Notícias


Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 09:40


Difícil de agradar e com diferenças significativas em relação aos Millennials, vale ficar atento Às preferências da Geração Z, que está entrando no mercado.

Os membros mais velhos da Geração Z estão entrando na casa dos 20 anos, expandindo sua presença na força de trabalho e no mercado. Isso torna a adaptação às preferências do consumidor uma consideração cada vez mais importante para as marcas.

A Morning Consult, empresa especializada em análise de mercado, elaborou um ranking que identifica quais marcas tiveram mais sucesso nessa busca. O levantamento destacou as 20 marcas mais populares entre os adultos da Geração Z (de 18 a 25 anos), e as 20 que mais se destacam em relação às gerações mais velhas. Além disso, inclui análises de marcas que se destacam entre homens e mulheres da Geração Z por gênero.

O ranking de Marcas Favoritas da Geração Z usa dados da Morning Consult Brand Intelligence, que realiza dezenas de milhares de pesquisas em todo o mundo todos os dias em mais de 4 mil marcas e produtos. Foram analisadas as preferências de 16 mil adultos americanos, e uma média de pouco mais de 2 mil que pertencem à Geração Z (aqueles nascidos entre 1997 e 2004).


As marcas mais populares na Geração Z

Uma esmagadora maioria (86,23%) dos adultos da Geração Z tem uma impressão favorável do YouTube, tornando-o a marca mais popular entre o grupo. A marca-mãe do YouTube, Google, vem em segundo lugar, seguida pela Netflix e Amazon.

As classificações gerais foram determinadas medindo a proporção de adultos da Geração Z que classificaram sua opinião sobre cada marca como “muito” ou “um pouco” favorável.

Esse ranking revela quais marcas são mais populares entre os adultos da Geração Z (de 18 a 25 anos) em relação aos adultos americanos.

A classificação é determinada pela diferença de favorabilidade entre os adultos da Geração Z e todos os adultos dos EUA. Por exemplo, 68,7% dos adultos da Geração Z têm uma opinião favorável do TikTok, o que é 30,08 pontos percentuais maior do que a parcela de todos os adultos que dizem o mesmo (38,62%).


A Morning Consult destacou alguns insights que ajudam a identificar as preferências de consumo da Geração Z:

A Geração Z é mais difícil de agradar
Em todas as marcas monitoradas pela Brand Intelligence nos Estados Unidos, a classificação média de favorabilidade da Geração Z é de apenas 27%, em comparação com 33% para todos os adultos e 36% para os Millennials.

A Geração Z também demonstra classificações de desfavorabilidade particularmente altas em todas as marcas pesquisadas; em média, 10% dos adultos da Geração Z têm uma impressão desfavorável de uma determinada marca, em comparação com 8% para todos os adultos e 9% para os Millennials.

Marcas de games se destacam no ranking
Seis das 20 principais marcas de destaque da Geração Z são marcas de games ou que estão fortemente envolvidas na indústria de jogos,incluindo Discord (segundo lugar entre os destaques) e Twitch (nono lugar).

Varejistas Amazon, Walmart e Target tiveram altas classificações entre a geração mais jovem de adultos
Os três gigantes do varejo desembarcam no quarto, sexto e sétimo lugares de popularidade geral com a Geração Z, com cada pairando em torno de 80% de favorabilidade.
Embora esses varejistas também tenham obtido notas altas da população em geral, cada um recebeu classificações de favorabilidade ligeiramente mais altas da Geração Z.

Shein é a marca de vestuário para a Geração Z, principalmente entre mulheres
A empresa chinesa de fast fashion é vista favoravelmente por 44% dos adultos da Geração Z, em comparação com 22% de todos os  adultos. Essa diferença é maior do que para qualquer outro vestuário. A Shein já se tornou a nona marca de vestuário mais popular entre as mulheres da Geração Z, na mesma faixa de clássicos americanos como Levi’s e Calvin Klein.

As marcas de alimentos e bebidas dominam os rankings
Marcas que se enquadram no guarda-chuva da indústria de alimentos e bebidas compõem metade do top 40 da Geração Z. A M&M’S ocupa a posição mais alta, ficando em 5º lugar com 80% de favorabilidade entre a Geração Z.

TikTok e outras redes sociais se saem melhor com mulheres da Geração Z do que homens.
Entre as mulheres da Geração Z, 77% têm uma opinião favorável do TikTok, enquanto apenas 58% dos homens da Geração Z o fazem. As mulheres também têm uma opinião mais favorável Pinterest (+22 pontos percentuais), Snapchat (+11), Facebook (+8) e Instagram (+6). O Twitter é a única grande plataforma de mídia social que os homens da Gen Z preferem.

Geração Z tem gostos diferentes dos Millennials
Cinco marcas conquistaram lideranças em favorabilidade com os adultos da Geração Z quando comparados com os Millennials: Discord, TikTok, Crocs, Snapchat e Shein. Discord liderou o pelotão com 18 pontos percentuais diferença de favorabilidade entre a Geração Z e os Millennials.

