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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 11 de abril de 2023 às 11:22


O estudo Mapa da Criatividade traz dados e insights sobre a Geração Z. Conheça mais sobre o comportamento do nativo digital.

O que inspira os jovens da Geração Z, vistos como “donos da narrativa”? Essa questão inspirou o departamento de Consumer Marketing Insights (CMI) da Faber-Castell Brasil a realizar a pesquisa intitulada de “Mapa da Criatividade”. O estudo, feito a partir de painel da MindMiners, investigou a relação das gerações com a criatividade e trouxe insights curiosos.

Naturalmente, a pesquisa está alinhada a outras iniciativas da empresa, que já se consolidou no mercado há muitos anos. “São décadas desenvolvendo uma relação de troca com o nosso público, o que torna, hoje, a marca líder no setor de papelaria”, comenta Flávia Giordano, diretora de marketing da Faber-Castell. “Os consumidores fiéis da marca seguem presentes ano após ano, prestigiando nossos produtos e aguardando os lançamentos”.

Em 2022, a Faber-Castell lançou alguns produtos focados justamente na Geração Z que, apesar de ser nativa digital, tem grande interesse por material de papelaria – especialmente aqueles que auxiliam na organização da rotinas e tornam o dia a dia mais alegre, a partir de técnicas de lettering e bullet journal.

“Pensando nesse público, desenvolvemos a Fine Pen Pop, canetas coloridas com ponta de 0,4 mm e ponteira metálica, que se destacam por seu design de corpo mais fino e visual decorado”, conta Flávia. “No mesmo ano, também com o intuito de nos aproximar deste público, marcarmos presença na CCXP, um dos maiores eventos de entretenimento e cultura pop do país, que recebe milhares de pessoas de todas as idades, em especial o público jovem”.


Confira a entrevista completa com a executiva e dados do Mapa da Criatividade:

CONSUMIDOR MODERNO – Os efeitos da pandemia – diminuição da renda, estresse e ansiedade – mudaram muito o comportamento dos consumidores da geração Z perante as marcas? Se sim, como?
FLÁVIA GIORDANO – Assim como todo o mercado, tivemos de nos adaptar a esse cenário, diversificando ainda mais nossa atuação, acompanhando as mudanças no comportamento dos consumidores. Investimos em campanhas e iniciativas para apoiar as famílias com atividades criativas em casa, com lives, tutoriais e cursos de desenho online. Em relação à geração Z, nos mostramos ainda mais ativos nas plataformas digitais, já que mais tempo dentro de casa significava mais tempo utilizando o celular. Intensificamos nossa presença nas redes sociais, desenvolvemos um canal de conversa com esse público, criamos um perfil no TikTok e, hoje, realizamos lançamentos anuais de produtos voltados exclusivamente para este público.


CM – O jovem da Geração Z quer se diferenciar dos outros, não deseja fazer parte de uma massa. Mostra isso nas redes sociais e no momento de consumir, buscando produtos autênticos. Nesse sentido, a forma de pensar o produto ou serviço precisou ser transformada?
FG – Com certeza. Em 2022, realizamos o Mapa da Criatividade, uma pesquisa para conhecer a relação dos brasileiros com essa habilidade e tivemos algumas descobertas interessantes. Uma delas está ligada diretamente com a geração dos nativos digitais: as redes sociais são a maior fonte para a criatividade dos brasileiros: 45% das pessoas buscam inspiração em canais como Instagram, Pinterest, Youtube e Facebook; na sequência, filmes, séries e peças de teatro (34%) e músicas (32%) aparecem no top 3. Isso só comprova que a Faber-Castell é uma empresa que está sempre atenta às mudanças e tendências do mercado para entregar ao consumidor – de todas as idades – exatamente o que ele deseja.


Para a Geração Z…

* A criatividade é a 2ª habilidade mais importante para o futuro, perdendo apenas para a capacidade de aprender;
* 37% inspiram-se em músicos, cantores, atores, pintores, dançarinos etc;
* 31% valorizam o pensamento crítico;
* 35% consideram-se mais criativos à noite;
* 43% afirmam que se tornam mais criativos ao estudar; 36% dizem que a atividade que mais instiga a criatividade é tomar banho.


