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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 13 de junho de 2023 às 09:26


Pesquisas em redes sociais ou buscadores: qual é mais popular? Depende da idade e do assunto, mostra relatório.
Mais da metade das pessoas usam tanto sites de busca quanto redes sociais para fazer pesquisas, mas o uso de redes é mais popular entre mais jovens. A conclusão é de um levantamento pelo pelo Capterra, que indica que 58% das pessoas fazem buscas em  redes sociais e plataformas de pesquisa. Por enquanto, os buscadores são mais populares; 35% das pessoas usam apenas eles – enquanto apenas 7% limitam-se às pesquisas em redes sociais.


Geração influencia busca

A idade é uma das principais influências quando se pensa em diferenças de busca. A Geração X e baby boomers são quem mais usam buscadores: 46% e 38% preferem, respectivamente, se ater a este método. Mas 49% e 53% usam tanto redes sociais quanto buscadores.

A geração que mais pesquisa somente em redes sociais é a Geração Z, pessoas nascidas a partir de 1996: 10% dessa faixa etária não usa nenhum outro método. Na sequência, porém, as redes são mais populares entre os baby boomers – 9% deles usam apenas este tipo de busca. A Geração Z é quem faz menos buscas dessa forma, apenas 5%.

Um dado curioso é que o tipo de conteúdo influencia bastante onde as pessoas procurarão as informações. Fofocas de famosos e tutoriais são mais populares nas redes sociais (38% e 37%), e perdem força nos motores de busca (11% e 15%). O caso se inverte no caso de pesquisa de games (25% preferem plataformas de busca, e 16% se informam pelas redes sociais), assim como quando se trata de educação (42% e 8%, respectivamente).


As redes favoritas

A plataforma de busca preferida dos entrevistados é o Google. A empresa é o método de pesquisa mais usado por 98% dos entrevistados.

Já nas redes, há mais distribuição e uniformidade. O YouTube é o favorito, usado por 91% dos entrevistados. O Instagram não está tão atrás, com 79%, e o Facebook aparece com 64%. O queridinho dos jovens, no entanto, é o TikTok, mas usado para pesquisas por apenas 37% do geral, sem segmentação de idade.


Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de junho de 2023 às 10:16


As 23 varejistas sob cobertura apresentaram redução de 26% no lucro líquido em 2022, R$ 2,5 bilhões no total, enquanto houve queda de R$ 1 bilhão somente no primeiro trimestre desse ano.

 Os lucros das empresas do setor de varejo ainda devem ficar pressionados no curto prazo por conta dos juros elevados, deixando despesas financeiras e alavancagem de algumas companhias em patamares alarmantes, mas com perspectiva de alívio a partir do segundo trimestre, diz o BTG Pactual.


Os analistas Luiz Guanais e Gabriel Disselli escrevem que 23 empresas do setor sob sua cobertura apresentaram redução de 26% no lucro líquido em 2022, R$ 2,5 bilhões no total, enquanto que somente no primeiro trimestre desse ano já houve queda de R$ 1 bilhão.

“Olhando na nossa amostra, as conclusões diferem dependendo da companhia, segmento, profundidade da crise, o que é essencial para diferenciar empresas pequenas que são líquidas, mas queimam caixa consistentemente, de empresas discricionárias que estão sofrendo com pressões na demanda”.

O banco destaca que essas companhias vêm reforçando seus balanços desde a pandemia, deixando suas situações financeiras mais robustas do que em crises passadas. Essas companhias ainda podem descontar recebíveis para gerar liquidez no curto prazo, mas com o lado negativo do alto custo de capital envolvido.

Os analistas preferem manter uma exposição limitada a companhias com maior poder de precificação e momento operacional positivo, como Mercado Livre, SmartFit, Grupo Soma e Grupo Mateus, esperando o início do ciclo de corte nos juros para voltar a se posicionar com maior força no setor.

Fonte: Valor Econômico