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Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 17 de junho de 2024 às 09:56


A possível colaboração seria uma forma do empresário competir diretamente com a Apple no mercado de smartphones.

Elon Musk deu a entender que pode estar considerando uma parceria com a Samsung para lançar um smartphone próprio, apelidado de “Celular X”. A declaração veio após a Apple anunciar, durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) 2024, a integração do ChatGPT, chatbot de inteligência artificial (IA) da OpenAI, em seus dispositivos.

Em resposta a um tuíte que sugeria uma parceria entre sua empresa X (antigo Twitter) e a Samsung para desenvolver um “X Phone”, Musk afirmou que a ideia “não está fora de questão”. A possível colaboração com a Samsung seria uma forma do empresário competir diretamente com a Apple no mercado de smartphones e oferecer uma alternativa aos usuários supostamente preocupados com a privacidade de seus dados. Confira aqui

Respostas à Apple

Após o anúncio da parceria entre Apple e OpenAI, Musk reagiu à notícia, chamando-a de “violação de segurança inaceitável” e acusando a Apple de comprometer a segurança dos usuários. O bilionário chegou a ameaçar banir iPhones de suas empresas, como Tesla, SpaceX e SpaceX, alegando que a Apple “não tem ideia do que realmente está acontecendo” ao entregar dados à OpenAI.

A relação entre Musk e a OpenAI, criadora do ChatGPT, é complexa. Musk foi um dos cofundadores da empresa em 2015, mas deixou o conselho em 2018. Desde então, ele tem sido um crítico da OpenAI, especialmente em relação à sua direção e esforços de comercialização.

Sobre o celular

Entre especificações imaginadas para o suposto “Celular X” estaria uma tela Oled de 6 polegadas, compatibilidade com a internet via satélite da Starlink, carregamento solar e poderia ser usado como controle remoto para os carros da Tesla. No entanto, até o momento, tudo não passa de especulação. A Samsung não se pronunciou sobre o assunto e não forneceu informações concretas sobre o desenvolvimento do “Celular X” ou se a parceria realmente se concretizará.

A marca sul coreana tem uma política rígida de “collabs”. A última vez que lançou um smartphone em conjunto com outra empresa foi em 2014, com o Galaxy S5 Google Play Edition.

Fonte: Mercado & Consumo
Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 17 de junho de 2024 às 09:53


Com a aquisição, a Zamp terá direito aos bens e direitos que integram a operação das lojas da rede de cafeterias no Brasil.

Existem diversas formas para operar um resgate. Mas em uma crise financeira, a solução que o grupo SouthRock, em recuperação judicial, encontrou para salvar sua rede de cafeterias veio de um rei. A Zamp (ZAMP3), dona do Burger King no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (06) a compra das lojas Starbucks no país.

A dona da rede de fast food pretende abocanhar a rede de cafeterias por R$ 120 milhões, mas o montante poderá sofrer ajustes para refletir questões como a quantidade de lojas efetivamente adquiridas e o nível de estoque na data do fechamento da operação. 

Com a aquisição, a Zamp terá direito aos bens e direitos que integram a operação das lojas da rede no Brasil — a partir de uma nova sociedade em conjunto com a SouthRock.

Ainda não é possível determinar se a compra dessa nova companhia em parceria com a gestora precisará do aval dos acionistas em assembleia geral.

No fechamento do pregão desta quinta-feira (6), os papéis da ZAMP3 fecharam em forte alta de 10,19%, negociados a R$ 3,46. No ano, os ativos ainda acumulam desvalorização da ordem de 42% na B3.


Zamp (ZAMP3) vai ter que competir 

É importante dizer que a operação pretendida se dará por meio de um processo competitivo com propostas fechadas pelas operações do Starbucks no Brasil.

A dona do Burger King terá a condição de “stalking horse bidder”. Isso significa que a Zamp poderá igualar eventuais ofertas apresentadas por outros concorrentes — e ainda terá o direito de ser indenizada por uma taxa de término (break up fee) caso não seja vencedora do processo competitivo. 

Mesmo assim, a compra ainda está sujeita ao cumprimento de condições suspensivas, como a autorização judicial na reestruturação financeira da SouthRock e a aprovação da operação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A Zamp já chegou a um acordo com a Starbucks Corporation, titular da marca Starbucks, sobre os termos dos principais contratos de exploração da marca e desenvolvimento das operações da cafeteria no território brasileiro. 

Mas o negócio ainda precisa da assinatura dos contratos definitivos com a Starbucks Corporation, além de outras condições usuais em operações dessa natureza. 


A dona do Starbucks no Brasil

A gestora Southrock Capital, dona de marcas como Starbucks e Subway no Brasil, entrou com um pedido de recuperação judicial no ano passado, com uma dívida de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

Conhecida por investir em empresas durante períodos de crise como uma estratégia para se estabelecer no mercado, a SouthRock afirmou que os impactos da pandemia foram as principais justificativas para o mau desempenho do Starbucks no país.

Já no caso do Subway, o contrato de franquia master da rede para o Brasil com uma das afiliadas da SouthRock foi rescindido em outubro de 2023, quando o próprio Subway retomou o controle das operações no país.

Fonte: Seudinheiro.com