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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 24 de janeiro de 2023 às 13:40


A rede social de danças virais ocupou a posição que era do Facebook e viu o valor de sua marca chegar a US$ 65 bilhões.
TikTok saiu da 18ª posição no ranking de marcas mais valiosas do mundo para a 10ª posição em 2023.

O TikTok destronou o Facebook como a rede social de marca mais valiosa do mundo em 2023, segundo o ranking da consultoria Brand Finance. A marca da empresa de Mark Zuckerberg perdeu 42% de valor ao longo do ano passado, enquanto a marca da rede social da ByteDance viu o seu valor crescer 11,4%.

Neste ano, a marca TikTok está avaliada em US$ 65,69 bilhões (R$ 341,50 bilhões) ante US$ 58,98 bilhões (R$ 306,64 bilhões) no ano passado. Em 2022, a empresa já tinha sido classificada como “a marca que mais cresce no mundo” após registrar um avanço de 215% no valor da marca na passagem de 2021 para 2022.

Do 18º lugar no ranking de marcas mais valiosas do mundo da Brand Finance, o TikTok subiu para a 10ª posição neste ano. Segundo a consultoria, a ascensão do TikTok é uma prova de como o consumo de mídia está mudando.

“Com sua oferta de conteúdo facilmente digerível e divertido, a popularidade do aplicativo se espalhou pelo mundo, ele também atuou como uma saída criativa e forneceu uma maneira de as pessoas se conectarem durante a pandemia”.

Em contrapartida, o Facebook sofreu um golpe de US$ 42 bilhões no seu valor de marca. A empresa que figurava na 7ª posição do ranking no ano passado caiu para a 14%. O valor da sua marca diminuiu de US$ 101,2 bilhões (R$ 526,14 bilhões) para US$ 59 bilhões (R$ 306,74 bilhões) neste ano, um recuo de 41,7%.

Além de perder espaço entre as outras redes sociais, o Facebook também perdeu prioridade entre os produtos da sua empresa controladora, a Meta. Mark Zuckerberg segue visando fazer o metaverso crescer e se desenvolver. Para fazer contraponto com o TikTok, sua aposta tem sido o Instagram, não o Facebook.

Uma aposta que deu algum resultado, pelo menos em termos de valor de marca: o Instagram valorizou 41,5% ao longo de 2022 e passou da 47ª posição para 26ª neste ano, com sua marca avaliada em US$ 47,4 bilhões (R$ 246,43 bilhões).

A disparada foi grande, mas não superou a do LinkedIn. Embora seja a marca com menor valor dentre as demais, a empresa viu sua avaliação disparar 49% no ano passado, para US$ 15,5 bilhões (R$ 80,58 bilhões). Segundo a Brand Finance, ambas cresceram “devido à estratégia bem executada para comercializar seus serviços”.
Snapchat e Twitter desistiram de participar do ranking, segundo a consultoria.


Ranking do valor de marca das redes sociais:

1. TikTok
País: EUA
Valor da marca: US$ 65,7 bilhões
Posição no ranking mundial: 10ª
Comparação com 2022: +11,4%

2. Facebook
País: EUA
Valor da marca: US$ 59,0 bilhões
Posição no ranking mundial: 14ª
Comparação com 2022: –41,7%

3. WeChat
País: China
Valor da marca: US$ 50,2 bilhões
Posição no ranking mundial: 20ª
Comparação com 2022: –19%

4. Instagram
País: EUA
Valor da marca: US$ 47,4 bilhões
Posição no ranking mundial: 26ª
Comparação com 2022: +42%

5. LinkedIn
País: EUA
Valor da marca: US$ 15,5 bilhões
Posição no ranking mundial: 130ª
Comparação com 2022: +49%

Fonte: Forbes
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 11:10


A Lojas Renner (LREN3) está em negociações preliminares para comprar a C&A (CEAB3) no Brasil.
As duas empresas ainda não se manifestaram oficialmente sobre o negócio entre Renner e C&A na Comissão de Valores Mobiliários.
A Renner vale R$ 20 bi na Bolsa, enquanto a C&A tem valor de mercado em torno de R$ 750 mi, conforme indicam os dados do Status Invest:

A Renner conta com 663 lojas em seu portfólio, enquanto a C&A dispõe de 331.
Em 2020, surgiram rumores de venda da C&A no mercado. A família Brenninkmeijer, que detém as operações da C&A (CEAB3), estaria estudando a venda de sua participação nas operações da varejista no Brasil. A ideia do grupo de investidores seria focar os negócios na Europa, informava em outubro daquele ano o Valor Econômico. 

A família detentora do controle da C&A tinha se desfeito naquela época das operações da varejista de moda na China e no México. Os Brenninkmeijer possuem 65% da empresa no Brasil, e afirmaram a fundos estrangeiros de private equity que poderiam analisar propostas pelo ativo no País. A C&A foi listada na bolsa brasileira no final de 2019.

