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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 18 de maio de 2021 às 10:47


Consultoria aborda os sinais de mudança para o mercado, importantes para prever riscos e se antecipar.

O varejo foi um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19. O impacto, porém, veio de formas diferentes. Enquanto algumas empresas não puderam abrir as portas, outras (do varejo alimentar, por exemplo) tiveram aumento de demanda e vendas recorde. Contudo, para todas as empresas do setor uma coisa ficou clara: o gerenciamento de riscos não é mais uma opção, é uma prática que precisa ser incorporada ao dia a dia da gestão.

A ação de planejar, organizar e direcionar os recursos da empresa para minimizar perdas em caso de uma situação adversa do mercado, ajuda a identificar situações que podem afetar os negócios ao mesmo tempo em que permite que a organização saiba com quais recursos pode contar na hora da crise.


Gerenciamento de riscos para o varejo

Na hora de pensar nos riscos que um negócio pode enfrentar é preciso, antes de qualquer coisa, analisar o cenário. De acordo com a pesquisa Consumo e Varejo na América do Sul: Principais Tendências para 2021, conduzida pela KPMG Brasil, as tendências de consumo e varejo na região contemplam a necessidade de as empresas começarem a rever suas estratégias e modelos de vendas, buscando favorecer o omnichannel, além de considerarem a significativa crise de confiança que os consumidores estão atravessando em decorrência do aumento do sentimento de vulnerabilidade por conta da pandemia.

Além disso, as organizações precisam compreender os novos métodos de compra de alimentos, marcados pelo aumento do consumo de volumes maiores e porções tamanho família, pela concentração no número de lojas onde as compras são feitas (ambiente online), bem como uma maior propensão ao consumo em casa – local que se tornou o centro das atividades individuais e familiares, incluindo trabalho, educação, entretenimento, bem-estar e consumo.

A KPMG ainda elaborou o documento Fichas de Risco 2021, uma série de relatórios que leva em conta as atuais tendências de mercado, os sinais de mudança, as inovações, novas tecnologias e disrupções já observadas em 2020 ou esperadas para 2021, além do impacto causado pela disseminação da pandemia de Covid-19 no mundo, afetando todos os ramos de atividade e indústria.

O trabalho lista 10 macrotendências relevantes para o gerenciamento de riscos do varejo. Confira:

1. Rentabilidade e liquidez
A empresa de consultoria considerou o fato que as lojas de varejo estão utilizando cada vez mais sites de comércio eletrônico para vender seus produtos com descontos e a menores preços. O risco acontece quando os varejistas requerem financiamento para atender às suas necessidades de tecnologia e expansão, além de surgirem riscos de fraude.

2. Reputação e ética
Nesse ponto, o risco está relacionado ao insucesso na manutenção da privacidade e segurança no ambiente online, assim como os riscos de reputação devido à repercussão nas mídias sociais.

3. Sociedade e pessoas
O não atendimento das responsabilidades corporativas e sociais, assim como a dificuldade em atrair e reter pessoal qualificado são riscos relacionados aos recursos humanos e de mão-de-obra. A KPMG considera também que o êxito das organizações depende dos esforços contínuos dos principais colaboradores, e esse é um risco que precisa ser gerenciado.

4. Compliance
O risco regulatório relacionado ao não cumprimento de leis, regulamentos, regulamentações e padrões éticos dentro da jurisdição da operação e as restrições sobre as condições comerciais, políticas e de distribuição do país são considerados fatores de risco em um momento que o consumidor se torna muito mais atento e exigente a esses quesitos.

5. Estratégia
A adoção de novos modelos de negócio e uma melhor experiência dentro da loja torna mais difícil que os concorrentes disponibilizem essas experiências. Esses foram considerados riscos emergentes pela empresa de consultoria. Já os riscos de expansão das operações internacionais, da operação de varejo eletrônico e conversões de lojas de desconto afetam os players tradicionais.
A disputa pelos menores preços, ou as melhores pechinchas representam menores fluxos de caixa para os varejistas, e isso pode representar um risco. Já os grandes players, como a Amazon, estão investindo em robôs e IA, o que representa um risco para os pequenos, já que esse tipo de investimento envolve muito custo. Por fim, o risco financeiro depende das estratégias de compra e exportação.

6. Clientes
A possível diminuição do consumo, ocasionado pelo reflexo da crise financeira desencadeada pelo coronavírus é um fato. Sendo assim, os varejistas são forçados a apresentarem produtos de diferentes marcas ou faixas de preço para atender as expectativas do cliente.

7.  Saúde, segurança e meio-ambiente
Divulgação de doenças e riscos da pandemia são fatores que podem comprometer o consumo, representando mais um risco para o varejo.

8. Crescimento e concorrência
Pressões crescentes para atender a demanda imprevisível dos clientes, concorrência globalizada intensa e as oscilações em moedas correntes são tendências de risco no viés do crescimento e concorrência de uma empresa.

