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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 13 de março de 2018 às 20:21
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação subiu para 78,1% em janeiro, na série livre de influências sazonais. Com isso, a ociosidade do setor caiu para 21,9%, a menor desde julho de 2015, informam os Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "A pesquisa mostra a continuidade da recuperação da atividade industrial", avalia a CNI. "O aumento do consumo está aos poucos estimulando a atividade industrial", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo.


De acordo com o levantamento, o faturamento da indústria ficou estável, com leve queda de 0,1% em janeiro em relação a dezembro na série dessazonalizada. Mesmo assim, o faturamento de janeiro ficou 7,7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,4% em janeiro frente a dezembro, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de alta do indicador. Na comparação com janeiro de 2017, as horas trabalhadas na produção cresceram 1,1%. 

A pesquisa informa ainda que, depois de dois meses consecutivos de queda, a massa real de salários e o rendimento médio real dos trabalhadores aumentaram em janeiro. A massa real de salários subiu 0,5% e o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 0,2% na comparação com dezembro, na série de dados dessazonalizados. No mesmo período, o emprego caiu 0,5%. "É o recuo mais intenso desde setembro de 2016", observa a CNI. 

"A queda chama à atenção, mas o emprego vinha crescendo, e, com a recuperação da atividade, a expectativa é que o resultado de janeiro se reverta nos próximos meses", afirma Azevedo.

Fonte: CNI
Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 05 de março de 2018 às 21:49
Migração do comércio on-line para as lojas físicas. Ou o caminho inverso, operações gigantescas do varejo tradicional sendo levadas para a internet. Transformações profundas em  marcas consagradas para que atendam as mudanças de comportamento das pessoas. Saiba quais as dez companhias que se destacaram em 2017 por transformar a maneira de se fazer varejo no planeta segundo a Fast Company e o ranking Empresas Mais Inovadoras do Mundo.
 1ª Amazon

A Amazon foi apontada como a empresa mais inovadora do mundo em 2017 no varejo. A empresa aposta nas lojas físicas depois de dominar o mercado on-line. A primeira livraria da marca foi aberta em Seattle, em 2015. Desde então, a empresa abriu 13 locais e no meio do ano passado adquiriu a Whole Foods, marca do varejo de alimentos, estendendo seu domínio para o setor de supermercados. A Amazon GO, loja totalmente automatizada da marca, também foi destaque em 2017 e agora está recebendo o público amplo depois de meses de testes.

2ª Walmart

O Walmart, é o maior varejista do mundo por receita. Com mais de 4.700 lojas físicas nos EUAe outras 600 do atacadista Sam’s Club, que pertence ao grupo, o walmart ficou na segunda posição entre as empresas do varejo mais inovadoras de 2017. O grupo foi premiado por seu desempenho na modernização das lojas físicas e na difícil tarefa de flexionar sua gigante estrutura para se tornar uma empresa mais digital.

3ª Sephora

A Sephora apostou no lançamento de boutiques de pequeno porte em bairros, oferecendo uma experiência de compra mais íntima. Ao mesmo tempo, a marca continua apostando nas grandes lojas de shopping, onde sempre teve destaque. Além das lojas físicas de diferentes tamanhos, o e-commerce da marca também é destaque. Na internet, a Sephora oferece vídeos educacionais que ensinam as clientes a usar os produtos da marca.

4ª Everlane

Em 2012, a varejista de moda Everlane tinha uma postura rígida em relação ao futuro: jamais abriria uma loja física. O ano de 2017 marcou a mudança do mindset da empresa, com o lançamento da primeira unidade física da marca, em Nova York. A expansão no vareo físico está planejada para os próximos dois anos com novas unidades.

5ª Sugarfina

A varejista de doces finos Sugarfina aposta em lojas ambientadas conforme as caixas de doces vendidas aos seus clientes, são minimalistas e sugerem aconchego. A marca tem apostado no incentivo a artistas na criação de novas embalagens para seus produtos, mantendo o caráter da marca.

6ª AlfredA plataforma Alfred funciona em conjunto com um aplicativo para fornecer aos clientes mais ocupados serviços de mordomo. Isso mesmo, a profissão não está extinta, ao contrário. Com a redução do tempo livre das pessoas, a empresa resolveu oferecer serviços que compreendem abastecimento de geladeira e até mesmo troca de papel higiênico nas residências.

Em 2017, a Alfred assinou um acordo com uma das gigantes do mercado imobiliário e agora vai atender 11 mil apartamentos em edifícios de luxo.

7ª Brandless

A proposta da marca é esconder a marca. Pode parecer estranho, mas faz parte da universalização dos produtos do varejo de baixo preço. Todos os itens custam 3 dólares e o custo reduzido está diretamente relacionado ao fato de que os produtos não perecíveis e itens domésticos são criados pela própria empresa, eliminando intermediários.

8ª Rent the Runway

A empresa desenvolveu uma logística eficiente de transporte e armazenagem para seus serviço de aluguel de roupa. Inicialmente, a Rent the Runway alugava apenas roupas formais, agora, oferece também roupas de trabalho e para ocasiões informais, seguindo a tendência de desapego, esvaziando o armário e dando opções para que não seja mais preciso repetir roupas ou gastar dinheiro com uma roupa nova por semana.

9ª Burrow

A marca de sofás oferece peças de visual tradicional, mas bastante práticas. O maior tormento que um sofá oferece é seu transporte. As peças da Burrow podem ser desmontadas em 10 minutos. Além disso, os módulos podem ser expandidos e contraídos para acompanhar a configuração do ambiente.

10ª M/F People

Greg Alterman, fundador da marca de moda, sofreu um AVC e depois da recuperação tinha dificuldades relacionadas à aceitação de imagens com muitas cores e informações. A tragédia pessoal acabou por dar a ele o insight para lançar produtos simples e minimalistas, sem excessos, focados em oferecer conforto e sensações de calma e bem-estar.

Magazine Luiza é destaque na América LatinaA empresa brasileira ocupou a sétima posição entre as dez empresas mais inovadoras da América Latina e foi a única do varejo no ranking dominado por empresas de tecnologia. O destaque foi o marketplace da Magazine Luiza e sua startup Luiz Labs, responsável pela criação de estratégias de transformação digital e soluções tecnológicas da empresa.

“Ficamos felizes por sermos reconhecidos por uma publicação que é referência no mercado de tecnologia. Mostra que uma empresa brasileira pode ser protagonista no universo digital e que a inovação não é monopólio do Vale do Silício”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza.

Brasileiras em destaqueAs empresas brasileiras ocupam metade das posições no ranking das Top 10 Empresas Mais Inovadoras da América Latina. Além do Magazine Luiza, Nubank, 99, BovControl e Cargo X, todas nacionais, estão na lista.

Fonte: Novarejo