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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de abril de 2025 às 16:22


A Rcell, uma das principais distribuidoras de tecnologia do país, divulgou uma pesquisa inédita com apoio da ASUS para mapear as estratégias do varejo para o Dia das Mães de 2025. O levantamento, que ouviu lojistas de todos os estados brasileiros, revela otimismo generalizado em relação ao desempenho da data, considerada uma das mais relevantes do calendário comercial.

Segundo o estudo, 85,7% dos varejistas projetam faturamento acima de R$ 1 milhão, com tíquete médio elevado: 79,2% acreditam que o valor médio por compra será superior a R$ 450. A expectativa de crescimento é sustentada pela retomada da confiança do consumidor, pela força do e-commerce e por estratégias promocionais mais personalizadas.

“O Dia das Mães é uma das datas mais estratégicas para o varejo brasileiro. Com planejamento e ações bem estruturadas, os lojistas têm a chance de potencializar os resultados e fortalecer seus negócios”, afirma Alexandre Della Volpe, diretor de Marketing da Rcell.

Os líderes de intenção de compra

Entre os itens mais procurados, produtos domésticos como air fryers, máquinas de lavar e liquidificadores aparecem no topo da lista (50%). Presentes práticos, como panelas elétricas e cafeteiras, respondem por 25%, enquanto artigos de luxo (perfumes, joias e smartphones) representam 20,8% das preferências. Presentes personalizados ocupam 4,2% da demanda.

Geração Millennial presenteia

O levantamento mostra que 58,3% do público consumidor será composto por Millennials (26 a 41 anos), enquanto a Geração X representa 37,5%. O parcelamento segue como fator decisivo: 79,2% dos lojistas afirmam que essa condição influencia diretamente na conversão de vendas.

Quanto ao comportamento de compra, 37,5% dos entrevistados não esperam grandes mudanças em relação a 2024. No entanto, 33,3% apostam na retomada das lojas físicas, enquanto 29,2% enxergam crescimento do comércio digital.

Quais estratégias adotar?

Para atrair consumidores, descontos progressivos e packs promocionais estão entre as principais estratégias adotadas (41,7% cada). Outros formatos incluem brindes, sorteios e cashback. Apesar disso, 20,8% dos lojistas não planejam ações promocionais específicas para a data.

Em relação aos canais de comunicação, o atendimento presencial segue na frente (25%), seguido por Instagram (22,6%), e-commerce (17,6%), WhatsApp (15,5%), Facebook (13,5%) e TikTok (6,4%).

Pós-venda ganha destaque na fidelização

Além da venda em si, o estudo mostra que as empresas também se preparam para fortalecer o relacionamento com o cliente. O suporte pós-vendaé a principal estratégia de fidelização, adotado por 66,7% dos varejistas.

Programas de fidelidade e comunidades com descontos exclusivos aparecem com menor adesão, mas revelam um movimento crescente de atenção ao cliente no pós-compra.

Para Della Volpe, os dados ajudam o varejo a entender como responder às demandas do mercado em uma data decisiva. “O Dia das Mães é uma oportunidade estratégica, e compreender o comportamento do consumidor pode fazer toda a diferença no desempenho do setor”.

Fonte: Ecommerce Brasil
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 22 de abril de 2025 às 16:21


Famílias elevaram as compras de veículos automotores antes das tarifas, embora as preocupações com as perspectivas econômicas estejam afetando os gastos discricionários.

As vendas no varejo dos Estados Unidos aumentaram em março, uma vez que as famílias elevaram as compras de veículos automotores antes das tarifas, embora as preocupações com as perspectivas econômicas estejam afetando os gastos discricionários.

As vendas no varejo aumentaram 1,4% no mês passado, após uma alta não revisada de 0,2% em fevereiro, informou o Departamento de Comércio nesta quarta-feira (16). Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são principalmente de bens e não são ajustadas pela inflação, subiriam 1,3%.

As tarifas globais de 25% do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre carros e caminhões entraram em vigor no início de abril, com analistas do setor e fabricantes alertando que as tarifas aumentarão significativamente os preços dos veículos motorizados.

Os fabricantes de veículos relataram um grande salto nas vendas de automóveis em março, atribuído por alguns a uma corrida dos compradores “para tentar vencer as tarifas”.

Os consumidores também estão estocando outros produtos importados. Dados de cartões de crédito e débito sugerem que os gastos continuam a ser impulsionados por famílias de alta renda, com dificuldades para os consumidores de baixa renda.

Há menos gastos discricionários, que são principalmente em serviços, o principal motor da economia.

Com a venda do mercado de ações à medida que as tarifas de importação alimentam os temores de inflação e estagnação do crescimento econômico ou até mesmo de uma recessão, há preocupações de que as famílias de alta renda possam começar a se retrair se os valores de suas carteiras de investimento continuarem a diminuir.

A confiança do consumidor está próxima de mínimas de três anos, sendo que as expectativas de inflação para 12 meses são as mais altas desde 1981.

As demissões de funcionários públicos como parte de uma campanha sem precedentes do governo Trump para reduzir o tamanho do governo federal também estão pesando sobre a confiança e podem ser um possível obstáculo aos gastos.

As vendas no varejo, excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, aumentaram 0,4% em março, depois de um avanço revisado para cima de 1,3% em fevereiro.

Esse núcleo de vendas no varejo é o que mais se aproxima do componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto. Economistas previam que essa medida aumentaria 0,6%, depois de um salto de 1,0% relatado anteriormente em fevereiro.

Fonte: CNN Brasil