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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 23 de março de 2021 às 09:31


A primeira edição 100% digital da Couromoda, realizada de 01 a 03 de março, foi um reconhecido sucesso, tanto em termos de visitação por parte de profissionais do setor, quanto no que diz respeito a turbinar negócios entre fabricantes e compradores. Os lojistas, ávidos por conhecer novidades já de olho em preparar as vitrines para o Dia das Mães, uma das datas mais importantes para o comércio nacional, acessaram em grande número o site.

Durante os três dias do evento, a plataforma digital recebeu 4.077 visitas de usuários únicos, gerando um montante de 38.228 pageviews no conteúdo dos expositores. Falando especificamente de lojistas, um total de 1.340 deste profissionais cadastraram-se no site e tiveram a oportunidade de se conectar, literalmente, a importantes marcas de calçados e acessórios. Ao todo, 119 marcas participaram da iniciativa.

"Estamos recebendo os feedbacks e eles são animadores, mostrando que estamos no caminho certo. Desenvolvemos uma ferramenta de fácil uso. Com poucos cliques, fabricantes e lojistas se conectavam e davam início a bons negócios", detalha o Diretor Geral da Couromoda, Jeferson Santos. "Muito importante lembrar que a plataforma segue no ar e receberá impulsionamentos pagos em datas relevantes para o varejo. Basta acessar o endereço www.couromoda.com/digital ou entrar no portal Couromoda.com e clicar no banner inicial. Talvez tenhamos três ou quatro ações assim por ano. Sem nunca minimizar a feira presencial 2022, o grande encontro do setor que ocorrerá de 18 a 20 de janeiro, vamos tornar o Couromoda Digital uma plataforma perene, à disposição do setor", complementa.

Nos próximos dia, o portal Couromoda trará uma ampla e completa cobertura de tudo o que de mais importante aconteceu na Couromoda Digital. Acompanhe, também, nossos perfis no Instagram e no Facebook e saiba de todas as novidades.


Conteúdo de qualidade

Além de muita moda e negócios, a Couromoda Digital levou informação de qualidade ao mercado. O Fórum Conexão COUROMODA, também 100% digital e realizado no mesmo período, contou com nove expoentes do setor calçadista, que trataram das boas práticas e apontaram exemplos de sucesso, que podem contribuir para o desenvolvimento do setor. Clique aqui saiba mais detalhes do Fórum.

Conheça a página da Couro Moda Digital aqui mesmo: https://www.couromoda.com/digital/

Fonte: Couromoda.com
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 23 de março de 2021 às 09:28

Confira cases em três segmentos do mercado que mostram a importância do apoio de marcas aos varejistas de pequeno e médio porte.

Os imperativos colocados pela pandemia ao varejo são difíceis de resolver tanto pela sua urgência quanto complexidade. Os marketplaces são forçados a reinventar seus ecossistemas, trazendo para o online milhões de vendedores sem preparo para vender na internet ou vítimas permanentes dos lockdowns, como os restaurantes. Com o andar da pandemia, já é possível ver que a comunidade de organismos vivos dos marketplaces se equilibra por meio de soluções financeiras e digitais ao pequeno e médio varejista.

As dificuldades de contato com o consumidor e de controle das contas são os grandes desafios do pequeno e médio varejista no momento. Em julho de 2020, a “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da COVID-19 nas Empresas”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que pouco mais de 145 mil varejistas já haviam encerrado as atividades por dificuldades provocadas pela pandemia.

Para resolver este problema de alta escala, grandes players do mercado têm gerado soluções financeiras e digitais focadas no aumento da visibilidade dos vendedores e na estabilização das suas contas. Confira algumas ações nesse sentido.


Ajuda aos restaurantes

O iFood e o Rappi estão promovendo fortes ações para facilitar o funcionamento dos parceiros com ampliação de serviços financeiros e acesso a empréstimos.

