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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 09:49


Pesquisa revela as marcas estrangeiras que dominam o e-commerce brasileiro; saiba por que copo Stanley saltou no Share of Search.

No último trimestre do ano, período mais aguardado pelo comércio, três marcas estrangeiras e suas plataformas de e-commerce despontam na concorrência pelos acessos dos consumidores brasileiros.

O argentino Mercado Livre (13,8% do total de visitas), a singapuriana Shopee (10,1%) e o braço nacional da norte-americana Amazon (6,8%). Juntos, eles somaram cerca de 700 milhões de acessos únicos em agosto, segundo o Relatório Setores do E-Commerce no Brasil da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO). Esse número representa 30% de todo o tráfego do comércio eletrônico.

Entre as dez plataformas mais acessadas do comércio eletrônico no Brasil hoje, cinco são de fora: além de Mercado Livre, Shopee e Amazon, estão na lista ainda a chinesa AliExpress (6ª posição) e a sul-coreana Samsung (10ª).

A Converison explica que esses números foram atualizados neste mês utilizando uma nova base de dados, resultado de uma parceria da Conversion com a SimilarWeb. No relatório de agosto, assim, mensurações de março de 2022 em diante já estão dentro do novo cálculo, que alterou algumas posições entre as marcas mais visitadas do e-commerce.


Cada e-commerce tem uma estratégia própria

Esse domínio estrangeiro também se vê no ranking das marcas mais buscadas diretamente pelos usuários no Google – uma métrica chamada Share of Search, que compara o volume de citações de cada empresa com o total de pesquisas do segmento onde ela atua.

Nesta métrica, a Amazon, procurada por 52% das pessoas dentro do segmento de varejo no mês, ocupou a primeira posição no consolidado geral. Em seguida estão a rede brasileira de produtos para animais Petz (47%) e a franquia norte-americana de copos térmicos Stanley (43%).

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, os e-commerces internacionais cresceram de maneira estrondosa no período pandêmico e cada player conta com uma estratégia própria para conquistar o brasileiro.
“O Mercado Livre construiu uma reputação positiva que por si só atrai milhões de consumidores todo mês. Já a Amazon é conhecida em relação a datas que promovem grandes descontos, como o Prime Day. E a Shopee, assim como a maioria do comércio eletrônico asiático, aposta na variedade de produtos de baixo ticket médio para fisgar o brasileiro pelos baixos preços”.


E-commerce retrai mesmo com Datas comoemorativas

Após uma alta expressiva de 5% em julho, puxado pelo desempenho do segmento turístico, o e-commerce brasileiro registrou queda de 1,2% em agosto, fechando o mês com 2,28 bilhões de visitas – mesmo com a ocasião do Dia dos Pais. “Era difícil manter essas boas taxas, mas o varejo ainda vive um momento de retomada”.

De fato, foi o quarto melhor resultado de 2022 para um setor que, a partir de agora, começa a contar os dias para datas mais intensas de consumo, como o Dia das Crianças, a Black Friday, e as festas de fim de ano. Tudo isso sem contar a proximidade da Copa do Mundo, cujos efeitos já se farão sentir nas próximas semanas, em segmentos como o de eletroeletrônicos, de vestuário e de turismo, por exemplo.

Em agosto, alguns dos segmentos que mais cresceram em número de acessos tiveram alguma ligação com o Dia dos Pais, como o de esportes (9,1%) – cujo desempenho foi o melhor de 2022, com 102,4 milhões de visitas.

A mesma coisa com o segmento de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que registrou o segundo maior patamar do ano, subindo 5,5% em relação a julho.

Por outro lado, alguns segmentos perderam terreno em agosto, como o de moda e acessórios (-5,2%), o de presentes e flores (-4,7%) – que já havia retraído significativamente em julho –, e o de casa e móveis (-4,7%).

As plataformas asiáticas conseguiram perceber uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo.

Se mantiverem o ritmo de crescimento até o fim do ano, as plataformas chinesas podem chegar muito próximo da liderança no ranking do e-commerce nacional. “As plataformas asiáticas conseguiram perceber uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo. A partir disso, criaram muito senso de urgência com suas promoções, promovendo uma verdadeira experiência de busca de achados, o que acaba estimulando as pessoas a passarem cada vez mais tempo dentro do site e do app”, avalia o fundador da Conversion, Diego Ivo.


Copo Stanley alavanca popularidade no Share Of Search

Apesar de estarem no mercado brasileiro desde 2018, os copos da marca norte-americana Stanley explodiram nas redes sociais de algumas semanas para cá.

Memes sobre o preço do item, que chega a custar R$ 200, além do público que costuma comprá-lo, tomaram as telas do Instagram e do Tiktok. Mas não só: no Relatório Setores do E-Commerce no Brasil, da Conversion, as citações à empresa no Google foram tão grandes que colocaram o seu nome entre os mais procurados do buscador em agosto: quatro em cada dez (43%) pesquisas realizadas dentro do e-commerce de presentes e flores faziam referência aos copos da Stanley.
Stanley investiu em estratégias de marketing de influência e, pelo menos no Brasil, alcançou o público certo.

Em julho, a marca sequer aparecia entre as cinco marcas mais buscadas do compilado geral, e muito menos do seu segmento, onde a liderança era da rede de presentes Imaginarium, com 31% desse Share of Search. No mês seguinte, porém, ela já reunia 42% das pesquisas.

“Nos dois últimos anos, a Stanley investiu para valer em estratégias de marketing de influência e, pelo menos no Brasil, alcançou o público certo – os cervejeiros. Se será apenas uma modinha ou se cairá de vez no gosto dos brasileiros com maior poder aquisitivo, isso não dá para prever, mas, o dado mostrado pelo relatório é bem importante uma vez que aponta uma nova tendência de consumo no mercado como um todo”.