CM – Nossos estudos também revelam que há um potencial de mercado, com isso, procuramos explorar e oferecer novos produtos, com novas funcionalidades que os atendam. Temos ampliado a oferta de produtos e criado ocasiões de uso para gerar desejo e interesse no target.
FG – A Geração Z é muito consciente e está sempre buscando aprender mais sobre temas como educação financeira, sustentabilidade e ativismo. É fundamental investir nesses temas e comunicá-los de forma efetiva? Como a empresa desenvolve iniciativas nesse sentido?
Sem dúvida. A estratégia das empresas para priorizar as causas passa pelo entendimento das principais necessidades de seus diferentes públicos, bem como pelo propósito da companhia. Felizmente, há décadas, a Faber-Castell persegue pilares como sustentabilidade, educação e criatividade promovendo transformações na companhia e em todo o ecossistema com os quais se relaciona. O público exige cada vez mais consistência das empresas, ou seja, a causa levantada deve estar visível em todas as atividades, não só para o público externo, mas principalmente para o público interno e por meio das políticas e processos da organização. Ao levantar uma bandeira, é importante que as marcas busquem atividades alinhadas tanto à proposta de valor da organização quanto ao propósito como companhia. Quanto mais genuínas e socialmente relevantes forem as causas, mais os consumidores estão comprometidos com elas.


Como as empresas podem se adaptar para dialogar “de igual para igual” com a geração nativa digital? Como acompanhar a tendência da geração que chegou para ser dona da narrativa?

O maior desafio aqui é estar presente onde este público está. Os gostos e preferências da geração Z mudam com uma velocidade altíssima e é necessário estar sempre preparado para entregar o que eles buscam, seja em produtos e/ou valores da marca. Hoje, a Faber-Castell mantém perfis em todas as redes sociais em que esse público se encontra, Tiktok, Twitter, Youtube, Instagram, e o mais importante, mantemos um time interno engajado nessas redes sociais que dialogam diariamente e diretamente com este público.

Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 11 de abril de 2023 às 11:17


Projeções para 2023 são positivas, mas taxas de juros elevadas devem impedir um crescimento mais substancial do consumo das famílias.

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) indica que a movimentação financeira real das pequenas e médias empresas (PMEs) do comércio registrou um avanço de 5,5% em 2022, quando comparado com 2021. O IODE funciona como um termômetro econômico das companhias com faturamento de até R$50 milhões anuais.

Segundo Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, as PMEs foram favorecidas em 2022 pelo controle da pandemia de Covid-19 e os consequentes efeitos moderados na economia, em comparação ao biênio 2020-2021. “Além disso, incentivos fiscais como a manutenção e ampliação do Auxílio Brasil foram determinantes na sustentação do consumo, em meio a um mercado de trabalho em recuperação e à trajetória de alta da taxa de juros para conter a inflação”.

No comércio, o crescimento foi puxado pelo avanço do setor varejista (+7,6%), enquanto o atacadista cresceu de forma mais modesta (+5,9%). Por outro lado, o segmento de ‘comércio e reparação de veículos’ encerrou o ano com retração (-6,7%).

No setor varejista, as categorias que tiveram melhor desempenho em 2022 foram:
Brinquedos e artigos recreativos
Tabacaria
Mercadorias em lojas de conveniência
Calçados
Produtos farmacêuticos (manipulação de fórmulas)
Mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios
Hortifrutigranjeiros
Artigos de cama, mesa e banho
Produtos farmacêuticos (sem manipulação de fórmulas)
Material elétrico

Para 2023, o IODE-PMEs prevê um cenário positivo para as pequenas e médias empresas do comércio - diante do avanço da massa de renda - mas considera que as taxas de juros elevadas devem impedir um crescimento no poder de compra das famílias, encarecendo a tomada de crédito, penalizando o consumo e os investimentos, com reflexos diretos sobre os negócios das PMEs.“É importante que a atual equipe econômica sinalize rapidamente ao mercado as novas regras para equilíbrio das contas públicas, evitando novos choques inflacionários e quedas da confiança dos consumidores e do empresariado na economia brasileira. Movimentos que teriam reflexos diretos sobre o consumo e, consequentemente, impactam negativamente a evolução das vendas no comércio.”


Sobre o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs)

Compreendendo a relevância das PMEs no desempenho econômico do nosso país, a Omie desenvolveu o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que acompanha as atividades econômicas das pequenas e médias empresas brasileiras. A pesquisa da scale-up Omie é um tipo de apuração inédita entre as empresas do segmento, atuando como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, além de oferecer uma análise segmentada setorialmente do mercado de PMEs no Brasil. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 115 mil clientes, cobrindo 692 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) – considerando filtros de representatividade estatística.

Os dados são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise, com o objetivo de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que se observe a evolução das movimentações financeiras em termos reais.

Fonte: Couro Moda