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Estratégia & Marketing Postado em segunda-feira, 13 de maio de 2024 às 10:35


Em dezembro de 2023, o TikTok Shop já contava com mais de 500 mil vendedores na plataforma nos EUA. Segundo o relatório recém-apresentado, o número significava mais que o dobro quando comparado aos três meses que antecederam a medição. De acordo com a empresa, esse crescimento se deu graças ao serviço de vídeo para promover seu braço de vendas.

No mundo, o e-commerce do TikTok já superou os 15 milhões de vendedores (registrados em dezembro), sendo mais de 6 milhões de entrantes somente no segundo semestre do ano. O relatório destacou o crescimento do TikTok no comércio eletrônico, bem como as formas como busca manter os compradores seguros.

Segurança aos vendedores do TikTok

Para reforçar a segurança dos sellers, a plataforma já bloqueou 2 milhões de vendedores do aplicativo por não cumprirem os requisitos de sua política. Além disso, removeu 1 milhão por violarem essas diretrizes.

Grande parte dessa preocupação é o potencial de fonte de receita gerada pelo e-commerce, tal qual o interesse de manter os usuários gastando tempo e dinheiro em seu aplicativo. 

Depois de iniciar o TikTok Shop no Sudeste Asiático, a empresa expandiu-se para mercados como o Reino Unido e, no ano passado, os EUA. Este ano, inclusive, a empresa espera expandir seu negócio de e-commerce na região para US$ 17,5 bilhões.

“Embora o seu modelo tradicional possa ser percorrer uma lista de produtos em uma página da web, nosso objetivo é criar uma experiência onde seja algo mais divertido e envolvente do que isso”, disse Mary Hubbard, chefe de governança e experiência da TikTok Shop Américas.

Leis cada vez mais rígidas

Recentemente, o Congresso dos EUA aprovou uma lei exigindo que a ByteDance alienasse sua participação no TikTok. Em contrapartida, a empresa alegou que o governo chinês não pode acessar os dados dos usuários ou influenciar o aplicativo e ameaçou tomar medidas legais para anular a lei.

Fonte: Ecommerce Brasil
Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 13 de maio de 2024 às 10:32


Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo, Lacoste e Marisa.
Se reinventando para fidelizar seus clientes, marcas do varejo de moda como C&A e Renner são as mais populares entre os consumidores, sendo lembradas por oito entre dez consumidores de moda na hora das compras.

A pesquisa “Consumo de Moda no Brasil“, realizada pelo Opinion Box, ouviu mais de 2 mil consumidores do varejo de moda, sendo 84% das classes C, D e E e 15%, das classes A e B. O estudo busca entender as preferências dos consumidores brasileiros deste segmento na hora de renovar seu guarda-roupas.

Em 2023, a C&A obteve um dos melhores resultados operacionais. Os números positivos foram alcançados devido ao seu foco em aprimorar a jornada do cliente e na gestão de relacionamento. Por outro lado, a Renner registrou um lucro líquido de R$ 526,9 milhões no 4° trimestre do ano passado, representando um aumento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Cecília Rapassi, sócia-diretora na Gouvêa Fashion Business, afirma que as iniciativas das marcas para reter os clientes e fidelizá-los, oferecendo uma gama de benefícios de serviços diversificados, facilitam o fortalecimento do negócio e mantém o faturamento das companhias. “Eles fidelizam o cliente, principalmente por conta dos serviços que eles agregam e oferecem, como os cartões próprios que parcelam.”

Fenômeno Lacoste

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo e Marisa, com 81% e 75%, respectivamente, entre as preferências. Mas um destaque do ranking é a presença da francesa Lacoste, com 75%, que é consideravelmente mais cara que as demais da lista.

Cecilia explica que a presença da Lacoste na lista é realmente um fenômeno, pois é uma marca que as pessoas das classes mais baixas almejam ter. “É uma marca que vem protagonizando o desejo, principalmente das comunidades ligadas à música, ao rap e ao funk. A Lacoste é a marca de desejo dessa população”.

Em comemoração aos seus 90 anos, no ano passado, a Lacoste criou a campanha Lacosteiros, que reúne fãs da marca que são os frequentadores do baile funk da capital paulista. A ação permite que essas comunidades de entusiastas mostrem suas releituras com as peças da marca.

Varejo físico x varejo online

Os hábitos de consumo dos brasileiros foram bastante afetados pela pandemia de covid-19. Para se proteger do vírus, as pessoas passaram a fazer grande parte de suas compras no comércio eletrônico.

O estudo da Opinion Box mostra que esse hábito não foi deixado de lado mesmo após o fim do isolamento social. O varejo online é o canal de compra onde 66% dos consumidores costumam fazer suas compras, mas isso não quer dizer que o varejo físico ficou obsoleto, pois mais de metade dos compradores de moda (53%), optam por realizar suas compras em lojas físicas.

“Podemos concluir que eles [consumidores] têm comprado online e também na loja física. É comprovado que o consumidor omnichannel, ou seja, o que compra nos dois canais, ele compra mais do que aquele que é exclusivo da loja física ou aquele que é exclusivo do site”.

Baixa aderência às marcas de luxo

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é a baixa aderência dos consumidores de moda às marcas de luxo, o que pode ser explicado por apenas 15% dos entrevistados serem das classes A e B. O estudo mostra que apenas 8% dos entrevistados costumam realizar suas compras de moda em lojas físicas de luxo.

“Há alguns estudos, como o da Vogue Business, apresentado na última edição da NRF, que mostram que o consumidor de luxo prefere comprar presencialmente, porque ele é muito mais exigente pela experiência e pelo atendimento personalizado".

No ano passado, a Bain & Company mapeou o ecossistema de luxo no Brasil e demonstrou que o segmento movimentou R$ 74 bilhões em 2022, com previsão de crescimento entre 6% e 8% ao ano até 2030. A perspectiva é a de que o varejo de luxo brasileiro alcance um faturamento de R$ 133 bilhões nos próximos seis anos.

Fonte: Mercado & Consumo