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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 13 de abril de 2021 às 11:12


Afirmar que a liderança já atingiu o ponto de exaustão várias vezes durante a pandemia não é exagero.

O exercício de se manter alerta, resiliente e motivador 24 x 7 por mais de um ano é cansativo. Mas não vale desistir. Desistir não é uma opção.

Se cuidar é o primeiro passo. Máscara, zero aglomeração, isolamento social sempre que possível. Pratique e inspire sua família a praticar. A sua vida e da sua família merecem todo esforço que seja necessário. Se precisar brigue por isso.

Conseguir por todos os meios resolver problemas de fluxo de caixa é cuidar da vida da empresa. Sem oxigênio a pandemia faz seu negócio de vítima. Onde procurar? Com quem falar? Todo mundo, desde bancos a fornecedores e, por que não investidores? Todos que puderem ajudar têm que ser contatados. Sem vergonha. Sem qualquer sentimento de menos valia. Afinal, é a existência da empresa que está em perigo.

As mudanças. Só muita flexibilidade permite que não se quebre a cada novo vento. Entre o mutável e o imutável, se esforce pelo mutável. Seja ágil, não apressado. E faça comunicações de como você está em cada nova fase do ciclo de mudanças. E mantenha viva a vontade de aprender e evoluir com cada novo aprendizado.

A vida dos seus funcionários vem em paralelo. Junto com a vida da empresa. Cuidar deles o máximo possível, orientando, acompanhando e, se preciso, “pegando pela mão” para que eles se cuidem dentro dos protocolos que todos já conhecem tão bem, mas alguns hesitam na hora de praticar. Se precisar, brigue.

Agora que já cuidamos do corpo da empresa vem a alma. Depois desse tempo de incerteza e dúvida pelo qual todos passamos, mas a sua equipe deve ter mergulhado mais fundo porque eles não têm o controle da situação, temos que recompor todos os dias o emocional do time. De cada componente. É hora de escutar – ativamente – como virou moda. Entender do que cada pessoa que reporta a você precisa. E dar o exemplo a quem reporta para você para que eles façam o mesmo com quem reporta para eles até chegar nas pessoas que cuidam do Cliente. Sem parar. Ouvir deixa dívidas. Quem ouve quer ajudar. E cada pedido de ajuda tem que ser intencionalmente atendido. O lucro desse processo é que além dos pedidos vêm as ideias. Seu time é a maior fonte de ideias sobre o que fazer nesses tempos. As melhores ideias de uma organização são geradas por pessoas bem cuidadas. Então cuide. E colha. Se sua marca tiver um propósito de melhorar genuinamente o pedaço de mundo do tamanho que ela conseguir seu time vai se tornar voluntário desse propósito. Você nem imagina quanto. É possível. E aconteceu em muitos lugares durante tempos de covid-19. Muitas equipes desempenharam muito melhor o papel que lhes foi atribuído do que o esperado. Se superaram.

A causa disso? Um líder competente e diferente. Daqueles pelos quais vale a pena lutar. Que dá o tom de luta pelo que faz. Todos os dias. Incansavelmente.

Não se esqueça de manter seus Clientes vivos. Fale sempre com eles. Ligue para pelo menos um por dia. Seu exemplo vai inspirar seu pessoal a ligar para muitos por dia. Ou postar para muitos por dia. Não interessa o meio o importante é manter a relação.

Você? Sua liderança? Como estão? O espelho é o melhor indicador. Se veja lá. Meça o tamanho do seu vigor e generosidade.

Os tempos são duros.  Mas vão passar. Espero que quando o tempo passar o maior legado que você tenha da pandemia seja a evolução da sua liderança.

Fonte: Pontodereferencia.com.br
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de abril de 2021 às 11:13


Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em fevereiro, as exportações do setor somaram US$ 61,58 milhões, com 9,97 milhões de pares embarcados. Os resultados são superiores tanto em volume (+2,5%) quanto em receita (+1,1%) na relação com janeiro, mês que já havia registrado alta ante  dezembro de 2020 (+5%). Porém, se comparados com os resultados de fevereiro de 2020, os dados ainda apontam para quedas de 5,9% em volume e 18,1% em receita. No acumulado do primeiro bimestre de 2021, as exportações de calçados somaram 19,7 milhões de pares e US$ 122,52 milhões, quedas de 14,7% e 26,4%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. 


