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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 11:12


O varejo digital aproxima-se de duas das mais importantes datas comemorativas do calendário brasileiro: o Dia das Mães (8 de maio) e o Dia dos Namorados (12 de junho).

Para se ter uma melhor ideia da importância para as vendas no comércio nacional, em 2020, essas datas faturaram juntas R$ 7,8 bilhões só no e-commerce, segundo dados da Ebit|Nielsen. O resultado é maior até do que a soma das vendas de Black Friday e Natal daquele ano, chegando a R$ 7,7 bilhões.

Então, na hora de elevar o faturamento da loja, o empreendedor precisa olhar para uma métrica importante do negócio, o ticket médio das vendas. O desempenho nesse indicador está diretamente relacionado ao sucesso do comércio eletrônico em cada data comercial. Pensando nisso, aqui estão cinco ideias para aumentar o ticket médio da sua loja.

Cinco ideias ou estratégias para aumentar o ticket médio da loja virtual

Antes de continuar, também vale ficar por dentro das dicas para vender mais nas datas do e-commerce como um todo. Porque, a seguir, o foco será especificamente em aumentar o ticket médio nesses eventos do varejo. Vamos lá?

1. Reative os clientes nas datas comemorativas

Existem três bons motivos para a loja procurar primeiramente aquelas pessoas que já compraram com o negócio:

* É muitas vezes mais barato reconquistar um cliente do que conquistar um novo.

* A loja tem entre 60% e 70% de chances de vender para um cliente existente, enquanto a probabilidade de vender para clientes em potencial é de 5% a 20%, segundo o livro Marketing Metrics.

* Em média, clientes assíduos gastam 67% a mais do que novos consumidores da marca, de acordo com a Inc.

Portanto, se o interesse é aumentar o ticket médio da loja virtual, esse público deve ser a prioridade número um das estratégias de marketing e vendas nas datas comemorativas.

2. Participe dos planos do consumidor

Outra forma de aumentar o valor médio das vendas é entregar mais valor para o público nas datas especiais. Valor esse na forma de uma boa seleção de produtos e serviços para a ocasião.

Para isso, é preciso estudar o comportamento do consumidor e como ele pretende comemorar cada data. Por exemplo, uma pesquisa da Behup mostra que 37% dos brasileiros que pretendem celebrar o Dia das Mães 2022 farão uma refeição especial em casa. Então, além dos tradicionais presentes, vale considerar se a loja pode participar de alguma outra maneira desse momento especial.

Analisar o comportamento do consumidor também é interessante para pensar fora da caixa. Além das mães, que outras mulheres podem ser presenteadas no 8 de maio, levando o comprador a adicionar mais itens no carrinho? A própria Behup mostra que esposas, sogras e avós são outros públicos populares nessa data. Tenha isso em mente na hora de elaborar suas estratégias e discursos de vendas.

3. Faça cross-selling e up selling para impactar seu ticket médio

Quando a empresa conhece de fato seu público-alvo fica mais fácil propor ações eficientes de cross-selling ou up selling. Isto é, ações de venda de produtos ou serviços relacionados ou que levem a pessoa a comprar um item de maior valor, respectivamente.

Uma boa forma de estimular a inclusão de itens no carrinho é oferecer frete grátis a partir de determinado valor. Para isso, calcule quanto é o seu ticket médio atual e estabeleça o quanto ele pode ser melhorado. A partir daí, você tem um valor mínimo para as compras com esse benefício.

O frete grátis, por sinal, é a alavanca de venda mais usada pelos consumidores digitais segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Quase 90% deles utilizam esse recurso nas suas compras online.

4. Planeje bem suas alavancas promocionais

Falando nelas, a SBVC revela também que o cashback vem crescendo em popularidade, e 59% dos consumidores brasileiros conectados já o usaram em 2021. Por outro lado, os programas de pontos, igualmente utilizados para aumentar a fidelidade dos clientes, têm caído em desuso. Em 2020, 37% dos consumidores participavam desses programas, enquanto em 2021 esse número baixou para 33%.

De acordo com a pesquisa, as formas mais diretas de reembolso são mais bem recebidas pelo público brasileiro. Afinal, um benefício sem data específica para ser aproveitado torna-se mais difícil de tangibilizar. Vale ter esse comportamento em conta ao elaborar suas estratégias para vender mais nas datas comemorativas.

