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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 31 de outubro de 2017 às 21:12
O Brasil registrou em setembro superávit de US$ 434 milhões na sua conta de transações correntes, acima do superávit de US$ 300 milhões projetado pelo Banco Central (BC) para o mês. 

No resultado acumulado do ano, de janeiro a setembro, o déficit em conta corrente somou US$ 2,706 bilhões, uma redução expressiva em relação aos US$ 13,590 bilhões apurados em período equivalente de 2016. 

Comparando os dados acumulados em 12 meses, houve redução do déficit. O resultado negativo apurado até setembro, por essa métrica, chegou a US$ 12,646 bilhões, o equivalente a 0,63% do PIB estimado pelo BC. Em período correspondente até agosto, o déficit em transações correntes totalizou US$ 13,584 bilhões, 0,69% do PIB.

A mais recente projeção do BC, divulgada em fins de setembro, indica continuidade de queda no déficit até o fim do ano. Sua estimativa é que o resultado feche o ano em US$ 16 bilhões, equivalentes a 0,77% do PIB. 

O resultado em conta corrente é um dos mais importantes indicadores da solvência externa do país. Ele engloba as principais transações do país com o resto do mundo, incluindo a balança comercial (exportações menos importações), que teve superávit de US$ 4,918 bilhões em setembro, os serviços (turismo internacional, fretes, aluguel de equipamentos, entre outros), com déficit de US$ 2,879 bilhões, as rendas primárias (juros, remessas de lucros e dividendos, entre outros), com saldo negativo de US$ 1,995 bilhão, e as rendas secundárias (transferências feitas por migrantes, entre outras), superavitária em US$ 390 milhões.

Fonte: Valor Econômico
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 31 de outubro de 2017 às 21:09
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), registra um pequeno aumento em outubro, na comparação com setembro, em função da melhora na percepção dos empresários gaúchos sobre o momento atual. Ficou em 57,1 pontos, 0,4 acima do mês anterior. “O resultado reforça a hipótese de que a economia brasileira e a indústria gaúcha estão em trajetória de recuperação, ainda que a um ritmo bastante moderado e muito distante de recuperar as perdas acumuladas dos últimos anos”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Ao variar entre zero e cem pontos, o índice mostra a presença da confiança quando superior a 50.

O Indicador de Condições Atuais (ICA) registrou alta de 1,7 ponto em outubro relativamente a setembro, a terceira seguida, alcançando 53,2, o maior valor desde março de 2011 (53,4 pontos). Para comparar, em outubro de 2015  o indicador registrava o menor valor da série histórica: 26,3 pontos. “A confiança do empresário é resultado de alguns sinais positivos que se verificam na economia, tais como as reduções da taxa de juros e da inflação, os aumentos da produção, do faturamento e das exportações industriais e das vendas do varejo, a geração de emprego e a safra agrícola recorde. O otimismo é contido, porém, diante das incertezas no campo político”, enfatiza Petry.

Os empresários gaúchos também perceberam melhora nas condições da economia brasileira (53 pontos), a primeira vez desde fevereiro de 2011; e nas das empresas: o índice passou de 52,4 pontos em setembro para 53,4 em outubro.

PERSPECTIVAS

Já as perspectivas da indústria gaúcha para os próximos seis meses se mantêm positivas e praticamente estáveis em outubro. Os 59,1 pontos do Indicador de Expectativas (IE) continuaram a revelar otimismo, mesmo com pequeno recuo em relação a setembro (59,3). A confiança dos empresários em relação à economia brasileira continua moderada (54,4 pontos em outubro, ante 54,8 em setembro). A visão é a mesma quando perguntados sobre as perspectivas de suas empresas, com o índice passando de 61,6 para 61,9 pontos no período.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 Federações de Indústrias. O ICEI-RS é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira e à própria empresa. Foram consultadas 251 empresas, de diferentes portes, entre 2 e 17 de outubro.


Fonte: Fiergs