Nesta semana, o iFood anunciou a extensão de sua base de restaurantes cadastrados com acesso a sua conta digital. A ação amplia serviços como antecipação de recebíveis, maquininha de cartão e pagamento via QR Code a mais 55 mil restaurantes. Além disso, a foodtech prevê ainda este ano a oferta de novos produtos e linhas de crédito aos estabelecimentos tendo em vista os percalços da pandemia.

Já o Rappi anunciou nesta semana que está lançando um pacote de R$ 100 milhões em empréstimos a restaurantes parceiros para este ano. Além disso, a startup vai diminuir o tempo de repasse das vendas para até sete dias pelos próximos quatro meses. Atualmente, o tempo de repasse é de 14 dias, sendo que era de 30 antes da pandemia. Já para incentivar a adesão de novos parceiros, o Rappi está isentando as taxas por três meses.


Marketplaces amigos

Os gigantes Mercado Livre e Magalu também têm focado nas soluções financeiras e digitais aos parceiros. Além de adiantamento de recebíveis, eles oferecem crédito para favorecer o capital de giro, com casos pré-aprovados mediante avaliação do histórico.

O Mercado Livre viu a chance de intensificar seu propósito de fomentador do comércio e reforçou seu suporte ao parceiro com acompanhamentos sobre a qualidade a partir de seu time de CX.

Mas o destaque está na solução digital que o Magalu vem trabalhando desde a metade do ano passado. Com a campanha “Parceiro Magalu”, o marketplace tem incluído comerciantes menores à plataforma para que apareçam para os mais de 20 milhões de clientes de sua base. Com uma solução digital de interface simplificada, empreendedores são notificados sobre a compra, emitem o tíquete da etiqueta de postagem e deixam o pedido pronto para o transporte, já que podem usar a malha logística do Magalu.

“É uma ferramenta bastante simples do ponto de vista de operação. Em um botão você anuncia o produto e no segundo emite nota fiscal eletrônica”, explica o diretor-executivo de marketplace da marca, Leandro Soares.

Mais que segurar as vendas, pequenos e médios varejistas chegam até a triplicá-las com soluções do tipo. Este foi o caso da empresária e proprietária da VCL Ferramentas, Cláudia Lima Olivares. Ao tomar conhecimento do app, ela se tornou parceira imediatamente. “Fechei a loja em 19 março e estava com estoque grande porque normalmente abastecemos em janeiro. A filha de uma mulher que trabalha comigo há muitos anos é estudante de marketing e perguntou por que eu não usava o aplicativo da Magalu. Eu já tinha o site da minha loja. Então, eu pesquisei, encontrei, cadastrei, comecei a subir os produtos e no dia seguinte estava vendendo”, conta Olivares.


Meios de pagamento

A Visa também percebeu que poderia se colocar a serviço dos negócios mais vulneráveis à pandemia por meio de ajustes em seu programa de ofertas, promoções e benefícios “Vai de Visa”.

Ouvindo seus clientes – que queriam ajudar certos negócios e não sabiam como -, a Visa modificou o programa de forma que funcionasse como um hub onde concentrasse soluções para o pequeno comércio, de modo que o consumidor final não encontrasse apenas ofertas direcionadas a grandes varejistas.

“Nos demos conta de que, se a gente é um grande conector de todo o sistema financeiro, a gente pode conectar também todas as soluções que estão disponíveis no sistema financeiro para ajudar os pequenos negócios. Buscamos parceiros que ofereciam soluções de digitalização e acabamos criando um grande hub, quase um marketplace de soluções. Tudo isso com uma postura totalmente agnóstica. O comércio que usou disso não era obrigado a ter uma exclusividade com a Visa”, conta a diretora de marketing da Visa do Brasil, Patricia Mascagni, frisando que a ação foi um exercício de empatia que fez as pessoas olharem para a marca como parceiro.

Ao mesmo tempo em que mantém a esperança dos pequenos e médios varejistas, ações como estas vindas de marcas consolidadas no mercado representam uma importante questão de responsabilidade social, algo que é cada vez mais visto e valorizado pelos consumidores.

Fonte: Novarejo