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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 11 de janeiro de 2022 às 11:09


Com conteúdos criativos e bem-estruturados, o marketing de influência permite que as marcas se apresentem ao consumidor, além de aprimorar a jornada do cliente.

Três horas e 42 minutos. Essa é a média diária que o brasileiro gasta navegando em redes sociais, de acordo com dados da Hootsuite e WeAreSocial. E é nessa janela de tempo que as marcas têm encontrado brechas para capturar a atenção dos consumidores, por meio do marketing de influência.

De acordo com a pesquisa O Brasil e os Influenciadores Digitais, realizada pelo Ibope, 52% dos internautas brasileiros seguem algum digital influencer. E o mais importante: 50% desses internautas afirmaram comprar produtos e serviços indicados pelos influenciadores.

Segundo Rodrigo Azevedo, CEO & founder do Influency.me, esse tipo de comunicação é um processo do marketing, onde pessoas consideradas influenciadoras são contatadas para promover marcas, produtos e serviços.

“Os influenciadores recebem um briefing, criam um conteúdo promocional e publicam em suas redes, gerando visibilidade para os anunciantes. Geralmente os resultados são superiores a outros tipos de publicidade, já que os seguidores possuem forte identificação com seus influenciadores preferidos”, salienta o CEO.


Marketing de influência e CX

Antes do advento das redes sociais, o velho boca a boca, ou seja, a indicação de um produto ou serviço de uma pessoa para outra foi uma maneira poderosa de divulgar uma marca.

O marketing de influência adota o mesmo princípio, mas com o poder amplificador das redes sociais. Muitos dos influenciadores contam com milhares de seguidores, que se identificam com o conteúdo que é postado ali, assim como a linguagem utilizada.

Portanto, essa é uma relação de confiança e engajamento, o que culmina diretamente na experiência do cliente, afinal, a marca vai falar diretamente com o consumidor através do influencer, com a linguagem que ele quer receber e da maneira que atraia a sua atenção.

E para Rodrigo Azevedo, as possibilidades de falar com esse consumidor são muitas, e tudo depende do objetivo da marca.

“Por exemplo, uma campanha com influenciadores pode focar em awareness, tornando uma marca, produto ou serviço, conhecido do público e consequentemente, acelerando a decisão de compra. Pode também estar focada diretamente em conversão, em vendas. Também pode ser uma campanha educacional, onde o influenciador ensina como usar, faz um unbox, ou mostra como funciona detalhadamente”, elenca.

De acordo com o executivo, é possível envolver os consumidores através do influenciador digital de forma legítima quando o influenciador identifica que o conteúdo é patrocinado e entrega o “publi” na forma de conteúdos criativos, bem-estruturados e com a sua cara.


Indo além do boca a boca

Ao fazer a divulgação por meio dos influenciadores, a marca certamente garante oportunidades comerciais naturais, pela penetração orgânica e de conversa com o público que essas marcas querem chegar.

Isso pode ser feito por meio de um influenciador famoso, com milhares de seguidores, ou até mesmo por um influenciador local ou de nicho, cujo alcance está mais atrelado a uma cidade ou região ou a um tema específico.

Rodrigo Azevedo salienta, inclusive, que campanhas com influenciadores muito grandes são frequentemente menos eficientes, em termos de aproveitamento do orçamento, se comparadas com campanhas com influenciadores menores.

Mas, muito mais do que tornar a marca conhecida ou conduzir o público a uma decisão de compra favorável, o marketing de influência deve ir além e proporcionar um serviço para o consumidor, melhorando a jornada do cliente com a marca e fomentando a sua comunicação com os clientes.

“Uma possibilidade é o influenciador atuar como hub para promover dinâmicas entre consumidores, que por meio das interações em comentários, expressam suas opiniões e desejos. Ou mesmo convocar seus seguidores a participarem de fóruns, pesquisa e eventos colaborativos. Influencers são pessoas que formaram uma audiência fiel, que por sua vez, são comunidades em torno de interesses comuns. Essas comunidades podem ser acessadas por marcas, por meio de colaboração com influenciadores”, conclui o executivo.


3 cases de marketing de influência para você se inspirar

No livro The Age of Influence, o autor Neal Schaffer elenca diversos cases interessantes sobre como as marcas conquistaram bons resultados de interação com o público através do marketing de influência. Confira três resultados incríveis:


L’Oreal

A L’Oreal UK envolveu seus usuários para amplificar as conversas boca a boca nas mídias sociais. A marca trabalhou com 2 mil mulheres residentes no Reino Unido com idade entre 20 e 55 anos ao longo de três meses. As influenciadoras não foram selecionadas por seu grande número de seguidores, mas sim aquelas dispostas a postar sobre um creme desintoxicante da marca. As influenciadoras postaram sobre o creme e fizeram fotos e avaliações da máscara de argila em todas as plataformas, incluindo Snapchat, Facebook, Instagram, Pinterest, Twitter e YouTube.