5. Diversifique os meios de pagamento no e-commerce

Para completar, você sabia que o próprio checkout da loja virtual pode servir para aumentar o ticket médio das vendas nas datas especiais do varejo?

Isso é o que mostram diversas pesquisas sobre o uso das opções de pagamento BNPL no e-commerce. Ou seja, o “compre agora, pague depois”, em que o consumidor pode parcelar as compras em até 24 vezes no boleto ou no Pix sem precisar de cartão de crédito.

Essa maior flexibilidade, e até maior acessibilidade, considerando os milhões de consumidores brasileiros sem cartão ou com baixo limite de crédito, é então traduzida em compras maiores. Para se ter uma ideia, o aumento no ticket médio pode ir de 10% a 80%.

Então, não basta ter uma boa estratégia no topo do funil, atraindo o público para sua loja virtual. Também é preciso oferecer as condições adequadas para que o consumidor conclua a compra. Nesse sentido, o parcelamento via boleto ou Pix desponta como uma grande tendência do varejo porque traz vantagens tanto para o lojista quanto para o público final. Isso pode fazer uma enorme diferença no faturamento do comércio nas datas comemorativas.

Fonte: EcommerceBrasil
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 10 de maio de 2022 às 11:07


Investimento de marcas, desenvolvimento de novos negócios e surgimento de startups reforçam o potencial de mercados como VR e AR.

Muito além do conceito, as indústrias que se formaram em torno do metaverso já movimentam números expressivos. De acordo com dados da Bloomberg Inteligence, segmentos como RV (Realidade Virtual) e de RA (Realidade Aumentada), games, cloud e outros, devem movimentar mais de R$ 4 trilhões até 2024.

O destaque para o tema estar em evidência, no último ano, foi a aposta da Meta, conglomerado de tecnologia e mídia social de Mark Zuckerberg, de investir mais de R$ 770 milhões e contratar mais de 10 mil profissionais para a criação do seu ambiente virtual. Além disso, as receitas provenientes do mercado de RV e RA podem chegar a mais de R$ 2 trilhões em 2025. Os dados fazem parte do infográfico “Metaverso – O caminho entre o real e o virtual”, desenvolvido pela área de Insights & Innovation da FleishmanHillard Brasil.

De acordo com os dados levantados pela FleishmanHillard Brasil, 49% das pessoas estão dispostas ou muito dispostas a interagir com o metaverso; 54% afirmam que querem conhecer este ambiente, mas ainda não sabem se querem utilizá-lo; 6% dos brasileiros que usam a internet, cerca de 5 milhões de pessoas, já transitam por alguma versão do metaverso. As grandes marcas de varejo como Coca-Cola, Gucci, Itaú e Nike já estão conectadas e criando espaços para promover experiências em plataformas virtuais. A grife de luxo Gucci vendeu a versão digital da bolsa Dionysus no jogo Roblox por R$ 21 mil, preço maior que a versão física do produto.

O metaverso também fará novas profissões surgirem, entre elas estão: Mental Coach, Revendedor de NFT, Proprietário de Terra Virtual, Corretor Virtual, Gerente de Coleções e Organizador de Eventos. E nesse novo universo o 5G terá papel fundamental. A nova velocidade de conexão ajudará a transformar o metaverso a partir de uma transmissão de dados mais rápida, na revolução na conexão dos aparelhos e na acessibilidade na criação de mundos complexos para que as pessoas entrem e façam parte.


Os investimentos da Meta

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, atual Meta, anunciou dia 25 de abril a inauguração da primeira loja da empresa, prevista para abrir dia 9 de maio em Burlingame, Califórnia, nos Estados Unidos. Através de uma publicação no Instagram, Zuckerberg mostrou detalhes da loja e dos itens que ficarão disponíveis para venda. Um deles é o Quest 2, óculos de realidade virtual que é capaz de realizar projeções imersivas. O dono da Meta afirmou que o novo projeto facilita a interação com os produtos da empresa e contribui para que as pessoas experimente os próximos passos da empresa no metaverso.

O Facebook tornou-se Meta em outubro do ano passado. “Somos uma companhia que desenvolve tecnologia para conectar e, juntos, podemos colocar as pessoas no centro dessa tecnologia e desbloquear uma economia de criadores mundo afora”, afirmou Zuckerberg explicando que a nova marca não abrange totalmente o que o ecossistema de Facebook entrega. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”.

Fonte: Forbes