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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 13 de junho de 2023 às 09:35


Calculadora de Previsão de Vendas é capaz de mensurar o potencial do ponto proporcionando mais segurança na decisão.

No momento de empreender, nem sempre é fácil mapear todas as diretrizes e muitos empreendedores não conseguem nem mesmo projetar a receita que poderão obter com a nova empreitada. Sobram dúvidas exatamente no momento em que deveria haver mais certeza para a tomada de decisão do ponto. Pensando nisso a Geofusion, um hub de soluções para inteligência geográfica, resolveu auxiliar o mercado lançando a Calculadora de Previsão de Vendas. A ferramenta promete ser uma grande aliada dos tomadores de decisão que desejam analisar o potencial e a viabilidade de abertura de novas lojas.

O processo é feito de maneira personalizada para atender aos objetivos de negócio de cada cliente. A partir de uma análise detalhada e minuciosa de uma equipe de cientistas de dados e consultores especialistas em location intelligence, são extraídas informações para construir modelos de previsão de vendas personalizados. Após a validação dos modelos pelo cliente, no dia a dia, a ferramenta é capaz de mensurar, em poucos segundos, o potencial do ponto e calcular a previsão de venda, em reais, proporcionando mais segurança na escolha do melhor ponto.

“A Calculadora é a junção de vários motores de inteligência geográfica baseados em diversas variáveis de mercado para proporcionar às redes de varejo e serviço segurança, agilidade e padronização nas avaliações de mercado e escolha de novos locais para a expansão. É uma ferramenta-chave no apoio à tomada de decisão e direcionamento dos esforços de trabalho dos times de expansão, inteligência de mercado, e outros envolvidos no processo de abertura de novas unidades”, explica Thais Calil, Gerente de Produto da Geofusion.

Utilizando uma metodologia própria e personalizada para cada cliente, a Calculadora de Previsão de Vendas é capaz de analisar diversos fatores, como eventos que podem gerar impactos no negócio, sejam eles positivos ou negativos. Também leva em consideração o posicionamento dos concorrentes, canibalização de lojas da mesma rede, áreas de influência, perfil dos consumidores, potencial de consumo da região, características da população, renda das famílias que vivem no entorno, circulação de pessoas pela região, entre outras análises. Por se tratar de machine learning, com a atualização frequente dos dados da Geofusion e do cliente, as previsões ganham ainda mais assertividade com o tempo.

“Cada ponto, de acordo com a sua característica, tem uma vocação. E sendo abastecidos corretamente pelo cliente com os dados necessários, cruzando com os nossos, conseguimos fazer uma previsão. Temos um score que vai de 1 a 100. Quanto mais perto do 100, melhor o potencial daquele ponto”, revela Thais.

Com as previsões da Calculadora, há mais segurança para a tomada de decisões, como tamanho da loja, número de funcionários, definição das metas de vendas, precificação e mix adequado e investimento em ações de marketing. Ao fazer uma previsão de vendas bem fundamentada, o empreendedor pode ter mais confiança na sustentabilidade e no sucesso a longo prazo da nova unidade.

“A Geofusion está muito focada em seguir trabalhando e se aprofundando em machine learning, com o objetivo de aprender cada vez mais com os dados e conseguir ser ainda mais assertiva nas suas previsões”, finaliza Thais.

Fonte:
Mercado & Consumo
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 13 de junho de 2023 às 09:31


No contexto do crescente número de importações realizadas por pessoas físicas nas plataformas de e-commerce, como Shein, Shopee e Aliexpress, empresas asiáticas que se destacam no varejo digital, surge a discussão sobre a isenção de impostos para essas transações. Enquanto a ausência de tributação nesses pedidos pode prejudicar a economia nacional, alegam os críticos, que levantam a necessidade de estabelecer uma paridade de impostos em relação ao mercado interno, por outro lado, consumidores já acostumados com isenção de imposto de importação para pedidos de até US$ 50 (cerca de R$ 250,00) se sentem prejudicados com a possibilidade de mudanças.

Afinal, a imposição de taxas sobre produtos comprados no exterior pela internet afeta diretamente os custos finais, que podem ser repassados aos consumidores.

Legislação vigente e suas limitações

De acordo com a legislação vigente, quando um indivíduo adquire um produto acima do limite de isenção, atualmente fixado em US$ 50 incluindo frete e seguro, e não declara o item, está cometendo o crime de descaminho, prejudicando a indústria nacional e obtendo uma vantagem indevida.

