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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 28 de maio de 2019 às 16:17
O bitcoin atingiu a cotação de US$ 8,897.99 às 13h50min nesta segunda-feira (27), com alta de 11,47%, a maior em mais de um ano. Desde o último mês, a criptomoeda vem em uma escalada de valorização e voltou a chamar a atenção do mercado financeiro. De acordo com o Bitcoin Price Index da Coindesk, a moeda virtual alcançou média de US$ 8.937,25, levando em consideração diversas bolsas de valores.

A última vez que o bitcoin encostou nos US$ 9 mil foi em 11 de maio do ano passado. A valorização também refletiu em outras moedas. A Ethereum, segunda maior criptomoeda em negociação, teve valorização de 12% nas últimas 24 horas, cotada a US$ 279,82.

O bitcoin já acumula valorização de 140% desde o início do ano, mesmo estando muito longe do seu auge, quando foi cotado a US$ 20 mil, em dezembro de 2017. Para analistas, a retomada da criptomoeda está vinculada a diversos fatores, como o investimento de grandes empresas em blockchain e a divulgação de que o Facebook está desenvolvendo a sua própria criptomoeda.

Fonte: IstoÉ Dinheiro
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 28 de maio de 2019 às 16:15
O acordo de compra da Netshoes pelo Magazine Luiza ainda não está concluído, portanto outras propostas são possíveis de serem analisadas pelos acionistas da varejista on-line. Apesar de o Cade, o conselho de defesa da concorrência, ter aprovado a operação, como informado hoje, isso não significa que o negócio estava finalizado.

O Magazine Luiza fez uma oferta de compra semanas atrás e que ainda depende de aprovação em assembleia de acionistas da Netshoes, marcada para dia 30. O Cade avaliou a transação porque o órgão tem que analisar as operações antes de sua conclusão.

Por conta desse cenário, e como determina o próprio acordo do Magazine com a Netshoes, potenciais interessados podem aparecer, e a Centauro pode apresentar sua proposta, como ocorreu, com prêmio de 40% sobre a oferta do Magazine Luiza.

Sócios da empresa que já declararam apoio à proposta do Magazine (o fundador Marcio Kumruian, o seu primo Hagop Chabab e a empresa de investimentos Tiger), por determinação contratual, precisam manter apoio nesta assembleia de acionistas que deve votar a proposta do Magazine, no dia 30 de maio.

Segundo uma fonte próxima à Centauro, a empresa considera a compra da Netshoes vantajosa do ponto de vista do braço digital e da possibilidade de criação de um negócio menos concentrado apenas na moda esportiva.

A operação da Netshoes pode ser fundamental dentro da estratégia da Centauro de criar um negócio "omnichannel", ou seja, operação integrada em diferentes canais -- físico e on-line.

É fato que a Centauro vem trabalhando de forma mais pesada nesse braço "omnichannel", e a Netshoes, com uma operação on-line mais madura, pode acelerar esse processo -- a Netshoes vendeu R$ 1,8 bilhão no ano passado pelos seus sites.

Além disso, a fonte lembra da força das marcas de moda, acessórios e perfumaria da Netshoes, por meio de marcas como a Zattini e a Shoestock. Ambas atuam num mercado maior que o da Centauro, marca ainda muito identificada com a venda de produtos esportivos.

"A compra da Netshoes abriria toda uma nova avenida de negócios a serem explorados", diz a fonte.

Com a Netshoes, a Centauro ganharia escala, com a incorporação de novos contratos da indústria de itens esportivos e de moda feminina, e passaria de uma receita líquida de R$ 2,3 bilhões ao ano para R$ 4,1 bilhões anual. Com isso, se tornaria um competidor de moda mais forte neste segmento.

Nesse sentido, quem pode perder é a indústria de produtos esportivos, que passa a operar num mercado mais concentrado no varejo on-line.

Semanas atrás, como o Valor noticiou, uma fonte ouvida disse que a Centauro teria desistido de avançar numa negociação com a Netshoes por entender que não seria necessário adquirir uma nova marca, com claras dificuldades financeiras, como a Netshoes, para dar um salto no mercado.

Fonte: Valor Econômico