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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 10 de outubro de 2017 às 19:13
A atividade do comércio cresceu 1% em setembro na comparação com agosto na série com ajuste sazonal do indicador medido pela Serasa Experian. Frente a igual mês de 2016, houve alta de 3,4%, o melhor resultado nessa métrica desde julho de 2015. No acumulado do ano, a atividade varejista ainda recua 0,4%.

Os economistas da Serasa citam a retomada do aumento da massa real de rendimentos, alavancada pela queda da inflação e pelo início de recuperação do nível de emprego formal, como fator que contribui para a tendência positiva da atividade varejista. "Neste contexto, reduções das taxas de juros, a volta do crédito e a melhor confiança dos consumidores amplificam este movimento."

Em setembro, todos os segmentos varejistas pesquisados registraram crescimento. A expansão mais pronunciada foi registrada em móveis, eletroeletrônicos e informática (4,1%) e, em segundo lugar, material de construção (3,3%). O setor de veículos, motos e peças subiu 1,3%, seguido de perto por supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1,2%) e por combustíveis e lubrificantes (1,2%). O setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios teve aumento de 0,4%.

Mas, no acumulado do ano, o segmento de material de construção é o que tem maior retração, de 14,9%. A segunda maior queda foi de 12,1%, observada no fluxo dos consumidores nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e informática, seguida de perto pela retração de 12,0% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Os outros setores também recuaram, à exceção de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que mostrou crescimento de 0,2%.

Fonte: Serasa Experian
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 10 de outubro de 2017 às 19:10
Indicadores Industriais de agosto mostram que atividade alterna variações positivas e negativas. Tendência de aquecimento apontada na edição de julho prossegue neste mês, mas com menos força

O emprego industrial permaneceu estável no mês de agosto, a massa salarial real teve aumento de 0,2% e as horas trabalhadas na produção também subiram 0,2%. Além disso, o rendimento médio real foi 1,2% maior do que o mês anterior e a utilização da capacidade instalada ficou 0,3 ponto percentual acima de julho. O único indicador a cair foi o faturamento da indústria, com queda de 1%. Estes são os dados da pesquisa Indicadores Industriais de agosto.


De acordo com o estudo, a tendência de recuperação apontada na edição da pesquisa em julho prossegue em agosto, mas perdeu um pouco de força, principalmente devido à queda do faturamento industrial, que manteve a trajetória recente de variações positivas e negativas. Em agosto deste ano, o faturamento foi 4,5% superior ao registrado em agosto do ano passado. No entanto, o acumulado no ano é negativo em 3,5%.

A massa salarial real paga pela indústria aumentou 0,2% em agosto. O percentual é maior se comparado com o mesmo mês do ano passado, quando o avanço foi de 2,2%.  Mas entre janeiro e agosto o indicador mostra queda de 2,3%. 

Apesar do emprego ter permanecido estável na passagem de julho para agosto, o indicador mostra que, nos primeiros oito meses do ano, o emprego industrial diminuiu 3,6% se comparado com janeiro a agosto do ano passado.

Fonte: CNI