A publicação do jornal afirmava, ainda, que a companhia estaria atrás, já naquela época, de soluções para o negócio no Brasil – o que vinha ocorrendo desde 2014. O objetivo da empresa seria focar em países mais rentáveis, na Europa, como a Alemanha. Dos 18 países de atuação da C&A, mais da metade estão localizados no continente europeu.

Segundo fontes consultadas pelo jornal, a possível venda das operações da C&A no Brasil não seria surpresa. A empresa, apesar de não ter formalizado a venda de ativos no País, estaria consultando fundos e grupos estratégicos nos bastidores.


Renner: lucro no 3T22 aumentou 50%

No terceiro trimestre, a Lojas Renner (LREN3) teve um lucro líquido de R$ 257,9 milhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a varejista de moda registrou um resultado 50,0% melhor.
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 809,9 milhões. Isso representa um crescimento de 272,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado da Lojas Renner (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 459,5 milhões entre julho e agosto deste ano. A cifra ficou 5% maior na base anual. No relatório de resultados da Lojas Renner, a empresa explica que a alta anual no Ebitda total ajustado aconteceu com a melhora no segmento de varejo.
O BB Investimentos entende que o cenário vivenciado pelo setor de varejo de vestuário no 3T22 foi mais adverso do que projetavam, o que implicou em maiores desafios à Lojas Renner e em um resultado menos “empolgante”.

Entretanto, observaram um incremento de vendas da Lojas Renner, diante da normalização das atividades nos últimos 12 meses após as circunstâncias enfrentadas na pandemia de Covid-19 em 2021.

Assim, a companhia deve seguir no radar dos investidores, salienta o banco de investimentos. Seu bom histórico de execução se destaca entre seus pares no setor combinado com a sua exposição a um setor varejista mais sensível à renda do que ao crédito, menos afetado pela oscilação das taxas de juros.


C&A reverteu lucro e registrou prejuízo de R$ 61,4 milhões no 3T22

A C&A (CEAB3) reportou prejuízo líquido de R$ 61,4 milhões no 3T22, revertendo o lucro de R$ 243,9 milhões apurado no terceiro trimestre de 2021.
A companhia lembra, porém, que um ano atrás houve o reconhecimento de um crédito fiscal relevante (no valor de R$ 298 milhões) que resultou no lucro reportado. Se fosse excluído o efeito não recorrente, o resultado do terceiro trimestre da C&A do ano passado teria sido um prejuízo de R$ 54,2 milhões.

O Ebitda Ajustado foi de R$ 139 milhões, 61% maior do que um ano atrás. Enquanto a receita líquida foi de R$ 1,4 bilhão, com alta de 5,1%.

A margem Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada foi de 9,9% entre julho e setembro, representando alta de 3,4 p.p. em comparação com o mesmo período de 2021. O EBITDA ajustado (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) reportado foi R$ 139,7 milhões no neste trimestre, alta de 60,9% em relação ao 3T21. A alavancagem financeira ficou em 3,2 vezes em setembro/22.

O lucro bruto da C&A foi 15,8% maior na comparação entre trimestres, somando R$ 693,8 milhões. A margem bruta foi de 49,3% no 3T22 registrando alta de 4,6 p.p. frente a margem do mesmo período de 2021.

“Os resultados da C&A no terceiro trimestre continuam a mostrar o progresso da companhia em suas operações e sua competitividade em um ambiente macroeconômico incerto, com inflação pressionando despesas e poder de compra do consumidor”, avalia a gestão da companhia.


Goldman Sachs: ponto de entrada atrativo

Na terça (10), o Goldman Sachs reforçou a recomendação positiva do papel e apontou um potencial de valorização de 64,8% nos próximos doze meses, em relação ao preço do dia anterior ao fechamento do relatório.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da varejista de roupa e acessórios caíram 14,35%.

Porém, os analistas do Goldman Sachs enxergam esse momento como um ponto de entrada atrativo para os investidores. “Reconhecemos que as revisões consecutivas para baixo dos lucros prejudicaram a confiança do investidor, mas esperamos que as revisões dos lucros se estabilizem a partir daqui”, destacaram os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

Segundo os especialistas, as últimas quedas nas ações das Lojas Renner foram causadas por um ajuste das expectativas dos investidores para as vendas de curto prazo e os números dos serviços financeiros da companhia, tendo em vista o cenário macroeconômico de desaceleração.

“Continuamos a ver espaço para mais ganhos de participação devido ao avanço das Lojas Renner em cidades menores e crescimento online à frente de seus pares, especialmente em um momento em que concorrentes menores apresentam um balanço mais frágil”, destacaram os especialistas ao reafirmarem a recomendação de compra.

Os papéis das Lojas Renner fecharam em baixa de 5%, ao preço de R$ 20,14, na sexta (13), segundo o mapeamento do Status Invest. Para os próximos doze meses, o Goldman Sachs, porém, trabalha com o preço-alvo desses ativos em R$ 33. Já as ações da C&A terminaram a sessão de sexta em queda de R$ 4,71, cotadas a R$ 2,43.

Fonte: Suno