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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 09 de novembro de 2021 às 10:53


Microsoft ultrapassa a Apple, após queda das ações da fabricante do iPhone.

A Microsoft se tornou a empresa mais valiosa do mundo na ultima semana, ultrapassando a Apple que ocupou esta posição por mais de um ano. A mudança de posições ocorreu depois que as ações da fabricante do iPhone despencaram em reação ao seu decepcionante relatório de lucros um dia antes.

As ações da Apple caíram quase 4% na manhã de quinta, para US$147,10 por ação, reduzindo a capitalização de mercado da empresa para US$ 2,43 trilhões. Os papéis da Microsoft, por sua vez, subiram 0,9%, para US$ 327,30 por ação, dando à companhia uma capitalização de mercado de US$ 2,45 trilhões. A Apple relatou ganhos muito abaixo do esperado no terceiro trimestre após o fechamento do mercado na quinta-feira. A receita ficou abaixo das expectativas por causa das restrições da cadeia de suprimentos, que a empresa disse ter custado o equivalente a US$ 6 bilhões em vendas.

Já as ações da Microsoft subiram mais de 5% desde que anunciou um 11º trimestre consecutivo de ganhos melhores do que o esperado na terça-feira. Os papéis superam bastante os da Apple no ano até agora, subindo 50% em comparação com apenas 13,5% da fabricante do iPhone.

A Apple foi a primeira empresa a ultrapassar US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões em valor de mercado, marcos que atingiu em agosto de 2018 e agosto de 2020, respectivamente. A fabricante do iPhone se tornou a empresa mais valiosa do mundo em julho de 2020, depois de ultrapassar a gigante do petróleo da Arábia Saudita, a Saudi Aramco.

Várias outras empresas têm valores de mercado de mais de US$ 1 trilhão, incluindo a Alphabet, controladora do Google, (US$ 1,95 trilhão) e a Amazon (US$1,68 trilhão). A fabricante de carros elétricos Tesla também ultrapassou recentemente US$ 1 trilhão. O aumento contínuo das ações da Tesla fez de seu cofundador e CEO, Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo – para não mencionar a mais rica da história – com um patrimônio líquido de US$ 286,8 bilhões, de acordo com estimativas da Forbes.

Fonte: Forbes
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 09 de novembro de 2021 às 10:48


A Meta, novo nome da controladora do Facebook, planeja abrir lojas físicas no varejo nas quais os clientes poderão experimentar todos os produtos oferecidos pela companhia, como o Ray-Ban com câmeras embutidas e as versões do Oculus, que possibilitará uma imersão no metaverso. A ideia é oferecer uma experiência acolhedora, livre de julgamentos e em um espaço adequado para testes, o que poderia impulsionar a venda dos acessórios.

Segundo reportagem do The New York Times, a companhia já pretendia ter lojas próprias desde o ano passado, mas a pandemia e a mudança de nome adiaram os planos para 2021. A chegada do metaverso obviamente trouxe ainda mais força para o projeto, porque os dispositivos de realidade virtual ainda são caros e pouco acessíveis para boa parte da população, mesmo em países com moeda valorizada como os Estados Unidos.

Até agora, os designs iniciais da loja apontariam para um visual minimalista e moderno, possivelmente inspirados pelo conceito de locais amplos e bem espaçosos da Apple. O nome ainda não está definido, mas as opções iniciais teriam sido Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store e From Facebook. Apesar das variações serem bem relacionadas à proposta, é possível que Facebook Store seja o escolhido, conforme relatado pelo New York Times, por ser um nome com o qual as pessoas estão familiarizadas.

O local escolhido teria sido o distrito de Burlingame, na Califórnia, nos Estados Unidos, como um projeto-piloto para outras unidades. Vale lembrar que a Meta tem hoje 3,5 bilhões de usuários digitais em todos os seus serviços, mas pouca tradição no meio físico, razão pela qual deve iniciar com cautela essa investida mercadológica.


Multiverso, multimercado

Essa mudança de paradigma do Facebook, com a sua renomeação, marca o início dos ambiciosos planos de Mark Zuckerberg para expandir a sua companhia para além das mídias sociais, com intuito de estar cada vez mais presente na vida das pessoas. Os serviços já existentes, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, devem permanecer com suas funções e nomes inalterados, mas devem ser integrados de alguma forma ao metaverso.
A ideia do metaverso é reunir serviços da empresa, hologramas, avatares e cenários tridimensionais.


Caso a estratégia dê certo, é provável que essa imersão seja expandida para outras localidades, com alguma chance de uma loja no Brasil, um dos maiores mercados da companhia, especialmente no WhatsApp e no Instagram. Não há nada confirmado, mas essa pode ser a oportunidade perfeita para tentar convencer os brasileiros mais endinheirados de que ingressar no universo virtual da Meta é uma boa ideia.

Fonte: The New York Times