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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 14 de dezembro de 2021 às 09:26


Uma das tarefas mais desafiadoras para um líder recém-chegado é fazer com que as pessoas confiem nele.

Tomar decisões muito rapidamente ou não planejar como irá evoluir são erros comuns quando se chega ao topo.

Quando um novo líder é introduzido em uma organização, pode levar algum tempo para que ele construa confiança e autoridade. Uma das tarefas mais desafiadoras para um líder recém-chegado é se concentrar em fazer com que as pessoas confiem nele para que o relacionamento no trabalho seja mais produtivo.

Às vezes, porém, novos executivos tropeçam em obstáculos comuns ou colocam muita ênfase em certos aspectos da nova função, que impedem seu progresso na construção deste relacionamento com a nova equipe. Aqui, 10 membros do Forbes Coaches Council compartilham algumas das armadilhas mais comuns que os novos executivos do C-Level  enfrentam ao assumir uma função de liderança.

1. Tomar decisões importantes com muita rapidez

Você deve evitar o erro de agir rápido demais ao assumir uma nova função de liderança, principalmente se estiver ingressando em uma nova empresa. Comece conduzindo um tour de escuta com seus principais interessados para obter uma visão geral do terreno. Além disso, considere envolver sua equipe executiva mais profundamente nas principais decisões à medida que você se integra à cultura da empresa. – Kyle Elliott, MPA, CHES, CaffeinatedKyle.com

2. Acreditar que o conhecimento prévio é suficiente

Uma armadilha comum para novos executivos do C-Level é a crença de que a experiência técnica ou funcional que levou à sua progressão na empresa até agora será suficiente para ter sucesso em um nível mais sênior. Para ter sucesso nessa outra função, eles devem se concentrar na construção de suas competências de liderança e conhecimento empresarial, incluindo sua capacidade de criar planos estratégicos. – Vered Kogan, Instituto Momentum

3. Perder o foco no ‘quem’

Focar muito no “como” e no “quê” e perder o foco no “quem” é o maior erro que os novos executivos cometem. Cuide para que as pessoas certas estejam nas funções certas em todas as unidades de negócios, em seguida, ouça, apoie e capacite-as. Se esses novos lideres controlarem todos os processos e microgerenciarem seus gerentes, a visão mais ampla e as metas de longo prazo serão perdidas. – Melissa Eisler, Liderança Wide Lens.

4. Não planejar a evolução no novo papel 

A maior armadilha, na minha opinião,  é a falta de planejamento sobre como o líder irá evoluir nesta nova função. Muitas vezes, o líder tinha um alto desempenho em sua posição anterior, mas a nova função requer novas habilidades para ter sucesso. Crie um plano focado em duas ou três habilidades prioritárias que você pode aprimorar nesta nova função por meio de itens de ação específicos para que possa estar preparado para se destacar desde o início. – Bryan Powell, Espaço de Coaching Executivo.

5. Tornar-se muito focado em si mesmo

As pessoas tendem a se tornar mais focadas em si mesmas à medida que sobem alguns degraus. Os líderes mais eficazes acreditam que seu trabalho é pavimentar o caminho para seus seguidores, e eles não se concentram no que está em sua frente. Seu sucesso é construído com base no sucesso das pessoas de sua equipe. – John Lowe, Ty Boyd, Inc.

6. Mover-se muito rapidamente ao entrar na nova função

Quando os líderes assumem uma nova função, geralmente tendem a agir rápido demais. Eles estão ansiosos para causar um impacto e demonstrar suas qualidades de liderança antes de avaliar os pontos fortes e a cultura da organização. Os líderes precisam fazer uma pausa e evitar a tentação de uma vitória rápida percebida. Os novos líderes serão avaliados em sua organização não apenas pelo que fazem, mas também como o fazem. – Shannon Finn Connell, Iniciativa Capo.

7. Não mudar para uma nova mentalidade

A maior armadilha que os líderes enfrentam ao assumirem um papel de liderança está em sua mentalidade. Ter um conceito claro de seu novo papel e ser capaz de mudar seu pensamento se necessário, para se alinhar a esse novo papel, é crucial. A mudança de mentalidade deve ser acompanhada pela alocação intencional de seu tempo em áreas-chave de resultados que serão focadas mais do que tudo, no pensamento estratégico e no desenvolvimento de pessoas. – Lillit Cholakian, líderes globais da NewGen.

8. Não ser diligente e deliberado sobre o autocuidado

Com novas demandas de tempo, os novos executivos precisarão ser cada vez mais diligentes e ponderados na maneira como gastam seu tempo. Será mais importante do que nunca criar tempo para se afastar da agitação do di a dia, acalmar a mente, focar nas questões gerais e apenas pensar. Isso pode ser uma breve meditação, uma caminhada ao ar livre, um período sabático prolongado ou todas as opções acima! – Angela Morrill, Angela Morrill Liderança e Coaching de Vida

9. ‘Limpar a casa’ sem avaliar o talento

Os novos líderes muitas vezes “limpam a casa”, no que diz respeito às pessoas, sem avaliar o talento existente. Sim, você precisa trazer sua equipe, mas não jogue fora as pessoas de qualidade que faziam parte do antigo ciclo. Encontre os vencedores. Muitos executivos querem e trabalharão apenas com “seu pessoal”, mas seu pessoal pode já estar entre você. – John M. O’Connor, Career Pro Inc.

