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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 às 09:16


Colaboradores engajados e felizes geram mais resultados para as empresas; mas o employee experience bem-feito é um desafio.

Entre os melhores caminhos para escalar negócios está o investimento na gestão de pessoas. Ao focarem em estratégias de marketing e de CX, muitas empresas esquecem o importante fator para a melhora da performance: colaboradores felizes e engajados – características que trazem ótimos retornos.

Uma pesquisa da IBM mostra que as empresas mais avançadas em employee experience registram um retorno sobre os ativos quase três vezes maior do que as que possuem pouco investimento na área. Além disso, as vendas das organizações com funcionários mais satisfeitos são quase dobradas.

Porém, são muitos os desafios para alcançar tal patamar. Guilherme Müller Saboia, CEO da Robbyson, explica que tudo começa na própria gestão. “As pessoas são únicas e diversas. Cada uma tem um jeito, uma forma de se sentir engajada, pertencente, de absorver conteúdo e de se sentir ouvida. E percebemos que ainda existe um pensamento de padronizar, de igualar e enxergar apenas o todo. A verdade é que precisamos enxergar cada um na sua especificidade, usando a diversidade como força motriz para a criatividade”.

Soma-se a isso as mudanças causadas pela pandemia, que impactaram não só os modelos de trabalho, mas também o comportamento das pessoas. De acordo com a Mckinsey, as empresas estão enfrentando um êxodo de funcionários exaustos, pensativos sobre o verdadeiro significado do trabalho e em busca de confiança, coletividade e propósito. Esse é o momento ideal para olhar para o employee experience e tornar a empresa preparada para o mercado.

Nesse sentido, Saboia incita: “Não somos mais os mesmos, nem o mercado, nem os consumidores, nem a forma como trabalhamos, então por que manter os velhos hábitos de gestão? Já está mais do que na hora de diminuirmos a burocracia e aumentarmos a colaboração e a meritocracia”.


Tecnologia para uma gestão de pessoas eficiente

Para que tudo isso seja possível, os líderes precisam ter a capacidade de olhar para cada colaborador individualmente, fazendo com que ele se sinta parte do projeto e, consequentemente, se engaje com os valores e objetivos da empresa. A forma mais eficiente para isso é a adoção de uma plataforma inteligente de gestão de pessoas, como a da Robbyson.

“A tecnologia é o meio pelo qual conseguimos entregar empresas mais produtivas com pessoas mais realizadas. Com toda a inteligência artificial que temos, além de machine learning e segurança, conseguimos trazer personalização e rapidez. A ferramenta é capaz de gerar comunicação de forma objetiva e fazer com que todos entrem no jogo, sabendo para onde estão indo. A tecnologia é uma ponte para que possamos otimizar o trabalho de gestores e colaboradores”, explica Saboia.

Na prática, os colaboradores passam a ter acesso diário a uma plataforma que pergunta como eles estão se sentindo, mostra os resultados dos trabalhos realizados e os próximos desafios, tornando possível a autogestão. Todos os dados também são disponibilizados para o gestor, que passa a ter uma clareza maior para treinar, capacitar e engajar a equipe de acordo com as metas estabelecidas.

“Isso traz grande diferença para o gestor, às vezes ele está focado em deixar a equipe mais produtiva, levar palestras de otimização do trabalho, mas o que ela precisa mesmo é de um auxílio sobre saúde mental. E a ferramenta ajuda a enxergar isso de forma clara. Outro ponto é que se sentir reconhecido e enxergado pelo que é, não tem preço, a meritocracia é um importante pilar”, diz Guilherme Saboia.


Estratégia como diferencial

Porém, a tecnologia por si só não é a solução definitiva para o desafio da gestão de pessoas, é preciso, em paralelo, possuir estratégias e indicadores bem definidos. Além de uma cultura voltada para o employee experience, suporte inteligente de BI e um plano de negócios sólido.

Exemplo disso é o Grupo Elo, um grupo de serviços de relacionamento que tem como principal foco o contact center e entendeu onde era preciso investir no dia a dia. Em pouco tempo, os colaboradores que mais acessaram a plataforma de gestão inteligente tornaram-se 24% mais produtivos e venderam 56% a mais. A evolução na rechamada ficou em 93% e no tempo médio de atendimento em 11%.
Nesse sentido, fazer uma avaliação honesta das necessidades dos funcionários e ter dados para entender o cenário faz com que a empresa se torne mais assertiva e, junto às estratégias de marketing e CX, mais lucrativa.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 às 09:13


Conheça três motivos do sucesso do modelo que deve crescer 11% ao ano até 2027.

Nos últimos anos, o setor varejista tem percebido que, cada vez mais, os consumidores buscam praticidade e comodidade e um modelo de negócio tem chamado a atenção: o autoatendimento.

De acordo com a pesquisa ‘Self-Checkout System Market Report’, efetuada pela Global Market Insight, este segmento deve registrar um crescimento de 11% ao ano até 2027, quando alcançará o valor de US$ 6,5 bilhões.

Neste cenário, Eduardo Córdova, CEO do market4u, rede de minimercados autônomos que opera por meio do conceito de honest market, ressalta três motivos pelos quais o autoatendimento está apenas começando a ganhar espaço no Brasil.

“Embora o modelo de negócio já seja muito comum no estrangeiro, o mercado brasileiro ainda está compreendendo e se afeiçoando aos benefícios que o setor proporciona, inclusive, o autoatendimento tem despertado a atenção de grandes varejistas do segmento tradicional".


1. Disponibilidade
Entre as principais vantagens do autoatendimento, que estão caindo no gosto dos consumidores, está a disponibilidade. “Esse modelo de negócio funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e isso possibilita que o cliente efetue compras ou usufrua de serviços no momento em que ele achar mais pertinente. Vai além da liberdade de escolha, alcança também a comodidade”, comenta Córdova.


2. Autonomia
Outro aspecto que tem feito muitos consumidores optarem pelo autoatendimento é a autonomia que ele proporciona, uma vez que tudo é feito digitalmente e não exige o auxílio de um atendente. Segundo o executivo, esse atributo é um dos preferidos dos idosos, que se sentem mais independentes. “Na nossa rede, por exemplo, o público 60+ é o que apresenta maior recorrência de compra e ticket acima da média”, revela.

3. Baixo custo operacional
A lista de benefícios não para por aí. De acordo com Córdova, as vantagens do modelo de negócio contemplam também os empreendedores que investem no segmento. “Essa modalidade dispensa a necessidade de funcionários, o que diminui o número de pessoas envolvidas nas operações e, por consequência, reduz os gastos do empreendedor”.

O especialista considera, ainda, que o mercado de autoatendimento é promissor e seguirá na lista de tendências do varejo brasileiro. “É um modelo de negócio sólido, sem promessas impossíveis e que conta com muita tecnologia embarcada, por isso, acredito que ainda veremos grande desenvolvimento do setor nos próximos anos”.

Fonte: Mercado & Consumo