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Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 13 de outubro de 2021 às 14:59


Take Blip, que oferece solução provedora oficial do Instagram e WhatsApp Bussiness API, aposta em tecnologia atrelada ao atendimento humano.

Em 2020, o e-commerce cresceu 27,6% em todo o mundo, alcançando a marca de US$ 4,2 trilhões. A estimativa da consultoria eMarketer é que esse mercado supere os US$ 600 bilhões até 2027, somente por meio das vendas em redes sociais. No Brasil, a tendência de compras por Facebook, Instagram e WhatsApp também acompanha essa alta e há uma oportunidade evidente de incremento nas vendas.

Nesse contexto, o atendimento personalizado ao cliente final ganha ainda mais relevância e Take Blip, plataforma líder global de Conversational Commerce, em português Comércio Conversacional, pretende aumentar exponencialmente o número de clientes e seu faturamento no próximo ano.

Atualmente, a empresa, que é provedora oficial do Instagram e do WhatsApp Business API, possui mais de 2.100 clientes e pretende encerrar o ano com mais de 3.000 na lista. “Para 2022 esperamos dobrar nossa receita”, diz Roberto Oliveira, co-fundador e CEO Take Blip.

O serviço oferecido pela companhia vai além de chatbots e omnichannel. Take Blip aposta em contatos inteligentes. O primeiro passo é feito pelo usuário e a partir disso a empresa continua a conversa em um modelo conjunto de atendimento, onde atendentes humanos e a tecnologia caminham juntos.

“Oferecemos uma solução de atendimento híbrida, em que caso seja melhor para o cliente, ele pode sempre falar com um atendente humano. As pessoas voltam a fazer atividades que devem ser feitas por humanos, com mais estratégia, e deixam para os robôs as funções automatizadas e repetitivas”.

Para Roberto, a grande vantagem que o contato inteligente traz nessa personalização é uma conversa um a um (one on one). “Conseguimos criar uma conversa individual, fluida e infinita. Então, cada usuário tem uma conversa única. Não criamos uma solução focada somente em automação. O que queremos entregar é a melhor experiência ao usuário”.

Conversão na casa dos 90%

Um dos exemplos desse atendimento é a Feito Chocolate, distribuidora especializada em chocolates gourmet e premium para uso profissional, com lojas físicas em Curitiba e em Londrina, no Paraná, que faz entregas em diferentes cidades do país.

Antes, a empresa precisava manter três números ativos e todo atendimento era feito de forma manual. Com as soluções de Take Blip, iniciadas em 2021, a Feito Chocolate passou a gerenciar o atendimento com estratégia, utilizando um único número para atender seus clientes com escalabilidade e qualidade.

Entre os principais resultados estão as taxas de 90% de conversão, 95% das vendas realizadas pelo WhatsApp e uma taxa média de resposta de três minutos.

“Com a implementação das soluções de Take Blip, a Feito Chocolate pôde medir a qualidade do atendimento e o volume de acesso no WhatsApp, diminuir o tempo de retorno ao cliente, além de gerar relatórios para garantir novas oportunidades de vendas”, diz Alyne Mundt Bill, responsável pela Feito Chocolate.


Tecnologia é pilar central

Roberto explica que o contato humano é estratégico, mas a tecnologia ainda é o pilar do negócio da empresa. “Por meio da Inteligência Artificial (IA), o comércio conversacional digitalizado se torna mais poderoso do que a experiência que acontece dentro das lojas”, defende o executivo.

Ele argumenta que a IA permite que a marca adquira conhecimento sobre o seu cliente, colete feedbacks, analise comportamentos e sentimentos do usuário e entenda qual o próximo produto de interesse do consumidor.

“O potencial de uso de AI para gerar insights é gigantesco. Por meio dela, as marcas conhecem cada vez mais os seus clientes e se aproximam de maneira mais eficaz. Por outro lado, esses recursos também beneficiam bastante o consumidor, uma vez que ele passa a ter fácil acesso sobre informações de produtos ou preços, respostas instantâneas a qualquer momento, agilidade no processo de compra e recomendações e ofertas personalizadas”.

Além disso, a experiência que Take Blip quer evitar é que o consumidor tenha que baixar um novo app para cada compra ou serviço online. De um lado da conversa está o cliente; do outro, funcionários ou até mesmo softwares capazes de interpretar a linguagem das pessoas e respondê-las automaticamente de maneira natural.

“Nossa solução não envolve apenas uma URL, longa e complexa que te leva a um chat, mas, sim, a um contato salvo na agenda ou disponível nas ferramentas de pesquisa online que dão acesso à conversa automatizada das diferentes áreas da empresa. Tão simples quanto encontrar o contato de um familiar ou do seu médico em sua agenda do celular”.

Ele enumera outras vantagens do contato inteligente, que dá suporte independente do horário ou canal no qual o cliente quer se comunicar.  “Os contatos inteligentes são este momento da evolução, pensados e estruturados para estabelecer uma comunicação assíncrona com os consumidores, assim como é hoje a nossa comunicação digital com nossos amigos, buscamos oferecer esta “memória” conversacional”, afirma o executivo.


Agilidade nas vendas

Com Take Blip, a empresa cliente não precisa ter um app ou adaptar o seu para uma campanha. Ela pode usar o contato inteligente para fazer as suas estratégias de marketing e usufruir de todos os benefícios do contato inteligente.

“Com o uso de analytics em nossos contatos inteligentes, conseguimos propor um roadmap de automação e desenvolvimento de skills constantemente. Ou seja, com o uso de dados é possível entender quais as principais intenções dos clientes e oferecer a melhor experiência de conversa”.