10. Negligenciar o próprio bem-estar físico e mental

Não cuidar do próprio bem-estar físico e mental é uma armadilha comum em que os executivos do C-Level caem, e não se restringe a novatos. Reserve uma hora por semana para ter “seu tempo” e verifique como você está se sentindo físico e mentalmente. Pratique exercícios regularmente, medite, leia um livro – o que quer que faça seu barco flutuar. Quando precisar descansar, reserve um tempo para descansar. – Jim Livingstone, Northpoint.

Fonte: Forbes
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 14 de dezembro de 2021 às 09:16


Estudo considera critérios como origem brasileira; informações financeiras públicas; resultados de marcas; dar lucro; e índice de força de marca.

Na última sexta-feira, a consultoria Interbrand divulgou seu ranking anual com as 25 marcas mais valiosas do Brasil.

O primeiro colocado foi o banco Itaú (ITUB4), com um valor de marca de R$ 40,5 bilhões, seguido pelo Bradesco (BBDC4), cuja marca vale R$ 27,5 bilhões, e pela Skol, do grupo da Ambev (ABEV3), que vale R$ 18,8 bilhões. Em quarto lugar aparece a Brahma com 12,7 bilhões e o top cinco se encerra com a Natura (NTCO3), que alcançou R$ 10,2 bilhões de valor de marca.

Todas as cinco empresas mantiveram as respectivas posições na comparação com o ranking do ano passado.

Nesta edição, duas empresas aparecem no ranking como novidade: a Claro, com R$ 1 bilhão de valor, e a Hering, com R$ 520 milhões de valor de marca.

Durante a coletiva de imprensa, Laura Miloski, diretora executiva da Interbrand São Paulo, explicou como a consultoria seleciona as empresas e chega ao ranking final.

“Partimos das maiores empresas que existem no Brasil, mas para concorrerem a um lugar no ranking precisam seguir cinco critérios macros. São eles: ser uma empresa de origem brasileira; ter informações financeiras públicas; publicar os resultados individuais das marcas que possui; gerar lucro econômico positivo; e atingir um índice de Força de Marca igual maior que 50 pontos”.

Para chegar aos valores financeiros, o levantamento utiliza metodologia de avaliação de marca feita em parceria com a London School of Economics, que analisa performance financeira, percepção e influência das marcas junto aos consumidores.

Além disso, a consultoria faz uma análise da Força de Marca, apoiada por uma pesquisa quantitativa realizada pela Provokers.

“A Força de Marca é um diagnóstico de como a marca está performando e onde precisa melhorar. A nota final deste item é baseada em dez atributos divididos em três pilares: liderança, engajamento e relevância. As empresas selecionadas para o ranking recebem para cada atributo uma nota de 1 a 10 e a soma de todos os atributos resulta na Força de Marca. Se for maior ou igual a 50 pontos, está apta a entrar no índice”, explica Laura.

Assim, o resultado final inclui as análises financeiras mais a performance de Força de Marca. Vale ressaltar que o estudo faz um cálculo de valor de marca, e não avalia o valor de mercado das empresas, atributo mais tradicional e calculado pelo mercado financeiro.

“O que estamos percebendo são as marcas cada vez mais apostando em produtos, negócios e nicho que extrapolam sua categoria de origem. Bancos no varejo, varejo no sistema financeiro, telecomunicações na educação, entre outras misturas de fronteiras. As princiias ameaças e oportunidades estão fora do centro de seus setores. Por isso, olhar apenas para a sua categoria cria pontos cegos de oportunidades”, avalia Rodrigo Marques, diretor executivo da Interbrand também presente na coletiva online.

O estudo deste ano considerou 137 marcas, todas as regiões do país e mais de 1000 entrevistas feitas em outubro deste ano.

O ranking é feito há mais de 20 anos e as empresas que fazem parte dele precisam ter origem brasileira. Confira a lista completa:

Laura ressalta a evolução das empresas do ranking ao longo do tempo. “Em 2010, a 25ª posição valia R$ 87 milhões, em 2017 a última empresa do ranking valia R$ 413 milhões. Neste ano, a Hering vale R$ 520 milhões”.


Crescimento expressivo

O estudo também mostra que o crescimento médio do valor das marcas da tabela nesse ano foi de 9%, demonstrando uma rápida recuperação em resposta ao contexto desafiador da pandemia no Brasil.

Cinco dessas marcas apresentaram crescimento percentual em dois dígitos: Magazine Luiza (66%), apesar do ano bastante difícil, com ações caindo mais de 70% no acumulado do ano; Lojas Americanas (25%), Havaianas (16%), Assaí (13%) e Renner (12%).

Fonte: Infomoney