Outra prática considerada desleal é a revenda desses produtos. Quando uma pessoa física importa produtos no limite da isenção para revendê-los, por exemplo, paga menos impostos do que um varejista comum que siga as regras de importação e pague o imposto de importação -o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)- e outros possíveis encargos.


Desequilíbrio na concorrência

O problema é que a isenção de impostos para compras online realizadas por pessoas físicas gera um desequilíbrio na concorrência com a indústria nacional. Os produtos importados, muitas vezes com preços mais baixos devido à ausência de tributação, acabam competindo de forma desleal com os produtos fabricados no Brasil, alegam os varejistas.

Os críticos à medida alegam que ela pode levar ao fechamento de empresas, perda de empregos e redução da arrecadação de impostos. Além disso, a falta de tributação adequada para as importações pessoais compromete o desenvolvimento do mercado interno. Com a redução da demanda por produtos comprados em nacionais, as empresas brasileiras podem enfrentar dificuldades para se manterem competitivas e investirem em inovação e tecnologia, prejudicando o crescimento econômico do país a longo prazo.


A necessidade de equidade tributária

Diante dessa situação, muitos especialistas defendem a necessidade de estabelecer uma equidade tributária, garantindo que tanto as empresas de e-commerce quanto os consumidores individuais sejam tributados de forma justa. Isso significa que as compras realizadas por pessoas físicas em plataformas estrangeiras deveriam ser submetidas às mesmas taxas e impostos aplicados às empresas que importam produtos para o Brasil.

Essa medida serviria para ajudar a equilibrar a competição no mercado, estimular a produção nacional e aumentar a arrecadação de impostos. Além disso, poderia servir para promover um ambiente de negócios mais justo, evitando a concorrência desleal e incentivando o crescimento econômico.


Governo volta atrás e Shein anuncia investimento

Como a decisão acabar com a isenção do imposto de remessas internacionais de pessoas físicas no valor de até US$ 50 (R$ 250) causou muitos protestos entre os consumidores brasileiros, o governo federal acabou voltando atrás na decisão. Agora, está fazendo plano de adequação destes sites que está sendo negociado com o Ministério da Fazenda e representantes do varejo brasileiro.

A plataforma de varejo de moda Shein, por exemplo, se comprometeu a fazer um investimento de R$ 750 milhões no Brasil. Além disso, a empresa comprometeu-se a produzir 85% de seu portfólio em parceria com fabricantes locais. Essa iniciativa promete impulsionar a economia e gerar até 100 mil empregos nos próximos três anos. A Coteminas, do grupo Springs Global, será um dos principais parceiros da Shein nesse empreendimento, expandindo sua base de fornecedores e estabelecendo contratos de exportação.


Reações dos varejistas

Embora existam perspectivas mistas em relação ao impacto dos investimentos da Shein nos varejistas de moda brasileiros, o compromisso da empresa com a produção local indica um passo. Aparentemente, a empresa está em direção ao reconhecimento de que seu modelo de concorrência atual é insustentável.

Os varejistas locais enfrentarão desafios ao equilibrar os benefícios e riscos das mudanças na indústria. Entre eles a necessidade de investir em parcerias com fornecedores, adotar rapidamente o comércio eletrônico e gerenciar a lucratividade em meio à crescente concorrência e a pressão de preços. Essas transformações podem exigir que os principais players da moda reavaliem suas estratégias de cadeia de suprimentos para se manterem competitivos em um ambiente em constante evolução.


Equilibrando interesses para uma economia saudável

A discussão sobre a isenção de impostos para compras online e os impactos na economia nacional é complexa e envolve diversos interesses. É fundamental buscar um equilíbrio entre facilitar o acesso dos consumidores a produtos importados e garantir a justiça tributária e o desenvolvimento da indústria nacional. Nesse sentido, é importante que o governo brasileiro avalie as atuais regras e legislação relacionadas às importações pessoais. Assim, ele pode promover medidas que estimulem a competitividade do mercado interno, sem deixar de considerar os interesses dos consumidores. O objetivo deve ser alcançar uma equidade tributária que beneficie tanto a economia do país quanto os consumidores. Está é a melhor maneira de promover um ambiente de negócios saudável.

Fonte: Consumidor Moderno