Para ele, as principais vantagens de usar o contato inteligente são a possibilidade de estar presente no canal onde o público gosta, estar à frente de concorrentes, a possibilidade de fazer integrações, a multicanalidade e visibilidade da marca.

“Ainda há a questão da vantagem competitiva de baixo custo. É menos oneroso que desenvolver e divulgar aplicativo próprio”, avalia Roberto.

Além de auxiliar nas vendas e ajudar a desvendar os desejos dos consumidores por meio da jornada de compra, a ferramenta ajuda no aumento de adesão a campanhas mais assertivas. Uma vez que o consumidor já está presente no canal, é possível inserir a campanha de marketing no contato inteligente, aumentando a adesão à sua ação.  “Com isso, as empresas clientes podem desenvolver ações mais direcionadas, o que reduz custo e aumenta a eficácia do negócio”.

Fonte: Infomoney
Tecnologia & Inovação Postado em quarta-feira, 13 de outubro de 2021 às 14:55


Para lidar com as limitações da pandemia, o setor de eventos se adaptou e abriu espaço para uma nova tendência: experiências que unem físico e digital.

Você consegue se lembrar quantos compromissos precisou desmarcar em março de 2020, quando a pandemia de Covid-19 estourou no Brasil e o lockdown foi declarado? É válido arriscar que nenhuma agenda permaneceu a mesma – e isso em todos os setores da sociedade. Entre as atividades econômicas, muitas precisaram desacelerar bruscamente o ritmo e algumas viveram uma real paralisação. Essa pausa drástica foi a realidade do setor de eventos que agora, dezenove meses depois, começa a visualizar novas possibilidades e uma nova tendência para o futuro: o modelo híbrido.

Jefferson Amendolara, CEO e cofundador da Hybri, vivenciou na pele o hiato do setor. O empreendedor entrou no mercado em 2017 com um aplicativo para festas, mas logo mudou de foco, pois percebeu diversas dores do mercado no que se refere à organização e planejamento. Em 2019, iniciou as atividades de sua plataforma focada em gestão pré-evento e, em 2020, estava prestes a inaugurar uma nova fase voltada aos eventos presenciais. Com o início do isolamento, o lançamento se transformou em três meses de estudo e adaptação, que deram vida ao modelo existente hoje, uma plataforma premium para eventos online.

“A pandemia deu início a um boom para um mercado que ficava de lado, o de eventos híbridos e online. Muita coisa mudou não só no comportamento do consumidor, mas na forma de realizar as coisas”.

A Hybri percebeu a oportunidade e, desde a mudança de chave, já realizou 270 eventos para mais de 120 clientes. A ferramenta conta com quatro módulos: “Idealize”, focado no processo de criação; “Planeje”, voltado à organização financeira, tarefas e deadlines; “Gerencie”, focado no backoffice eficiente; e o “Station”, o módulo de transmissão que faz a magia do evento acontecer.

A ferramenta é toda customizada. O cliente pode escolher, por exemplo, se vai apresentar uma entrada 3D que reproduz o ambiente físico (como a imagem que ilustra essa matéria) ou simplesmente uma lista com as salas do evento. A transmissão conta com um chat para interação e os participantes têm seu próprio perfil (com controle sobre a privacidade). Os organizadores podem criar stickers para ações diferenciadas com brindes e gamificação e também existe a opção de criar salas exclusivas para networking. “No início, evento online era live. Levou um tempo para o mercado entender que transmitir um conteúdo é diferente de fazer um evento. O nível de interação gerado é o que faz a diferença para que o evento não seja simplesmente uma aba aberta no navegador do usuário”.


Preparo

Na visão do empreendedor, o futuro do mercado de eventos é híbrido e as empresas que não se adaptarem correm o risco de ficar para trás. Essa realidade exige uma adaptação. Segundo uma pesquisa do Event Manager Blog, enquanto no presencial o mais importante é o conteúdo, no ambiente online, ele cai para terceira posição – fica atrás de networking e engajamento. “Não adianta mais investir apenas em nomes fortes de palestrantes. A interação dos participantes conta muito e precisa ser diferenciada”, lembra o CEO da Hybri.

Nesse caminho, o evento presencial trabalha a força do nicho enquanto o ambiente digital traz o alcance, principalmente no momento em que vivemos as consequências da pandemia. Basta pensarmos na própria limitação dos ambientes. Em um dos recentes eventos realizados pela Hybri, foram contabilizados oito mil participantes e mais de três milhões de interações em três dias. São novas possibilidades para alcançar.

Outro cuidado é com a segurança. Amendolara conta que a ferramenta é toda criptografada e existe uma grande preocupação em utilizar o que há de melhor em infraestrutura. Além disso, são feitos teste de estresse para compreender como a plataforma se comportaria em casos de ataque e garantir que ela não saia do ar. Para o mercado, ele indica que estar em linha com Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é o básico enquanto a robustez da ferramenta é o que faz a diferença.


Perspectivas

O mercado de eventos corporativos já chegou a representar 4,3% do PIB brasileiro, em 2018, e tinha uma média de crescimento de 14% ao ano, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc). Em 2021, o mercado ainda atua com um pé no freio, mas em 2022, o quadro deve mudar. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Júnior disse que espera que 100% da programação de eventos volte a ocorrer no próximo ano.

As oportunidades são grandes e o modelo híbrido promete ser uma diferenciação. “Um evento sempre foi uma experiência, mas agora cada vez mais precisa ser uma experiência relevante na vida das pessoas porque elas têm mais liberdade, mais poder de informação”, analisa Amendolara. “Uma comunidade começa a partir de um evento, é muito relevante para as marcas”.

Fonte: Consumidor Moderno