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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 08 de junho de 2021 às 13:46


Além de Bezos e de seu irmão, leilão por terceiro assento está atualmente em US$ 2,8 milhões.

Jeff Bezos não apenas é o criador da gigante de comércio eletrônico Amazon, mas também é dono da empresa de voos espaciais Blue Origin. A companhia anunciou seu primeiro voo tripulado para julho – e Bezos está entre os passageiros.

Bezos anunciou a novidade em postagem realizada na rede social Instagram nesta segunda-feira (7). O empresário afirmou que seu irmão também participará da viagem. O terceiro passageiro será o ganhador de um leilão que a Blue Origin está fazendo atualmente pelo terceiro assento. A oferta está atualmente em US$ 2,8 milhões e deve ser encerrada em 12 de junho.

“Eu sonho em viajar para o espaço desde meus cinco anos de idade. No dia 20 de julho, realizarei essa jornada com meu irmão. A melhor aventura, com meu melhor amigo”, escreveu Bezos na postagem.

Segundo o site oficial, a Blue Origin foi criada por Bezos para “permitir um futuro no qual milhões de pessoas estão vivendo e trabalhando no espaço, para beneficiar a Terra”. A Blue Origin acredita que “a humanidade precisará expandir, explorar, encontrar novos materiais e fontes de energia, e mover indústrias que causam pressão no planeta para o espaço”. Para isso, desenvolve foguetes “de baixo custo” e com peças reutilizáveis para servir consumidores civis, comerciais e militares.

Será a primeira vez que um foguete da Blue Origin será lançado com humanos a bordo. A companhia fez 15 voos sem humanos, e afirma que todos obtiveram sucesso.

Segundo o site americano TechCrunch, seu foguete New Shepard não vai até a órbita espacial – fica em um limiar suborbital no qual passageiros podem ter uma visão incrível da Terra, por meio das diversas janelas de sua cápsula. Depois, retornam ao Texas (Estados Unidos) por meio de um pouso assistido por paraquedas.

Bezos seria o primeiro bilionário do espaço a testar seu próprio produto. As concorrentes da Blue Origin nessa corrida pela exploração espacial, como Virgin Galactic e Space X, ainda não levaram os criadores Richard Branson e Elon Musk em seus voos com humanos.

Fonte: Infomoney
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 08 de junho de 2021 às 13:44


A projeção, de acordo com consenso Refinitiv, era de alta de 0,1% na comparação com março e de alta de 19,8% na comparação com abril de 2020.

As vendas do comércio varejista subiram 1,8% em abril de 2021 ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na maior alta para o mês desde 2000, após queda de 1,1% em março.

Na comparação com abril do ano passado, o volume de vendas no varejo cresceu 23,8%.

O resultado veio acima do esperado. A projeção, de acordo com consenso Refinitiv, era de alta de 0,1% na comparação com março e de alta de 19,8% na comparação com abril de 2020.

Na base mensal, o resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de Tecidos, vestuário e calçados (13,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (3,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) foi o único a ter retração frente ao mês anterior. Essa queda fez com que o índice geral não fosse maior em abril, uma vez que o setor representa quase metade (49,2%) do volume de vendas pesquisado. “O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, analisa o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades veículos, motos, partes e peças (20,3%) e de material de construção (10,4%), o aumento no volume de vendas foi de 3,8%. Ambas as atividades haviam recuado no mês anterior.


Comparação anual

Na comparação com abril do ano passado, a alta de 23,8% no volume de vendas no varejo foi a segunda taxa positiva consecutiva nesse indicador. O comércio varejista ampliado registrou 41,0% de aumento, segundo crescimento consecutivo e o maior da série no indicador que confronta o resultado do mês com igual mês do ano anterior. O aumento recorde é explicado pela base de comparação baixa.

“Em abril de 2020, foi o maior tombo do índice na série histórica da PMC. Então quando olhamos para essas grandes variações, precisamos lembrar que muitas dessas lojas declararam uma perda muito grande de receita. Por exemplo, se uma loja tinha um faturamento de R$ 100 mil e em abril ela só vendeu 10%, depois, se ela crescer 100%, ela passa de R$10 mil para R$20 mil. Ou seja, o patamar ainda está muito baixo em relação ao cenário que se tinha antes da pandemia”, explica Cristiano.

Nessa comparação, as atividades que tiveram maior impacto no total do varejo foram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (104,4%), Tecidos, vestuário e calçados (301,2%), Móveis e eletrodomésticos (71,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (34,1%), Combustíveis e lubrificantes (19,9%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (47,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (95,9%).

Fonte: Infomoney