Pessoas do dia a dia que usam os produtos, ao invés dos modelos retratados nos comerciais, conectam os produtos aos consumidores e cercam a empresa com conversas orgânicas em plataformas de mídia social. Mais de 5.800 peças de conteúdo envolvendo as máscaras de argila e a linha de produtos desintoxicantes foram produzidas, resultando em um alcance de 741 mil consumidores. Durante a campanha de três meses, as conversas nas redes sociais em torno dos produtos da L’Oreal aumentaram 53% – um grande aumento para uma campanha que essencialmente teve custo zero. É importante ressaltar que o teste de mercado de correspondência ocasionou um aumento nas vendas de 51%, mostrando os benefícios desse método.


Noisy May

Noisy May, uma marca de roupas femininas, buscava estilistas entre 15 e 25 anos. Assim, a marca selecionou influenciadores locais, todos com muitos seguidores nas redes sociais. Os jovens foram então trazidos a bordo como embaixadores e desenharam cinco peças cada para uma coleção a ser lançada.
Como embaixador, cada influenciador recebeu mais responsabilidade e se sentiu mais vinculado, assim como seu público, ao produto final.

A jornada de design e criação até o lançamento foi capturada por cada influencer. Seus seguidores se envolveram ao longo de toda a jornada, expandindo o investimento emocional de seus fãs. A comunidade não estava apenas vendo o produto final, mas acompanhou os jovens designers em cada etapa da jornada.
O acesso às redes sociais deu ao público de cada influenciador uma perspectiva única. Hashtags relevantes foram promovidas junto com partes interativas do site , incluindo, naturalmente, um microsite de compras.
Durante a campanha, a marca obteve mais de 4 milhões de impressões e 183 publicações de influenciadores com uma taxa de engajamento de mais de seis por cento.


Pala Casino

A clientela mais fiel do PalaCasinoResort and Spa costumava ser de aposentados. Contudo, o resort queria penetrar também em outro grupo: a Geração X, ou seja, os nascidos entre meados da década de 1960 e o início da década de 1980.

Assim, eles trabalharam com uma agência para organizar um evento para influenciadores a fim de mostrar seu resort para um público mais amplo. O evento foi um final de semana com as despesas pagas, incluindo comida e bebidas, entretenimento e jogos de caça-níqueis.

A agência identificou mais de 200 influenciadores que atendiam ao público-alvo do resort em termos de idade, localização e especificações de conteúdo. Além da onda inicial de influenciadores que compartilhavam o conteúdo, o Pala Casino também queria reunir uma gama de materiais que eles poderiam usar em seu próprio marketing posteriormente, por isso, envolver-se com influenciadores com visão e estilo aguçados era essencial.

Isso significava que não apenas o influenciador tinha seguidores que abrangiam os objetivos do resort, mas o estilo individual do influenciador também falaria com o público-alvo quando adaptado posteriormente.

O resort convidou 21 blogueiros e instagrammers para o evento. Cada influenciador foi convidado a fazer a curadoria de no mínimo três peças. O evento teve um alcance geral de 28 milhões na onda inicial de conteúdo. O resort também coletou 876 peças de conteúdo que poderiam ser reaproveitadas. O programa resultou em mais de 50 mil engajamentos e um aumento em mais de 1 mil novos likes no Facebook.

Fonte: Novarejo
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 11 de janeiro de 2022 às 11:02


Pesquisa da Trend Watching traz elementos norteadores para os negócios do ano que vem; veja as tendências a serem observadas com mais atenção em 2022.

Ter ciência do que será tendência nos próximos meses representa uma grande vantagem competitiva entre as empresas, principalmente em termos de consumo, já que é um resultado oriundo de diversas análises de comportamento, uso de redes sociais e das tecnologias por parte dos consumidores e insights sobre o que deu certo e o que deu errado com o atendimento ao cliente, customer experience (CX) e por aí vai.

Considerando a pandemia de Covid-19 e a rápida evolução e aderência das novas tecnologias entre os stakeholders, estar à frente nos negócios se torna ainda mais primordial.


O que se pode esperar do consumo para o ano que vem

Para guiar os executivos e prever elementos a serem observados com mais atenção no ano que se aproxima, o Trend Watching lançou o relatório “22 for 22”, cujos resultados podem ser acompanhados a seguir:


1.Moral perante o público
Devido ao isolamento social dos últimos dois anos, houve apelo para melhorar o tecido ambiental e social das cidades, e os consumidores estão fazendo sua parte. A sua marca pode tornar a vida urbana melhor? Comece com uma comunidade onde sua marca já está estabelecida. Quais são suas necessidades? Eles se alinham com seus valores essenciais?


