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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 às 12:25
A transformação digital demanda uma nova abordagem de liderança não apenas nas unidades de negócios, mas também nas funções da organização. Segundo paperrecente da empresa de talent search Egon Zehnder, agora é preciso focar a informação que flui no ecossistema de negócios, entendendo que são os fluxos de informação que antecipam as necessidades dos clientes, eliminam ineficiências operacionais e levam ao desenvolvimento de novos produtos, serviços e mercados.

O estudo relaciona desafios específicos e gerais de cada função. Os específicos são:

Finanças: assegurar que a infraestrutura financeira esteja alinhada com a quantidade e o tipo de nova transação que surgirá com os canais digitais; identificar oportunidades de monetizar os processos digitais.

Marketing: criar campanhas omnicanais integradas e jornadas do consumidor com curadoria; alavancar o big data para gerar insights sobre os consumidores que sirvam à inovação e à diferenciação; gerenciar a explosiva demanda por conteúdo.

Recursos humanos: repensar e otimizar, com tecnologia, cada ponto de engajamento dos funcionários desde a contratação (integração, feed­back, desenvolvimento, gestão de carreira etc.); gerenciar a cultura e a reputação no ambiente digital.

Tecnologia da informação: fazer a equipe evoluir; gerentes de infraestrutura de TI devem virar impulsionadores de  uma estratégia de TI que habilite a organização a executar sua agenda digital.

Relações institucionais: realizar a gestão integrada da reputação corporativa em todos os âmbitos de maneira sofisticada, proativa, imediata e consistente, a ponto de refletir um ambiente com pouca ou nenhuma assimetria de informação.

Jurídico e compliance: desenhar uma estratégia proativa e também respostas às atuais ondas de riscos e mudanças tecnológicas (cibersegurança, mídias sociais, modelos de negócio disruptivos), tanto para a empresa como um todo quanto para a função jurídica.

Gestão de supply chain: construir a infraestrutura necessária para gerenciar as expectativas de disponibilidade imediata e personalização que os consumidores têm.

Sustentabilidade: alavancar as tecnologias digitais para habilitar soluções que sejam mais eficientes no uso de recursos, tanto para a organização como para seus clientes.

Quanto aos desafios gerais, eles são três; cada função precisará: conduzir a mudança; derrubar as fronteiras existentes com outras funções para formar times com elas; e aprender a operar sem organograma (e sem se limitar a sua descrição de cargo).

Para que os líderes vençam esses novos desafios, quatro atributos são necessários, afirma a Egon Zehnder: curiosidade, capacidade de gerar insights, engajamento e determinação na busca da meta.

Fonte: Revista HSM
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 às 12:24
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) de fevereiro, revela otimismo disseminado entre os industriais gaúchos. O ICEI-RS avançou 0,6 ponto, alcançando 61,6, a oitava alta consecutiva, o que representa a maior série desde janeiro de 2010 e o mais alto nível desde junho do mesmo ano. “A confiança do empresário vem ancorada no cenário favorável para demanda, juros e inflação para 2018, o que mantém as projeções de continuidade da recuperação da atividade industrial nos próximos meses”, explica o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

A pesquisa mensal realizada pela FIERGS aponta confiança quando o resultado fica acima dos 50 pontos, o que ocorreu em fevereiro. O levantamento deste mês, porém, não captou o impacto provocado pela suspensão da Reforma da Previdência – anunciada esta semana –, pois a coleta de dados se encerrou no último dia 16.

Todos os indicadores que integram a pesquisa subiram em fevereiro. A principal contribuição para o aumento da confiança no mês foi dada pelo Índice de Condições Atuais (ICA), 57,2 pontos, a maior pontuação desde junho de 2010, e uma expansão de 1,6 ante janeiro. Entre os subcomponentes, o Índice Condições da Economia Brasileira passou de 55,2 para 57,4 pontos, o mesmo resultado do Índice de Condições Atuais das Empresas, que subiu 1,3 ponto em relação a janeiro. Ao crescer acima dos 50 pontos, os índices mostram que é cada vez maior entre os empresários gaúchos a percepção de melhora da economia nacional, assim como da situação das suas empresas.

EXPECTATIVAS

No segundo mês de 2018, houve também um pequeno avanço nas perspectivas dos empresários. Para os próximos seis meses, o Índice de Expectativas passou de 63,6 pontos em janeiro para 63,9 em fevereiro, maior patamar nos últimos oito anos. Entre seus integrantes, o destaque ficou mais uma vez com a economia brasileira, cujo índice chegou a 59,9 pontos, 0,4 acima de janeiro e o mais alto desde fevereiro de 2011. Já o Índice de Expectativas da própria Empresa permaneceu praticamente estável, em 66 pontos. O percentual de industriais gaúchos que projetam melhora na economia brasileira chegou a 47,8%, enquanto a fatia que prevê piora foi de 7,3%.


Na amostra deste mês, realizada entre 1º e 16 de fevereiro, foram consultadas 210 empresas, sendo 51 pequenas, 71 médias e 88 grandes.

Fonte: Fiergs