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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 15 de novembro de 2017 às 19:13
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas registrou, em outubro/17, alta de 0,8% perante setembro/17, já efetuados os ajustes sazonais. Na comparação como o mesmo mês do ano passado (outubro/16), houve alta de 6,5%. No acumulado do ano até outubro/17, a atividade varejista cresceu 0,3% frente ao período de janeiro a outubro do ano passado.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a data comemorativa do Dia das Crianças, o avanço do crédito, a queda da inflação e a recuperação da renda real e do emprego, impulsionaram a movimentação dos consumidores nas lojas no mês passado.

O resultado de outubro/17 do varejo foi impulsionado pela alta de 6,4% do segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática (4,1%). Os demais segmentos da atividade varejista recuaram: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,3%), combustíveis e lubrificantes (-4,2%), veículos, motos e peças (-1,9%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,8%), material de construção (-1,8%).

Somente o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas registrou alta no acumulado do ano até outubro: 0,4%. Por outro lado, no acumulado do ano até outubro/17, a maior retração do consumidor deu-se no segmento de material de construção, o qual registrou queda de 14,8% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 10,3%, observada no fluxo dos consumidores nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e informática, seguida de perto pela retração de 11,7% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuos também de 9,2% no segmento de combustíveis e lubrificantes e de 8,6% nas lojas de veículos, motos e peças.

Fonte: Serasa Experian
Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 15 de novembro de 2017 às 19:12
A Guararapes, detentora da Riachuelo, segue com um ritmo forte de crescimento. No terceiro trimestre, a companhia reportou um aumento de 183,2% no lucro líquido da companhia. Ao todo, a empresa fechou com lucro de R$ 50,4 milhões.

O resultado veio com a alta nas vendas líquidas da Riachuelo, que foram 15,7% maiores, considerando todas as lojas da companhia. O resultado líquido das mesmas lojas – aquelas abertas há mais de 12 meses – também foi positivo: a alta foi de 11%.

A receita líquida total de mercadorias totalizou quase R$ 1,12 bilhão. A margem bruta consolidada de mercadorias manteve seu ritmo de expansão no decorrer do trimestre, atingindo 51,3%.

“No decorrer deste período, a estratégia implementada pela Companhia proporcionou melhorias importantes na operação comercial como um todo, proporcionando um nível de estoque adequado para as operações do grupo”, disse a companhia em relatório.

No período, a empresa abriu seis lojas e fechou o período com 295 lojas. “O processo de expansão reflete o objetivo da Riachuelo de conquistar novos mercados e consolidar suas posições regionais por meio da inauguração e remodelação de unidades”, considerou a empresa.

Despesas

Considerando toda a operação da Guararapes – as lojas da Riachuelo e a Indústria – a companhia verificou uma alta de 10,7% na receita líquida. Ao todo, a companhia somou R$ 1,5 bilhão.

As despesas operacionais da empresa totalizaram R$ 629,3 milhões no trimestre, 11,3% acima do verificado no mesmo período de 2016. O valor representa 40,8% da receita líquida consolidada da Guararapes.

Os empréstimos e financiamentos da companhia totalizaram R$ 1,6 bilhão em setembro deste ano, dos quais R$ 451,5 milhões correspondem a financiamentos captados junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Com isso, companhia encerrou o terceiro trimestre com endividamento líquido de R$ 926,3 milhões.

Considerando os investimentos, eles totalizaram R$ 149,5 milhões – valor um pouco acima dos R$ 140,9 milhões relativos ao mesmo período de 2016. Desse total, R$ 143,3 milhões (ou 96%) foram destinados à Riachuelo, sendo R$ 32,7 milhões alocados em lojas novas, R$ 25,8 milhões em remodelações e R$ 18,8 milhões para infraestrutura de TI.

Fonte: Novarejo