2.Aumento de compras off-line e conexões locais
As pequenas empresas não têm vida fácil na era das compras com um clique e do frete grátis. Mas, à medida que o consumismo consciente ganha terreno, as lojas de bairro têm uma chance de lutar. Quer que a sua marca se estenda por cidades ou países? Você pode reunir proprietários de pequenas empresas e moradores locais. Quais recursos você pode fornecer para ajudá-los a prosperar?


3.Zona de patrimônio
Ao passo que a pandemia se espalhava pelo globo, a confiança nas instituições, empresas e até mesmo nos líderes religiosos diminuía. Preencher essa lacuna de confiança com iniciativas que capacitem os agentes de mudança locais é essencial, pois os consumidores esperam que as companhias se envolvam. A sua marca tem recursos para amplificar essas vozes?


4.Moedas comunais
A crescente insatisfação com a corrupção está fortalecendo o desejo por autonomia local, com comunidades de crowdsourcing funcionando como uma ferramenta resiliente para alcançar a autodeterminação. O insight transferível aqui? Incentive os consumidores a cuidar de seus arredores e a manter fundos dentro do grupo no qual faz parte.


5.Sustentabilidade
O suporte pós-compra foi muito além de aliviar os pontos fracos. Agora se trata de incentivar os consumidores a construir um relacionamento sustentável de longo prazo com os produtos adquiridos. Pergunte a si mesmo: seu modelo de negócios atual coloca estresse desnecessário nas pessoas e no planeta? Em caso afirmativo, o que você pode fazer para fornecer conveniência consciente?

Embora os clientes tenham se acostumado a tudo sob demanda, muitos estão ansiosos para absolver sua culpa social e ecológica. E lembre-se: quanto maior o player, maior a responsabilidade!


6.Soluções inovadoras
Apesar dos avanços modernos, o acesso a eletricidade estável não é um dado adquirido para muitos consumidores. Como a mudança climática continua interrompendo o fornecimento (mesmo em países altamente desenvolvidos), espera-se que o número de cortes de energia em todo o mundo aumente.

O que você pode aprender com as comunidades que já estão lidando com os efeitos do aquecimento global? Você pode aplicar esses aprendizados para criar soluções convenientes que garantam que os consumidores não sejam pegos de surpresa quando as coisas ficam difíceis?


7.Produtividade
Diante de manchetes apocalípticas, os consumidores esperam que a sustentabilidade esteja incorporada em cada produto ou serviço. É uma questão de bem-estar mental. Você pode ajudar os consumidores a aproveitar ao máximo seu tempo com a introdução de complementos que acabam com a culpa e aumentam o bem-estar?


8.Definição da Terra
Quase um terço (32%) dos consumidores em todo o mundo afirmam a falta de opções como o principal fator para não fazer compras de forma sustentável, segundo a PwC. As pessoas podem querer melhorar seus hábitos de consumo – ambiental, social ou outros – mas você não pode ser o que não pode ver.

Descubra como é a “Definição da Terra” de sua oferta para o consumidor e coloque-a no mercado antes que outra pessoa ganhe de você. Comece confrontando as partes menos éticas do seu customer experience (CX).


9.Conexão humana
Com a solidão ligada à depressão e ao declínio cognitivo, principalmente durante a pandemia, é hora de as marcas começarem a lidar com isso de maneira muito mais furtiva. O antídoto mais poderoso para a solidão é uma conexão humana – não tão fácil de encontrar no mundo agitado e saturado de tecnologia de hoje. Você pode empurrar as pessoas para fora de suas bolhas de bloqueio e ajudá-las a se conectar de maneiras significativas?


10.Interações sociais
Os consumidores estão ávidos por novas experiências e conexões. E isso não significa necessariamente aventuras internacionais. Os consumidores de amanhã com uma mentalidade mais local irão querer se conectar com aqueles que estão ao seu redor, embora com a segurança de uma interface digital.

Isenção de responsabilidade: esta oportunidade não é apenas para gigantes da tecnologia. Você pode alavancar sua mídia social, aplicativo ou lista de e-mail para gerar novas conexões próximas de casa?


11.Alianças altruístas
Algumas das inovações mais abrangentes de 2020 e 2021 foram aquelas que apoiam e protegem os cidadãos mais vulneráveis da sociedade. Em 2022, espere essa mudança positiva para o progresso aos trancos e barrancos, com consumidores movidos a valor buscando marcas empáticas que facilitem conexões sem atrito com vizinhos em necessidade.

O simples ato de pedir e oferecer ajuda pode criar vínculos significativos, sejam temporários ou permanentes. A ajuda pode assumir várias formas – desde o compartilhamento de habilidades técnicas até um simples bate-papo estimulante. Como você pode tornar mais fácil para os cidadãos prestarem ajuda?