O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os dados apontam para uma lenta recuperação desde o início da pandemia, em 2020. “Chegamos ao melhor resultado desde abril do ano passado. Porém, se compararmos com os dois meses de 2020, quando ainda não sentíamos os efeitos da pandemia do novo coronavírus, temos um revés”, explica o dirigente. 

Segundo ele, o setor ainda deve amargar queda ante 2020 no próximo mês, para depois iniciar efetivamente uma recuperação mais substancial. ”Isso contando com a continuidade do processo de imunização ao redor do mundo e com a vida retornando ao normal, especialmente no que diz respeito à demanda por calçados, produtos que ficaram em um segundo plano durante a crise”, projeta. 


DESTINOS

No primeiro bimestre do ano, o principal destino dos calçados brasileiros foi os Estados Unidos, para onde foram exportados 2 milhões de pares por US$ 26,32 milhões, incremento de 4,7% em volume e queda de 21% em receita na relação com o mesmo ínterim de 2020. 

O segundo destino do período foi a França, para onde foram embarcados 1,36 milhão de pares por US$ 11 milhões, quedas de 22,9% e 11,7%, respectivamente, ante período correspondente do ano passado.

O terceiro destino do bimestre foi a Argentina, para onde foram embarcados 1,19 milhão de pares por US$ 10,16 milhões, quedas de 8,3% e 27,1%, respectivamente, em relação a 2020. 


ESTADOS EXPORTADORES

No bimestre, o Rio Grande do Sul foi o principal exportador de calçados. No período, os calçadistas gaúchos embarcaram 4,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 51,75 milhões, quedas de 14,7% e 26,9%, respectivamente, ante 2020. O segundo exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 8 milhões de pares que geraram US$ 37,56 milhões, quedas de 17% e 28,5%, respectivamente, no comparativo com o mesmo intervalo de 2020.No terceiro posto entre os exportadores apareceu a Paraíba. No bimestre, os calçadistas paraibanos embarcaram 3,84 milhões de pares, que geraram US$ 8,62 milhões, quedas de 4,5% e 11,6%, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado. Importações da China aumentaram 22%

Embora registrando queda em âmbito geral, as importações de calçados provenientes da China tiveram incremento de 22,1% em volume no bimestre, no comparativo com o mesmo período de 2020. As importações de produtos chineses somaram 2,2 milhões de pares por US$ 7,15 milhões, perfazendo queda de 24% em dólares na relação com igual ínterim do ano passado. “A China se recuperou antes da crise provocada pelo coronavírus. Agora estão desovando seus produtos mundo afora, com preços muito abaixo dos praticados no mercado, configurando competição desleal”, avalia Ferreira, ressaltando que, por este fato a renovação do direito antidumping contra o calçado chinês se faz fundamental. 

No geral, as importações de calçados de fevereiro somaram 1,99 milhão de pares e US$ 21,8 milhões, quedas de 20,6% em volume e de 24,9% em receita na relação com igual mês do ano passado. Já no acumulado do bimestre, as importações chegaram a 3,97 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 42,94 milhões, quedas tanto em volume (-24,8%) quanto em receita (-38,1%) em relação ao mesmo período do ano passado. 

Além, da China, as principais origens das importações no bimestre foram: Vietnã (1,18 milhão de pares e US$ 23,34 milhões, quedas de 49,6% e 41,6%, respectivamente, ante mesmo período do ano passado); e Indonésia (319,26 mil pares e US$ 5,28 milhões, quedas de 47,2% e 47,4%). 

Em partes de calçados - cabedais, saltos, solados, palmilhas etc - as importações do bimestre somaram US$ 3,5 milhões, 28,6% menos do que em 2020. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã. 


Fonte: Abicalçados