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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 01 de novembro de 2022 às 10:54


Após comprar a rede social por US$ 44 bilhões, Musk demitiu presidente e diretores da empresa.
"O pássaro foi libertado", publicou o empresário sul-africano Elon Musk em sua conta no Twitter, após concluir a compra da rede social na noite desta quinta-feira (27). O símbolo do Twitter é um pássaro azul.

O Twitter foi comprado por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões), segundo a agência Reuters, após seis meses de negociações bastante conturbadas.
Elon Musk conclui compra do Twitter por US$ 44 bilhões

Ainda segundo a agência de notícias, Musk demitiu o presidente-executivo da rede social, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.

Anteriormente, o empresário os acusou de enganar ele e investidores da plataforma sobre o número de contas falsas na mídia social.


A Reuters reportou que, de acordo com fontes que estavam no local, Agrawal e Segal estavam na sede do Twitter em São Francisco, nos Estados Unidos, quando a transação foi concluída. Ambos foram escoltados para fora. Até agora, nenhum deles se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Agrawal e Gadde não tinham se pronunciado até a manhã desta sexta. Segal postou em seu perfil no Twitter que completou 5 anos na empresa na última quinta: "Estou grato pela oportunidade de ter trabalhado com um grupo tão incrível de pessoas construindo essa praça mundial para todos os nossos acionistas", escreveu. "O trabalho não está completo, mas fizemos um progresso significativo."

"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum", disse Musk, em uma postagem em sua conta pessoal direcionada aos anunciantes, ainda na quinta.

"Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema-direita e extrema-esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade."

No entanto, Musk não deu detalhes sobre como ele vai fazer tudo isso e quem vai administrar a empresa. O sul-africano também disse que planeja cortar empregos e que não comprou o Twitter para ganhar mais dinheiro, mas "para tentar ajudar a humanidade, a quem eu amo".


Histórico das negociações

O bilionário anunciou a compra da rede social em abril deste ano e, em menos de três meses, chegou a recuar, alegando que não tinha sido informado corretamente sobre a quantidade de contas falsas e de spam na plataforma.
A rede social, por sua vez, afirmou que seguiu o que estava previsto e que Musk foi quem descumpriu o acordo.


O episódio deu início a uma batalha judicial entre o Twitter e o bilionário, que terminou no início de outubro, quando Musk voltou atrás e aceitou comprar o Twitter por cerca de US$ 44 bilhões, valor oferecido por ele mesmo em abril.

Depois que jornais revelaram que o empresário decidiu retomar a negociação, Musk afirmou na rede social que "comprar o Twitter é um acelerador para criar o X, o aplicativo de tudo", em referência ao que seria uma nova plataforma criada por ele.

"O Twitter provavelmente acelera o X em 3 a 5 anos, mas posso estar errado", publicou.

A juíza Kathaleen McCormick, que analisa o processo, determinou que Musk tinha até sexta-feira (28) às 17h no horário local (18h no horário de Brasília) para encontrar financiamento e retomar o negócio.


Elon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãos
Se a negociação não fosse concluída nesse prazo, um julgamento poderia ser marcado para novembro. Porém, na última quarta, Musk apareceu na sede do Twitter carregando uma pia.

Segundo ele, era uma alusão à expressão "let that sink in" – "sink" significa pia em inglês. A expressão não tem uma tradução direta para o português e significa algo como "deixar a ficha cair".

Fonte: G1
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 01 de novembro de 2022 às 10:50


Conhecida como um sistema de pagamentos online, a carteira digital é utilizada diariamente por 20% dos brasileiros, segundo pesquisa.

Recentemente, o Mercado Pago deu indícios de que pretende fechar negócio com a Meta para realizar pagamentos digitais via WhatsApp. A estratégia, divulgada pelo Mobile Time, não é exclusividade do banco digital em questão, já que muitas marcas vêm investindo na chamada “carteira digital”, como é o caso da Rede e da Cielo, que oferecem, por sua vez, operações de transferência monetária por meio do app de conversas instantâneas do grupo Meta.

Também chamada de e-wallet, “a carteira digital é um sistema de pagamentos online que utiliza a criptografia para tokenizar os dados de cartão de crédito e facilitar os pagamentos online ou até mesmo em loja física”, explica Diego Rocha, formado em Marketing e Vendas e pós-graduado em Comércio Eletrônico.


Carteira digital realiza pagamentos, permite consultas e finaliza compras

Semelhante a uma carteira tradicional, este recurso é capaz de armazenar informações referentes aos dados bancários e realizar as transações necessárias de modo totalmente virtual, sem necessitar do dinheiro em espécie ou do cartão de crédito físico.

Gigantes como Apple Pay, PagBank, Google Pay, Paypal e Picpay dão a ver tal sistemática, já que permitem que seus clientes consultem saldos e extratos, realizem pagamentos por QR Code ou aproximação no débito ou no crédito e ainda finalizam compras pela internet através de aplicativos instalados em seus aparelhos móveis.

A revolução nas formas de pagamento trazem impactos positivos para os consumidores e empresários, segundo Diego Rocha, considerando que, para o primeiro grupo, “além de ser mais simples e seguro pagar com as carteiras digitais, tal formato possibilita descontos exclusivos e o famoso cashback. Para a classe empresarial, por sua vez, as taxas desse tipo de transação são menores, o que aumenta sua margem por transação”, discorre o pós-graduado em Comércio Eletrônico.


Criptografia mantém segurança e impede ciberataques na e-wallet

Para além, as e-wallets prometem melhorar a experiência do cliente ao garantir uma forma de pagamento mais segura por conta do sistema de criptografia, ao mesmo tempo em que geram mais economia, praticidade e integração aos consumidores e lojistas, tendo em vista que os pagamentos virtuais são rápidos para ambas as partes e tendem a ser relativamente mais econômicos se comparados às operações tradicionais e seus juros exorbitantes.

No Brasil, a adesão por essa experiência digital têm crescido nos últimos anos, o que fez com que a nação ocupasse o terceiro lugar no ranking dos países que mais fazem uso da e-wallet, segundo uma pesquisa divulgada em agosto de 2022 pelo portal Insider Intelligence, da empresa de pesquisa de mercado eMarketer.

De acordo com o estudo, 20% dos entrevistados brasileiros afirmaram que fazem uso da carteira digital todos os dias, enquanto que 21% disseram que recorrem a ela algumas vezes por semana. Há ainda o grupo de pessoas que testam esta inovação uma vez por mês (18%) e aqueles que decidiram conhecer a ferramenta uma única vez (13%). Vale lembrar que 18% dos entrevistados declararam nunca ter ouvido falar neste termo anteriormente.

Fonte: Consumidor Moderno