Nesta métrica, no entanto, é difícil ultrapassar a soberania da Amazon, que a liderou em agosto com 52%, o que representa expressiva uma queda de 7 pontos percentuais em relação ao mês de julho. Petz (47%), Stanley (43%), Loja do Mecânico (41%) e Ifood (33%) completam o ranking.

Vale ressaltar que Share of Search é uma métrica diferente do Market Share, que mede a proporção da divisão de receitas de um setor, segmento ou mercado específico. No caso do Share of Search, trata-se de um indicador preditivo, à medida que estudos mostram que, quanto maior a proporção de menções nas buscas do Google, maior também a taxa de conversão.

Fonte: Consuidor Moderno
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 09:40


Difícil de agradar e com diferenças significativas em relação aos Millennials, vale ficar atento Às preferências da Geração Z, que está entrando no mercado.

Os membros mais velhos da Geração Z estão entrando na casa dos 20 anos, expandindo sua presença na força de trabalho e no mercado. Isso torna a adaptação às preferências do consumidor uma consideração cada vez mais importante para as marcas.

A Morning Consult, empresa especializada em análise de mercado, elaborou um ranking que identifica quais marcas tiveram mais sucesso nessa busca. O levantamento destacou as 20 marcas mais populares entre os adultos da Geração Z (de 18 a 25 anos), e as 20 que mais se destacam em relação às gerações mais velhas. Além disso, inclui análises de marcas que se destacam entre homens e mulheres da Geração Z por gênero.

O ranking de Marcas Favoritas da Geração Z usa dados da Morning Consult Brand Intelligence, que realiza dezenas de milhares de pesquisas em todo o mundo todos os dias em mais de 4 mil marcas e produtos. Foram analisadas as preferências de 16 mil adultos americanos, e uma média de pouco mais de 2 mil que pertencem à Geração Z (aqueles nascidos entre 1997 e 2004).


As marcas mais populares na Geração Z

Uma esmagadora maioria (86,23%) dos adultos da Geração Z tem uma impressão favorável do YouTube, tornando-o a marca mais popular entre o grupo. A marca-mãe do YouTube, Google, vem em segundo lugar, seguida pela Netflix e Amazon.

As classificações gerais foram determinadas medindo a proporção de adultos da Geração Z que classificaram sua opinião sobre cada marca como “muito” ou “um pouco” favorável.

Esse ranking revela quais marcas são mais populares entre os adultos da Geração Z (de 18 a 25 anos) em relação aos adultos americanos.

A classificação é determinada pela diferença de favorabilidade entre os adultos da Geração Z e todos os adultos dos EUA. Por exemplo, 68,7% dos adultos da Geração Z têm uma opinião favorável do TikTok, o que é 30,08 pontos percentuais maior do que a parcela de todos os adultos que dizem o mesmo (38,62%).


A Morning Consult destacou alguns insights que ajudam a identificar as preferências de consumo da Geração Z:

A Geração Z é mais difícil de agradar
Em todas as marcas monitoradas pela Brand Intelligence nos Estados Unidos, a classificação média de favorabilidade da Geração Z é de apenas 27%, em comparação com 33% para todos os adultos e 36% para os Millennials.

A Geração Z também demonstra classificações de desfavorabilidade particularmente altas em todas as marcas pesquisadas; em média, 10% dos adultos da Geração Z têm uma impressão desfavorável de uma determinada marca, em comparação com 8% para todos os adultos e 9% para os Millennials.

Marcas de games se destacam no ranking
Seis das 20 principais marcas de destaque da Geração Z são marcas de games ou que estão fortemente envolvidas na indústria de jogos,incluindo Discord (segundo lugar entre os destaques) e Twitch (nono lugar).

Varejistas Amazon, Walmart e Target tiveram altas classificações entre a geração mais jovem de adultos
Os três gigantes do varejo desembarcam no quarto, sexto e sétimo lugares de popularidade geral com a Geração Z, com cada pairando em torno de 80% de favorabilidade.
Embora esses varejistas também tenham obtido notas altas da população em geral, cada um recebeu classificações de favorabilidade ligeiramente mais altas da Geração Z.

Shein é a marca de vestuário para a Geração Z, principalmente entre mulheres
A empresa chinesa de fast fashion é vista favoravelmente por 44% dos adultos da Geração Z, em comparação com 22% de todos os  adultos. Essa diferença é maior do que para qualquer outro vestuário. A Shein já se tornou a nona marca de vestuário mais popular entre as mulheres da Geração Z, na mesma faixa de clássicos americanos como Levi’s e Calvin Klein.

As marcas de alimentos e bebidas dominam os rankings
Marcas que se enquadram no guarda-chuva da indústria de alimentos e bebidas compõem metade do top 40 da Geração Z. A M&M’S ocupa a posição mais alta, ficando em 5º lugar com 80% de favorabilidade entre a Geração Z.

TikTok e outras redes sociais se saem melhor com mulheres da Geração Z do que homens.
Entre as mulheres da Geração Z, 77% têm uma opinião favorável do TikTok, enquanto apenas 58% dos homens da Geração Z o fazem. As mulheres também têm uma opinião mais favorável Pinterest (+22 pontos percentuais), Snapchat (+11), Facebook (+8) e Instagram (+6). O Twitter é a única grande plataforma de mídia social que os homens da Gen Z preferem.

Geração Z tem gostos diferentes dos Millennials
Cinco marcas conquistaram lideranças em favorabilidade com os adultos da Geração Z quando comparados com os Millennials: Discord, TikTok, Crocs, Snapchat e Shein. Discord liderou o pelotão com 18 pontos percentuais diferença de favorabilidade entre a Geração Z e os Millennials.

Fonte: Novarejo