12.Espaços on-line
Plataformas como Roblox e Fortnite se tornaram linhas de vida sociais para consumidores em todos os grupos demográficos. Mais do que jogos, são espaços para habitar com amigos – as primeiras manifestações do metaverso de amanhã.

Como você pode fazer incursões? Criar novos espaços virtuais do zero não sai barato. Por que não se juntar a uma marca mais estabelecida e gentilmente se apresentar aos jogadores com produtos digitais?


13.Aprendizado virtual
A pandemia deu origem a uma nova onda de conversos digitais (geralmente mais velhos), muitos dos quais estão ansiosos para encontrar sua tribo virtual. Aqueles consumidores que escaparam de suas métricas de engajamento on-line? Agora, eles estão curiosos. Prove que a internet pode ser uma força para o bem, conectando-os com iniciativas interativas de aprendizagem entre pares.


14.Emoções e habilidades
As pessoas estão entrando na era pós-pandemia com um novo apetite por diversão. Os consumidores irão saborear as marcas que oferecem novidades e encorajam o crescimento pessoal. Você pode chamar a atenção das pessoas com uma colaboração intersetorial que oferece emoções inesperadas e novas habilidades que aumentam a estima?


15.Pivôs lúdicos
Os consumidores de amanhã precisam de marcas que os ajudem a desabafar. Sendo um pivô para fornecer alívio e relaxamento, a companhia pode conquistar o respeito generalizado.

Antes de transformar seu escritório em uma sauna, identifique quais partes de seu negócio se beneficiariam com um pivô lúdico. Você poderia reciclar recursos subutilizados para fornecer relaxamento absoluto – uma oferta que os clientes realmente desejam?


16.Óculos de juventude
Os consumidores estão mudando: eles estão questionando o velho normal e tentando descobrir o que vem por aí. A pura frivolidade é uma parte séria desse processo, ajudando as pessoas não apenas a se soltar, mas a ver o mundo de uma forma nova.

Segundo pesquisa da Lego, 85% das crianças afirmam ter ideias divertidas sobre como mudariam o mundo para melhor, enquanto 58% gostam de ter ideias para tornar o mundo menos enfadonho. Convide-os para a sala de reuniões para ajudar a criar iniciativas que deem permissão às pessoas para jogar.


17.Micro-movimentos
À medida que as marcas disputam a atenção de consumidores cada vez mais orientados para o valor, a comunicação é fundamental. Empresas que simplesmente destacam questões éticas são muito 2021. Em 2022, os consumidores esperam que você os ajude a desempenhar um papel no sentido de tornar o mundo um lugar melhor. Não diga simplesmente aos consumidores qual é a solução, mostre-os e deixe-os fazer parte dela.


18.Informações imersivas
É cada vez mais difícil atrair a atenção dos consumidores. No mercado ainda mais saturado de amanhã, o truque será interromper seus canais de comunicação de maneiras inesperadas. Qual de seus canais está apresentando desempenho insatisfatório de forma consistente? Dê um salto criativo para o desconhecido.


19.Portais de possibilidades
O metaverso está repleto de oportunidades e as organizações devem se perguntar: como será nosso legado? Você pode usar o metaverso para ampliar os horizontes dos consumidores e apresentá-los a ideias e conceitos que eles normalmente não encontrariam?


20.You-topia
Se aprendemos alguma coisa com os primeiros anos da internet, é que o poder precisa ser distribuído (ou, idealmente, descentralizado). Conforme os consumidores entram na web 3.0, eles verão com bons olhos as marcas que usam sua influência para construir um mundo digital mais igualitário. Você pode capacitar os consumidores, dando-lhes as ferramentas e habilidades para construir o metaverso de amanhã?


21.Psique
Nos últimos anos, os efeitos de alteração da percepção de tecnologias imersivas como a realidade aumentada têm sido usados para tratar de tudo, desde ansiedade leve até demência em estágio avançado. Conforme o metaverso se aproxima, esses conceitos iniciais se tornam soluções de saúde estabelecidas.

Como marca, você pode fornecer ferramentas virtuais que tornem mais fácil para as pessoas existirem no mundo on-line? Para criar pontos de apoio no metaverso de amanhã, comece a lançar as bases agora com iniciativas de realidade aumentada compatíveis com dispositivos móveis.


22.Distopias didáticas
Fala-se muito sobre a construção de utopias no metaverso, mas e quanto às distopias construídas de propósito? Daqui para frente, as marcas usarão o metaverso para retificar comportamentos antissociais para sempre, permitindo que as pessoas vejam o mundo de uma nova perspectiva. Escolha assuntos a serem discutidos e faça storyboards.


Futuro com desafios
As tendências de consumo listadas pelo Trend Watching revelam que as companhias terão de se reinventar para se manterem presentes na mente do consumidor de forma positiva: gerar valor nunca foi fácil, e não será em 2022 que essa tarefa se simplificará.

Fonte: Novarejo