marketing e a divulgação são considerados relevantes por 87,8%, ou seja, a grande maioria dos entrevistados.

Além disso, 84,1% consideram fundamental a gestão de pessoas; 92,8% têm a gestão financeira como indispensável e, para 66,3% a área jurídica da empresa é fundamental. Por fim, 80,9% acham importante a inovação e 82,6% a oferta de cursos para qualificação profissional.


Expectativas para os próximos meses

Em relação à situação de seus negócios, comparado com o mesmo período do ano passado, 40% das empresas avaliaram estarem em condições melhores neste, enquanto que 36,4% afirmam a percepção de estabilidade, sendo que 21,7% avaliaram uma piora dos negócios. Prevalece, portanto, a percepção positiva sobre a situação atual.

Positiva é também a expectativa em relação à situação do negócio nos próximos 6 meses. Na avaliação de 65,8% dos entrevistados, a expectativa é de melhora, porém, 23,5% acredita em um cenário estável, e 7,6% temem uma piora. Ou seja, levando em consideração esse resultado e o anterior, é possível concluir que a confiança das empresas associadas à entidade vem crescendo.

Apesar dos resultados anteriores, a expectativa quanto ao quadro de funcionários não reflete essa maior confiança. A maioria, 56,8%, manifestou intenção de manter o quadro como está, enquanto que 34,2% têm a intenção de contratar, e 6,2% de reduzir o quadro.

A expectativa de investimento para os próximos 6 meses está alinhada a um cenário futuro mais otimista, uma vez que 58,5% das empresas desejam investir, enquanto que 39,9% não pretendem fazer alterações.

Fonte: Mercado & Consumo