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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 30 de novembro de 2021 às 10:04


O passo da fintech é certeiro e acompanha a gigante onda de crescimento do varejo eletrônico, que angariou mais de 53 bilhões no primeiro semestre.

Com os vários passos que o Nubank tem dado desde sua entrada no mercado financeiro em rumo à expansão, a próxima etapa era mesmo migrar para novas áreas. E foi isso que a fintech fez: na última terça-feira (23), o banco anunciou que fará parceria com algumas das grandes varejistas brasileiras, para entrar de vez em um dos segmentos que mais cresceram na pandemia, o e-commerce.

Ao que foi anunciado, os primeiros parceiros serão o Magazine Luiza, AliExpress, Dafiti, Casas Bahia, Ponto, Extra e Allied, distribuidora de smartphones. O Nubank indicou ainda que mais nomes serão anunciados até o fim da semana da Black Friday.

“Será possível fazer compras em diversas lojas começando o processo dentro do aplicativo do Nubank. Quem fizer isso terá direito a vantagens exclusivas, como descontos especiais”, destaca o Nubank em publicação no blog da empresa.


A chance de ouro do Nubank

Desde sua chegada no Brasil, o banco vem se desenvolvendo de maneira expressiva, mas foi na pandemia que a fintech ganhou ainda mais destaque. “Neste primeiro semestre de 2021, as nossas receitas de intermediação financeira no Brasil atingiram aproximadamente R$4 bilhões, um crescimento de 91% em relação ao primeiro semestre de 2020”, escreve Guilherme Lago, CFO do Nubank no blog do banco.

Essa larga expansão abriu espaço para que a empresa entrasse para o e-commerce. “Por enquanto, essa função está em fase de testes, disponível apenas para alguns clientes. Este é um processo normal no Nubank: liberamos nossos produtos primeiro a grupos pequenos, para podermos aprender, melhorar e ouvir nossos clientes. Aos poucos, vamos liberando para mais pessoas, oferecendo a melhor experiência possível”, destaca a empresa no comunicado.

Com essa nova etapa, o Nubank segue em direção a um ecossistema integrado pelo uso de seus serviços. Dado o número crescente de usuários, esse é um passo mais acertado. “Encerramos junho de 2021 com mais de 41 milhões de clientes no Brasil – um aumento de 25% em relação ao semestre passado, e de 60% nos últimos 12 meses. Isso significa, em média, mais de 40 mil novos clientes por dia”, complementa Lago.


Surfando a onda do e-commerce

A nova etapa do Nubank também acompanha os números do comércio eletrônico, que crescem mês após mês. De acordo com os dados da Ebit | Nielsen, o e-commerce atingiu R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de 31% em comparação com o mesmo período no ano anterior. A pesquisa destaca que houve um aumento significativo no tíquete médio, que subiu para R$ 534 reais, bem como o crescimento de 7% no número de pedidos.

“Assim como no comércio físico, o e-commerce possui uma variedade de categorias, segmentos e formas de pagamento. A diferença principal é a facilidade de fazer as compras sem sair de casa, seja dentro ou fora do país”, destaca o comunicado do Nubank.

Até o final de 2021, a fintech ainda deve anunciar novas parcerias e possíveis cupons e descontos para seus clientes no e-mail e aplicativo do banco.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de novembro de 2021 às 09:52


Relatórios mostram que as perspectivas otimistas se confirmaram e o faturamento do comércio eletrônico na Black Friday chegou a R$ 4 bilhões.

As expectativas para a performance da Black Friday de 2021 no e-commerce eram altas, principalmente pela chegada de novos consumidores nos últimos meses e os bons resultados alcançados pelo canal durante a pandemia. Os números obtidos pelo comércio eletrônico na última sexta (26/11), segundo análise realizada pela Conversion, podem classificar a data deste ano como uma das melhores audiências desde que entrou no calendário varejista brasileiro.

De acordo com um levantamento da agência, as visitas nas principais lojas virtuais cresceram 42,24% na semana da Black Friday em comparação com os sete dias anteriores. A análise foi realizada com base no tráfego dos principais e-commerce do país por meio da ferramenta de análise SimilarWeb.

O faturamento total do comércio eletrônico na sexta-feira foi de R$ 4 bilhões, 4,5% maior que o ano passado, aponta um relatório feito pela Neotrust. O estudo também analisou o número total de compras feitas pelo e-commerce entre 0h de quinta-feira (25) até as 23h59 de sexta-feira (26). Levando em consideração esse período de ofertas prolongadas, o resultado foi de R$ 5,419 bilhões, uma alta de 5,8% frente ao resultado obtido em 2020.

O tíquete médio das compras nacionais também apresentou alta – 6,4% maior do que o ano passado, registrando média de R$ 711,38. Ao mesmo tempo, a análise da Neotrust mostra uma baixa de 0,5% no número de pedidos registrados, que chegou a 7,6 milhões.


Bom momento do e-commerce

Os bons resultados da Black Friday acontecem em um momento em que o e-commerce apresenta boa performance no geral, conforme mostra a Conversion. O relatório Setores do E-commerce, elaborado periodicamente pela agência, mostra que, só no mês de outubro, os principais sites brasileiros de comercialização de produtos e serviços receberam um total 1,69 bilhões de acessos, um aumento de 1,58% em relação ao mês anterior.

“O comércio eletrônico vive um momento de grande amadurecimento, impulsionado sobretudo pela necessidade de atender as demandas e exigências dos consumidores durante a pandemia e o isolamento social”, explica Diego Ivo, CEO da agência.


Comportamento na data

Os dados da Neotrust mostram que o cartão de crédito continua como o principal meio de pagamento na Black Friday. O destaque de 2021 fica para o aumento da participação do Pix e das carteiras digitais para a realização das compras enquanto o uso de boleto bancário caiu quatro pontos percentuais.

O valor médio de frete praticado pelos varejistas teve redução de 12% em relação a 2020. E a participação de ofertas com frete grátis teve aumento de 0,6 pontos percentuais.

Entre as categorias com maior número de pedidos, o primeiro lugar ficou para Moda e Acessórios, seguida de Beleza e Perfumaria e Telefonia. Eletroportáteis e Eletrodomésticos completam o Top 5. Já com relação ao maior faturamento, a liderança ficou para Telefonia enquanto Eletrodomésticos e Eletrônicos ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Fonte: Consumidor Moderno