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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2017 às 20:46
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 103,1 pontos no mês de agosto, indicando otimismo por parte dos comerciantes – acima da zona de indiferença (100 pontos). O indicador teve alta de 14,6% na comparação com agosto de 2016 e leve queda de 0,3% em relação ao mês passado, na série com ajuste sazonal.

“A avaliação das condições atuais impactou positivamente o indicador. A desaceleração da inflação e a redução do custo do crédito vêm preservando o poder de compra das famílias e impulsionando levemente as vendas do comércio no período”, avalia Bruno Fernandes, economista da CNC.

Condições atuais em alta

O subíndice da pesquisa que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes chegou a 74,2 pontos, uma forte variação positiva de 57,1% na comparação anual e aumento de 1,1% na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal.

A avaliação dos varejistas em relação às condições atuais melhorou em todos os itens, com destaque para a economia e aumento de 103,3% em relação a agosto de 2016. A percepção dos comerciantes em relação ao setor e à própria empresa teve incremento de 55% e 37,5%, respectivamente, na comparação anual.

A proporção de comerciantes que avaliam que o desempenho do comércio está melhor do que há um ano aumentou para 37,2%, ante 19,2% em agosto de 2016.

Insegurança no curto prazo

Único item na zona positiva, com 146,1 pontos, o subíndice que mede as expectativas do empresário do comércio teve queda de 3,1% na comparação mensal, o que não impediu o avanço de 3,5% na comparação com agosto de 2016.

A piora nas expectativas para o curto prazo quanto ao desempenho da economia (-4,5%), do comércio (-3%) e da própria empresa (-2%) está associada às incertezas geradas na política para o desempenho da atividade econômica nos meses à frente. Mesmo assim, 77% dos entrevistados acreditam que a economia vai melhorar. Em julho, esse percentual havia alcançado 75,9%.

Disponibilidade para investir

O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio registrou leve aumento de 0,4% em agosto, com ajuste sazonal, alcançando 89 pontos. Na comparação anual, no entanto, o subíndice aumentou 9,2%, puxado pelas intenções de investimento nas empresas (11,3%), na contratação de funcionários (15,8%) e em estoques (1,7%).

Para 29% dos comerciantes consultados em agosto, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender, proporção menor que a apontada em julho (29,4%).

De acordo com a CNC, sinais de retomada gradual das vendas do varejo no curto prazo fortalecem o cenário de um desempenho mais favorável em 2017. Apesar de o efeito dos recursos de saques no FGTS ser temporário, a Confederação estima que o volume de vendas do comércio ampliado em 2017 deva crescer +1,8%.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) detecta as tendências do setor, do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6.000 empresas situadas em todas as capitais do País, e os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

Fonte: CNI
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2017 às 20:44
O setor de franquias encerrou o primeiro semestre do ano com um faturamento de R$ 74,428 bilhões, um crescimento nominal de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a alta nominal foi de 6,8%, para R$ 37,565 bilhões, na comparação com igual intervalo de 2016.

Dentro do setor, porém, alguns segmentos tiveram um aumento de faturamento acima da média, segundo pesquisa da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Altino Cristofoletti Junior, presidente da entidade, ressalta, no entanto, que o fator de decisão para a escolha de uma franquia não deve ser o segmento que está crescendo no momento, mas a afinidade do empreendedor com a área de negócio.

“Sempre haverá janelas de oportunidade, mas o importante é tomar a decisão pela afinidade com o negócio. É fundamental também fazer um plano de negócio, escolher algo que caiba no bolso e envolver a família, além de conversar com franqueados da rede para ver se estão satisfeitos”, afirma.

No segundo trimestre do ano, o segmento com a  maior alta foi o de Hotelaria e Turismo, com uma expansão de 10,1% na receita. Segundo Cristofoletti, houve um vácuo nesse setor após as Olimpíadas, e como ele está em recuperação agora apresenta números expressivos. “De qualquer forma, o turismo vem se desenvolvendo muito e é uma tendência constante”, afirma o presidente da ABF.

Com uma alta de 8,6% no trimestre, Casa e Construção é outro segmento que vem mostrando recuperação. “Com a injeção [dos recursos das contas inativas] do FGTS, as famílias usaram o dinheiro para pagar dívidas e, em segundo momento, para aplicar em algo mais material, como a casa”, diz Cristofoletti.

Favorecido pelo aumento da procura por clínicas populares, Saúde, Beleza e Bem-Estar registrou um avanço de 9,4% na receita do trimestre. Segundo o presidente da ABF, o desempenho também é resultado da maior preocupação das pessoas com a saúde. “É um setor em constante desenvolvimento no sistema de franchising e que está investindo muito em capacitação e marketing”, acrescenta.

Fonte: ABF