9. Tecnologia
Ameaças crescentes de ataques cibernéticos e de segurança representam um grande ponto de atenção. E também empresas que contam com um único fornecedor para todas as suas necessidades tecnológicas poderiam enfrentar um tempo maior de inatividade, além do insucesso na manutenção ou na melhoria de infraestrutura tecnológica.

10. Produção e operações
Ganha vantagem competitiva aquela empresa que aposta em automação e adoção de tecnologias emergentes, representando um risco para aquelas que assim não o fizerem. Além disso, há riscos a serem observados como interrupção de atividade causada por sindicatos, greves e paradas no trabalho.

Já a interrupção na distribuição ou processamento de mercadoria e a dependência da operação de outras filiais e de outros locais para a produção podem afetar a qualidade e segurança do produto.

As tendências são diversas, podendo ser emergentes ou existentes. Por isso, os varejistas precisam estar atentos a potenciais crises, com um plano específico para identificar, avaliar e tratar essas ameaças com rapidez. Como na natureza, as organizações que sobrevivem não são as mais resistentes, mas aquelas com a maior capacidade de adaptação às mudanças do mercado.

Fonte: Consumidor Moderno
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 18 de maio de 2021 às 10:43


Campanha de lançamento traz Fábio Porchat e novo design para a bebida.

Na tarde desta quinta-feira (13), a Coca-Cola lançou uma nova fórmula da bebida sem açúcar. Atenta ao comportamento do consumidor, a companhia chegou a uma fórmula sem adição de açúcares que se assemelha à Coca-Cola original, um dos grandes pedidos dos consumidores feitos para a Coca-Cola zero.

Por meio do design de “Marca Única”, que traz o rótulo com o disco vermelho no centro, a Coca-Cola Sem Açúcar surge para atender a uma demanda dos consumidores e tentar reduzir a quantidade do açúcar nas bebidas da rede.

“Todo o nosso portfólio é pensado para que as pessoas possam encontrar a bebida adequada a cada momento do dia e da vida. Nesse esforço global para ouvir as pessoas e evoluir cada vez mais, Coca-Cola Sem Açúcar tem ocupado papel de destaque como maior motor de crescimento para a empresa”, afirma Javier Meza, vice-presidente de Marketing da Coca-Cola América Latina.

Um pedido do consumidor: menos açúcar, mais experiência

O intuito de trazer uma nova fórmula da Coca-Cola vem após inúmeras tentativas da empresa em trazer o mesmo sabor da bebida original para as versões com menos ou nenhum açúcar. De acordo com Poliana Souza, líder da Coca-Cola Trend Mark da América Latina, a produção da nova fórmula demorou três anos para ser, enfim, comercializada.

“A gente sabe que o sabor é uma das barreiras mais importantes que a gente tem que eliminar para fazer com que as pessoas cada vez mais adotem produtos sem açúcar e sem calorias. Por isso, fizemos muitos testes no mundo inteiro e que trouxeram resultados surpreendentes”, afirma Poliana Souza durante o evento online de estreia da bebida.

A ideia, diz Javier, é fazer com que a experiência dos consumidores seja mantida mesmo em um produto que contém menos açúcar. “Esse lançamento, que é feito em toda América Latina, é uma continuação do nosso esforço para reduzir o açúcar em todos os nossos produtos. Durante anos, inovamos e redesenhamos as nossas fórmulas para oferecer bebidas com baixa quantidade de açúcar ou sem açúcar. Isso tudo, ao mesmo tempo, tentando manter o melhor sabor para as pessoas.”

O importante, explica ele, é estar onde o consumidor precisa que a empresa esteja. “Cada vez mais os consumidores querem desfrutar do sabor da Coca-Cola, mas querem reduzir o açúcar. Se tem algo que nos caracteriza, é que sempre estamos inovando para atender às necessidades deles.”


Uma campanha de marketing grandiosa

Para divulgação da nova fórmula, a empresa investiu pesado em publicidade em toda a América Latina. No evento de divulgação, que ocorreu nesta quinta-feira (13), a Coca-Cola trouxe o humorista Fábio Porchat e a atriz e cantora mexicana Maite Peroni para entrevistar alguns dos diretos da empresa.

Além da apresentação do evento, a empresa também criou uma estratégia de Marketing a partir da pergunta: “É a melhor Coca-Cola de todas?”, na qual instiga o público a opinar.

A Coca-Cola Sem Açúcar também tem um novo design, que eleva o logotipo ao topo do rótulo. “Estamos renovando a nossa embalagem com uma evolução da nossa estratégia de marca única, lançada em todo mundo no ano de 2016. O novo desenho foi simplificado e comemora o nosso logotipo icônico, como também fornece um sistema de cores intuitivo nas diferentes versões de Coca-Cola. As clássicas letras brancas agora vão ser pretas e as embalagens vão ter uma disposição de informação e um desenho mais simples”, explica Camila Ribeiro, diretora de Marketing da Coca-Cola sem açúcar para América Latina.

Fonte: Novarejo