Fonte: Novarejo
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 09:33


Livro cita clientes hiper conscientes, substituição da hierarquia pela autonomia e cuidado com funcionários como mudanças do pós-pandemia.

O tempo todo falamos sobre como a transformação digital vem mudando a forma das empresas de se relacionarem com os clientes, mexendo nas estruturas organizacionais das companhias e alterando a forma de vender produtos e serviços. No e-book, “A grande Tr4nsfoRmação”, Edmour Saiani, fundador da Ponto de Referência, especializada em Cultura e Gestão de Atendimento, afirma que a transformação que mais impactou as marcas nos últimos anos, principalmente no pós-pandemia, foram as transformações “humanas”.

Edmour Saiani descreve que a grande mudança, perceptível não só no varejo mas em todas as marcas, é a valorização do funcionário que está na ponta da cadeia, ou seja, aquele que se relaciona diretamente com o cliente. Segundo ele, são os “heróis da ponta” que vão cumprir as promessas da marca. Por isso, Saiani explica que dos onze tópicos que ele traz no livro como aqueles que devem ser trabalhados pelas marcas em busca de resultados, dez tratam de gente, de pessoas.

“Sempre digo: é preciso integrar para entregar um bom atendimento. A transformação digital já estava acontecendo, o que veio de novo com a pandemia foi o lado humano, com clientes hiper exigentes e hiper conscientes. Valores ligados ao social e ao sustentável deixaram de ser um algo a mais e passaram a ser necessários. Antes de cuidar do cliente, a empresa precisa entregar uma boa experiência para os funcionários”, analisou o consultor.

Para alcançar esse novo perfil de clientes e começar a propagar uma boa experiência  dentro da própria organização, uma das principais mudanças que as empresas precisaram buscar, segundo o livro, foi substituição da hierarquia pela autonomia. Edmour explica que essa virada começou no varejo, mas se expandiu para outros setores.

“É aquela a história de que ninguém manda em ninguém porque ninguém quer ser mandado. O funcionário quer ter voz, quer negociar”, resumiu o especialista. Edmour também explicou que esse modelo de gestão não é uma utopia. Mas só é possível com um time coeso, com noção de autodisciplina e que consiga se enxergar como dono do negócio.

“As empresas que entendem que todo mundo quer ter voz, que tem um CEO disposto a ouvir o cara que está na ponta, que dá autonomia para esse cara, que consegue implantar uma cultura de gente conseguem alcançar os 4Rs: respeito, reputação, relacionamento e resultado. O líder hoje não pode só liderar, precisa saber liberar, para ter peças competentes que pensem em conjunto. Não existe mais trono”.

Além da questão da extinção dos velhos conceitos de hierarquia, Edmour Saiani destacou em entrevista à Consumidor Moderno o conceito de omniexperiência: já que o relacionamento das empresas com os consumidores hoje é omnichanell, as marcas precisam cuidar para que todos os canais propaguem os mesmos valores e tenham o mesmo efeito sobre os clientes.

Entenda os 4Rs

Basicamente, “A Grande Tr4nsfoRmação”, fala que o interesse genuíno em pessoas é capaz de atrair melhores resultados para as empresas. Isso porque você atrai os melhores profissionais, que se dedicam a fazer um trabalho que “renda um elogio por dia”. Daí vem o primeiro R, de respeito. Com o respeito da sua equipe e um bom trabalho na ponta você cria uma boa reputação, agrega valor e atrai um cliente que aceita pagar mais caro pelo seu produto.

A partir daí, fica mais fácil fidelizar esse cliente. Ele não só aceita pagar mais, como ele decide “ficar” com você, o que te possibilita construir um Relacionamento, no caso, o terceiro R.

A soma de respeito, reputação e relacionamento, gera o R de resultados, quarto e último. No livro, Edmour Saiani, explica como implementar as mudanças necessárias para alcançar esses quatro indicadores.

Desafios do e-commerce para o futuro

Olhando para o futuro,  Edmour cita a urgência do próprio e-commerce se reinventar. “O modelo do e-commerce hoje é chato, é o mesmo desde lá de trás, quando começou. As pessoas buscam algo menos prático, com uma pegada mais social, de entretenimento. O TikTok vem mostrando isso. Precisamos entender que entre o que a gente tem hoje e o metaverso, existe um monte de coisa. Inclusive mais divertidas do que o atual modelo do e-commerce”, afirmou o especialista.

“Desequalizador”

O único capítulo do livro que não trata de “gente” é o último, o 11º. Nele, o autor fala de mais uma lição desse momento pós-pandemia: as empresas precisam saber se diferenciar.

“Nós dizemos que toda empresa hoje precisa ter um desequalizador, o oposto do equalizador. O que queremos dizer com isso? A empresa precisa saber em quais pontos ela vai se diferenciar das outras”, explicou Edmour. Ao se comportar dessa forma, as marcas conseguem se colocar em um lugar de sempre estar buscando onde melhorar, de evoluir continuamente. Esse é mais um segredo de alcançar bons resultados, segundo o consultor.

Fonte: Consumidor Moderno