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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 17 de agosto de 2021 às 11:07

A empresa conquistou pela segunda vez a maior categoria da premiação, o Diamante Azul, no Prêmio Ebit|Nielsen 2021.

Com investimento em transformação digital, a Natura foi eleita pela segunda vez melhor e-commerce do Brasil pelo 18º Prêmio Ebit|Nielsen, a premiação anual mais tradicional nesse segmento que reconhece o desempenho do setor no país. Para levar o título, são levados em consideração alguns critérios analisados pela consultoria: entre eles a porcentagem de entregas realizadas no prazo, o número de clientes que voltariam a comprar nessa loja e o índice NPS (Net Promoter Score), que mensura o grau de satisfação e fidelidade dos consumidores.

Para a Natura, os resultados foram os seguintes: entre os entrevistados, 97% afirmou que compraria novamente no e-commerce ou aplicativo da Natura e 98% afirmou que receberam suas compras dentro do prazo.  Sendo assim, a empresa conquista o Diamante Azul, que reconhece lojas on-line que foram destaques na avaliação técnica.


Jornada de digitalização

Em meio a tantos desafios globais em decorrência da pandemia, a multinacional brasileira se destacou ao adotar medidas que auxiliaram os negócios e influenciaram nos resultados positivos. “Receber, novamente, o prêmio Diamante Azul é um enorme reconhecimento a um modelo de negócios inovador, que engaja as Consultoras de Beleza e que busca proporcionar a seus consumidores a melhor experiência em nossos canais”, afirma Agenor Leão, vice-presidente da Plataforma de Negócios de Natura &Co América Latina.

A Natura encerrou o ano de 2020 com 242 milhões de acessos no canal de vendas on-line no Brasil, e o número de novos consumidores cresceu 58% em comparação a 2019. As vendas no e-commerce aumentaram 65%. Esse resultado se deve a uma preparação da empresa. Em 2012, a Natura deu início a uma jornada de digitalização e criou uma Plataforma de Negócios, uma espécie de ecossistema digital composto por pessoas, serviços e produtos, e que liga de maneira estratégica os diversos elos de sua rede, de consumidores e Consultoras de Beleza a produtores de conteúdo e fornecedores de serviços logísticos.


O e-commerce na pandemia

O e-commerce na pandemia vem ganhando destaque e muitas empresas se sobressaíram. “Para nós, não existe transformação digital sem as pessoas. Esta, portanto, é uma conquista de toda a nossa rede, composta por mais de 1,3 milhão de Consultoras que possuem espaços digitais e que, mesmo diante de tempos tão desafiadores, mostram o poder da interação humana quando potencializada por um ecossistema de ferramentas, serviços e produtos desenvolvidos de acordo com as suas necessidades”, destacou Agenor Leão.

Desde 2019, a Natura conta com estruturas dedicadas à jornada da Consultora e à jornada do consumidor. A empresa decidiu operar com metodologia ágil para identificar oportunidades e desenvolver soluções que permitiram melhores resultados e potencializou seus negócios, proporcionando uma melhor experiência ao consumidor. Em nota, a empresa destacou que a visão de longo prazo foi fundamental para a resiliência do negócio com a chegada da pandemia de Covid-19.

“Em um cenário de isolamento social e fechamento de lojas em todo o mundo, o grupo Natura &Co conquistou resultados expressivos no ano passado, grande parte graças à aceleração da adoção de tecnologias digitais. Em meses, foram feitos progressos que levariam alguns anos. Entre as iniciativas, estão a modernização do modelo de operação e a implementação de novos produtos e serviços digitais”, afirmou a empresa em nota divulgada.


Fidelidade dos consumidores da Natura

Como parte do sistema de seleção do vencedor, o Prêmio Ebit|Nielsen avaliou o índice NPS (Net Promoter Score), que mensura o grau de satisfação e fidelidade dos consumidores. A Natura conquistou um NPS de 78%, pontuação que ocupa a chamada Zona de Excelência, a mais alta classificação da metodologia.

Como mencionado no início do texto, o Ebit|Nielsen premia os e-commerces que obtiveram a melhor pontuação nos critérios técnicos e por votação dos consumidores. A loja que mais ganhou prêmios foi a Magazine Luiza, com 16 troféus. O Ponto Frio e a Magazine Luiza foram as lojas até agora com mais prêmios TOP 5 Diamante.

Fonte: Consumidor Moderno
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 10 de agosto de 2021 às 10:22


A JBS (JBSS3) anunciou nesta sexta-feira, a aquisição da produtora de salmão australiana Huon Aquaculture, ampliando seu portfólio e dando o primeiro passo no setor de aquicultura.


A Huon investiu mais de 350 milhões de dólares australianos nos últimos cinco anos em infraestrutura operacional e é líder da indústria em práticas sustentáveis no ciclo de produção de salmão.

Os produtos primários incluem salmão inteiro, filé de salmão fresco, embalagem em porções de atmosfera modificada e outros produtos de valor agregado para o crescente atacado doméstico, varejo e canais de exportação.

Para analistas do mercado financeiro, a notícia é positiva, uma vez que amplia o leque de atuação da JBS em relação a produtos e geografia.

As ações JBSS3 fecharam em alta de 1,94% nesta sexta, negociadas a R$ 32,60.

Em relatório, o Bradesco BBI escreve que a aquisição da Huon pela JBS, embora positiva, não muda a análise que a casa já tinha da companhia, dado o montante pequeno da transação, que representa 1,5% do valor de mercado da JBS.

O primeiro movimento da companhia dentro do setor de peixes, contudo, pode ser visto pelo mercado como uma surpresa, segundo os analistas, uma vez que a JBS é focada em bovinos, suínos e aves.

“A JBS tem um histórico positivo em fusões e aquisições, principalmente em reverter empresas que enfrentam desafios no setor de proteínas, que parece ser o caso da Huon, que foi duramente atingida pela Covid-19 e pelo fechamento temporário da indústria de alimentos”, escrevem os analistas.

O Bradesco BBI tem recomendação outperform (performance acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 38 para as ações da JBS.

Já o Morgan Stanley não vê a transação como uma surpresa, dado que a companhia continua gerando muito caixa e a administração já sinalizou que fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) continuam sendo uma das áreas de foco.

Ainda assim, com a aquisição sendo aprovada, os analistas veem a notícia como positiva, uma vez que a JBS diversificará ainda mais seu portfólio em novas proteínas e mercados e aumentará a exposição a produtos de maior valor agregado.

Segundo cálculos do Morgan Stanley, com base no valor da empresa mencionado, os analistas afirmam que implicam um múltiplo de transação relativamente alto, de 11 a 12 vezes o valor da empresa em 2020 para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês).

A JBS está sendo negociada atualmente a cerca de 4,5 vezes, mas dados os perfis de margem, crescimento e mix de produtos completamente diferentes, o time de análise não acha que os investidores devam se preocupar excessivamente com base nisso.

“Claro, precisamos de mais informações da JBS para que possamos avaliar melhor a perspectiva operacional de Huon daqui para frente”, escrevem os analistas.

O banco americano tem recomendação overweight (acima da média do mercado) para os papéis JBSS3 e preço-alvo de R$ 47.

O impacto também é visto como positivo pelos analistas da Guide Investimentos. “Acreditamos que ela deva gerar sinergia para o conglomerado brasileiro, por meio de diversificação geográfica e de produtos, através da expansão de portfólio”, avaliam os analistas.

Fonte: Infomoney