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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:01
O segmento de moda possui um dos maiores tickets médios, se comparado a outros setores, totalizando R$ 300 por compra
A concorrência no segmento de moda é muito grande e, por isso, é quase impossível que um e-commerce esteja em evidência com os olhos voltados somente para os seus produtos. Para que as marcas possam se destacar e ganhar seu espaço nesse universo, criar ações diferenciadas que servem como um chamariz para atrair novos clientes e fidelizar aqueles que já adquiriram um produto na sua loja é muito importante.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o segmento de moda possui um dos maiores tickets médios, se comparado a outros setores, totalizando R$ 300 por compra. Visando crescer nesse mercado e atrair o maior número de consumidores, é essencial segmentar de acordo com o perfil dos clientes, como por exemplo, camisetas estampadas com imagens diferentes e engraçadas, geek, de futebol, básicas, dentre outros tipos.

Fazer promoções pode te ajudar a aumentar as vendas das lojas desse setor, pois possibilita que as marcas façam o contato e atraiam possíveis compradores, impactando aqueles que não comprariam um determinado produto, primeiro por falta de conhecimento da marca ou por colocar outras prioridades na lista de compras. Por isso, é preciso criar planos estratégicos e saber os reais motivos pelas quais essas promoções estão sendo feitas, assim como seus objetivos, caso contrário a chance de não dar certo é grande.

Um erro muito comum por parte dos lojistas é achar que todo o lucro da marca precisa vir por meio de uma venda específica. Muito cuidado, pois essa situação poderá causar um mal-estar e, consequentemente, afastar o cliente de futuras compras. Por este motivo, as ações de marketing fazem com que os clientes consumam em maior quantidade e com ticket médio elevado.

O primeiro passo para definir como será feita essa ação é ter o conhecimento e fazer um estudo prévio sobre os hábitos de cada um do seu público-alvo. Dessa forma, você consegue atingi-lo de forma mais eficaz e obter resultados mais qualificados. Vale destacar que cada promoção tem as suas particularidades e objetivos como, por exemplo, melhorar a receptividade por parte dos consumidores, aumentar o número de clientes e lucro, venda de produtos que não são muito procurados e a oportunidade de recompensa para os clientes fiéis.

Além desses fatores, outros itens são fundamentais para as lojas virtuais se destacarem perante os seus concorrentes. É preciso detalhar cada produto disponível em seu e-commerce, fotos de alta qualidade e clareza, comentários dos produtos já adquiridos por outros clientes, sejam eles positivos ou negativos, além do atendimento com o cliente, auxiliando no que for preciso no decorrer da compra, mesmo se ocorrer no ambiente online. Qualidade: 10 dicas infalíveis da Tray para tirar fotos para loja virtual Patrocinado

Por fim, entregar aquilo que o consumidor deseja e permitir que o mesmo escolha o produto, marca, tamanho, estampas e tipos de roupas que faz mais seu estilo, é uma forma de conquista-lo. Lembre-se, nos dias de hoje, a experiência do cliente (User Experience) é o diferencial para a tomada de decisão de qualquer compra. Por isso, as marcas precisam ficar atentas, caminhar junto com as tendências e se modernizar para não perder espaço.

Fonte: Administradores
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 19 de setembro de 2017 às 21:30
Projetar o futuro é encarar o passado. Daniela Klaiman é especialista nisso. Futurista e consultora de Consumer Behavior and Trends Research, ela é formada em tecnologia, futurismo e empreendedorismo pelo TIP (Transdiciplinary Innovation Program) pela Universidade de Jerusalém e tem tantos outros créditos que a tornam uma futurista. No CONAREC 2017, ela contou quatro principais mudanças de comportamento e mindset que pessoas e empresas precisam fazer para acompanhar o que vem por aí.

1. Parar de pensar no individual e pensar no coletivo
A era do individualismo está no fim. “A gente sempre buscou a satisfação pessoal sem nos preocupar com o resto, mas esse tipo de comportamento não está mais funcionando e a gente realmente precisa mudar a forma de nos relacionarmos com o mundo”, afirmou a especialista. “O bem coletivo emerge e é o fim do protagonismo”, disse.

Esse comportamento já se vê em uma parcela dos Millennials, que buscam cada vez mais fazer algo de valor, com propósito e impacto no mundo. Se antes existiam donos de iniciativas e ideias, essa nova geração joga a ideia no ar para fazer acontecer coletivamente. “As startups são exatamente isso e o interessante. É menos importante quem teve a ideia e muito mais a equipe que faz acontecer. Não importa mais quem é o CEO”, disse.

2. O racional cede lugar ao emocional
Antes, afirma, o mercado era de quem o dominava. Agora, entramos em uma era do monopólio social: domina o mercado as empresas que conquistam o coração das pessoas; domina o mercado quem tiver mais pessoas unidas em torno dele. Daniela explica que o que vai acontecer é um crescimento do que já está acontecendo: as empresas de maior valor são aqueles que construíram comunidades gigantes em torno delas. É o caso do Uber, Facebook, Airbnb.

E, veja, elas são únicas.

A nova economia global, pautada na confiança, reforça a tendência do emocional liderar. “A economia da confiança é importante porque ela conecta as pessoas e, assim, descentralizo toda a produção de tudo. As pessoas passam a ser produtoras. A tecnologia trouxe de volta essa confiança entre as pessoas e ajudou a mudar a forma de valorar as empresas. Elas não valem mais o lucro que têm, mas o valor que elas entregam”, disse.

O feminismo crescente é outra característica desse novo mindset. Segundo a especialista estamos na era do feminino. “Não porque somos melhores que os homens ou por algum tipo de vingança, mas porque os valores perseguidos hoje e no futuro são femininos”, afirmou. “Agora estamos vendo uma inversão. Os valores emocionais e femininos vão assumir mudando a energia dos lugares, por isso estamos ouvindo tanto falar em empatia e de se colocar no lugar do outro”, explicou.

3. O pensamento exponencial ganha espaço do linear
A dinâmica “uma coisa de cada vez” perde espaço agora e no futuro. O que era repetitivo, totalmente previsível e que tinha um crescimento sustentável, porém lento, está dando espaço ao exponencial. A culpa por esse novo ritmo – de vida e de negócios – é das startups. “Elas começam devagar e, de repente, explodem. A velocidade de tudo está maior. Grandes mercados desapareceram e a grande tendência da exponencialidade é melhorar a tecnologia e cair o preço. E essa é a grande virada: com ela, a capacidade de transformar produtos e serviços cada vez mais acessíveis e a custo zero é maior”, afirmou. Isso representa um desafio e tanto para as companhias.

4. Sai a mentalidade de escassez e entra a mentalidade da abundância
“Na mentalidade de escassez, temos poucas indústrias produzindo pouca quantidade, com poucas pessoas com acesso. Com a nova economia, a gente consegue inverter tudo isso: a oferta aumenta muito, o preço cai bastante e a economia gira muito melhor”, considerou Daniela. “A escassez é gerada por medo. Notícias boas geram abundancia. Já estão sendo desenvolvidas tecnologias que resolvem os grandes problemas da humanidade”, afirmou.

Na mentalidade da abundância, atuam “5 D’s exponenciais”: digitalização; disrupção para transformar mercados inteiros; desmaterialização, para quebrar a lógica dos espaços físicos; desmonetização, para vender a mesma coisa cobrando de uma maneira diferente; e democratização, para ampliar o acesso.

Fonte: Novarejo