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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 18 de maio de 2021 às 10:43


Campanha de lançamento traz Fábio Porchat e novo design para a bebida.

Na tarde desta quinta-feira (13), a Coca-Cola lançou uma nova fórmula da bebida sem açúcar. Atenta ao comportamento do consumidor, a companhia chegou a uma fórmula sem adição de açúcares que se assemelha à Coca-Cola original, um dos grandes pedidos dos consumidores feitos para a Coca-Cola zero.

Por meio do design de “Marca Única”, que traz o rótulo com o disco vermelho no centro, a Coca-Cola Sem Açúcar surge para atender a uma demanda dos consumidores e tentar reduzir a quantidade do açúcar nas bebidas da rede.

“Todo o nosso portfólio é pensado para que as pessoas possam encontrar a bebida adequada a cada momento do dia e da vida. Nesse esforço global para ouvir as pessoas e evoluir cada vez mais, Coca-Cola Sem Açúcar tem ocupado papel de destaque como maior motor de crescimento para a empresa”, afirma Javier Meza, vice-presidente de Marketing da Coca-Cola América Latina.

Um pedido do consumidor: menos açúcar, mais experiência

O intuito de trazer uma nova fórmula da Coca-Cola vem após inúmeras tentativas da empresa em trazer o mesmo sabor da bebida original para as versões com menos ou nenhum açúcar. De acordo com Poliana Souza, líder da Coca-Cola Trend Mark da América Latina, a produção da nova fórmula demorou três anos para ser, enfim, comercializada.

“A gente sabe que o sabor é uma das barreiras mais importantes que a gente tem que eliminar para fazer com que as pessoas cada vez mais adotem produtos sem açúcar e sem calorias. Por isso, fizemos muitos testes no mundo inteiro e que trouxeram resultados surpreendentes”, afirma Poliana Souza durante o evento online de estreia da bebida.

A ideia, diz Javier, é fazer com que a experiência dos consumidores seja mantida mesmo em um produto que contém menos açúcar. “Esse lançamento, que é feito em toda América Latina, é uma continuação do nosso esforço para reduzir o açúcar em todos os nossos produtos. Durante anos, inovamos e redesenhamos as nossas fórmulas para oferecer bebidas com baixa quantidade de açúcar ou sem açúcar. Isso tudo, ao mesmo tempo, tentando manter o melhor sabor para as pessoas.”

O importante, explica ele, é estar onde o consumidor precisa que a empresa esteja. “Cada vez mais os consumidores querem desfrutar do sabor da Coca-Cola, mas querem reduzir o açúcar. Se tem algo que nos caracteriza, é que sempre estamos inovando para atender às necessidades deles.”


Uma campanha de marketing grandiosa

Para divulgação da nova fórmula, a empresa investiu pesado em publicidade em toda a América Latina. No evento de divulgação, que ocorreu nesta quinta-feira (13), a Coca-Cola trouxe o humorista Fábio Porchat e a atriz e cantora mexicana Maite Peroni para entrevistar alguns dos diretos da empresa.

Além da apresentação do evento, a empresa também criou uma estratégia de Marketing a partir da pergunta: “É a melhor Coca-Cola de todas?”, na qual instiga o público a opinar.

A Coca-Cola Sem Açúcar também tem um novo design, que eleva o logotipo ao topo do rótulo. “Estamos renovando a nossa embalagem com uma evolução da nossa estratégia de marca única, lançada em todo mundo no ano de 2016. O novo desenho foi simplificado e comemora o nosso logotipo icônico, como também fornece um sistema de cores intuitivo nas diferentes versões de Coca-Cola. As clássicas letras brancas agora vão ser pretas e as embalagens vão ter uma disposição de informação e um desenho mais simples”, explica Camila Ribeiro, diretora de Marketing da Coca-Cola sem açúcar para América Latina.

Fonte: Novarejo
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 11 de maio de 2021 às 11:09
IPCA desacelera a 0,31% em abril mas em 12 meses dispara a máxima em 4 anos e meio Consumidores fazem compras em supermercado de Porto Alegre em meio a disseminação da Covid-19.

A queda dos preços dos combustíveis compensou a pressão dos medicamentos, e a inflação oficial brasileira desacelerou com força em abril, mas em 12 meses chegou ao nível mais alto em quase quatro anos e meio.

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,31%, abaixo da taxa de 0,93% vista em março.

O dado mensal informado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais baixo desde janeiro (+0,25%) e ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de 0,30%.

Mas no acumulado em 12 meses a alta do IPCA aumentou a 6,76%, de 6,10% no mês anterior, igualando a expectativa.

O resultado é o mais forte desde novembro de 2016 (+6,99%) e vai ainda mais acima do teto da meta do governo para este ano, que é de uma inflação de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

“Há também o efeito das duas deflações que tivemos no ano passado, em abril e maio. Quando olhamos para os 12 meses, estamos tirando uma deflação de 2020 e adicionando uma variação positiva agora”, explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

No mês, o índice de preços foi pressionado principalmente pelos produtos farmacêuticos, depois de no dia 1º de abril ter sido autorizado reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos.

Os produtos farmacêuticos tiveram em abril alta de 2,69%, sendo a maior variação do item remédios anti-infecciosos e antibióticos, de 5,20%. Isso levou o grupo Saúde e cuidados pessoais a apresentar avanço de 1,19%, depois de recuo de 0,02% em março.

Já o grupo Alimentação e bebidas, com forte peso no bolso do consumidor, acelerou a alta a 0,40% em abril, de 0,13% no mês anterior, com a alimentação no domicílio subindo 0,47% diante do encarecimento de carnes (+1,01%), leite longa vida (+2,40%), frango em pedaços (+1,95%) e tomate (+5,46%).

“Não temos pressão de demanda no IPCA. A alta se concentrou em alimentos por conta de proteínas como frango, carnes e leite devido à ração mais cara”, disse Kislanov.

Por outro lado, os Transportes registraram queda de 0,08% nos preços, depois de dispararem 3,81% em março. Segundo o IBGE, após 10 meses de alta a gasolina recuou 0,44% em abril, enquanto os custos do etanol caíram 4,93%. Por outro lado, os preços das passagens aéreas subiram pela primeira vez no ano (6,41%).

“Houve uma sequência de reajustes entre fevereiro e março na gasolina. Mas no fim de março houve duas reduções no preço desse produto nas refinarias. Isso acaba chegando ao consumidor final”, explicou Kislanov.

O cenário inflacionário no Brasil tem sido observado com cuidado. Na semana passada, o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em 0,75 ponto percentual, para 3,50%, e indicou a intenção de fazer novo aperto da mesma magnitude em sua próxima reunião, em junho.

O movimento ocorre em meio ao aumento persistente da inflação corrente e das expectativas para a inflação de 2022. Nesta terça-feira, a ata dessa reunião apontou que os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) avaliaram que levar a Selic, sem interrupção, até o nível considerado neutro levaria a inflação “consideravelmente” abaixo da meta.

Na pesquisa Focus mais recente realizada pelo BC com uma centena de economistas, as perspectivas para a inflação este ano vêm aumentando, e estão agora em 5,06%, com a Selic a 5,50%.

Fonte: Isto É Dinheiro