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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de agosto de 2017 às 20:53
A edição de 2017 do Ranking das 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro da SBVC, elaborado a partir dos dados de 2016, permite aprofundar diversas análises sobre as médias e grandes empresas do varejo brasileiro e seu comportamento durante a crise 2015-2016. O estudo mapeou empresas de todos os segmentos de varejo com faturamento acima de R$ 216 milhões/ ano, que inclui 107 gigantes com faturamento acima de R$ 1 bilhão/ ano. Há empresas que operam entre uma e quatro mil lojas (do Andorinha ao Boticário), entre um e vinte e sete estados. As trezentas empresas respondem por 40% do varejo brasileiro.

Resiliência e enfrentamento da crise – a edição de 2016 do Ranking já havia revelado que, apesar do cenário negativo para o varejo em 2015, boa parte das médias e grandes empresas haviam mostrado resiliência. Os dados de 2016 reforçam esta análise. Números referentes a 233 empresas do ranking revelam crescimento nominal consolidado de 8,2% sobre 2015 (contra crescimento nominal de 4,5% do varejo brasileiro no mesmo período). O mais relevante é que 82,4% das empresas tiveram aumento nominal de vendas, contra 16,7% que apresentaram queda em 2016.

Em relação a expansão, amostra de 236 empresas mostra que a base de lojas terminou o ano de 2016 em número 3,0% maior do que começou. Em 51% das empresas houve aumento na base de lojas, 32% mantiveram o número de lojas e somente 17% apresentaram redução.

A venda por funcionário aumentou 0,8% (em base de 213 empresas), resultado da agenda de eficiência e produtividade implantada por boa parte das empresas no varejo brasileiro. Amostra de 213 empresas mostra aumento médio de 4,2% de empregados, com 53,1% das empresas tendo ampliado quadro e 40,8% apresentando redução no período.

Ou seja, o varejo brasileiro não parou, apesar da forte crise que provocou queda de consumo e destruição de confiança. Os dados tornam-se ainda mais representativos ao se analisar os 50 maiores grupos empresariais, que representam 27% do varejo no Brasil: eles alcançaram crescimento de vendas de 9,5%, expansão de base de lojas de 5,1% e aumento de quadro de funcionários de 1,6%.

A força do varejo regional – o mercado brasileiro é extenso, complexo e apresenta elevados graus de concentração geográfica e demográfica. Isto torna muito difícil a expansão de redes de varejo em âmbito nacional e a penetração em municípios de menor potencial de consumo. O varejo brasileiro ainda é predominantemente ocupado por empresas regionais. Das 300 maiores, 133 só operam em um estado, 171 em até três estados e somente 85 em mais de dez estados. As proporções mudam entre os 50 maiores grupos, mas ainda mostram forte regionalismo: 11 deles só operam em um estado, 20 em até 5 estados e 25 acima de 10 estados. O aspecto importante é que 12 dos 50 maiores grupos já possuem operação em 27 estados.

Atraso no e-commerce – um destaque negativo do ranking é o ainda elevado número de empresas que não possuem operação de e-commerce. Das 300 maiores, somente 119 (40%) vendem online. O número é fortemente impactado pelo varejo alimentar: apenas 18 das 144 maiores redes de supermercados (12%) e 4 das 16 maiores de food service (25%) possuem operação de e-commerce. Mesmo nos segmentos de varejo não alimentar, que apresentam maior índice de presença digital, apenas 97 das 140 empresas (69%) vendem online. Quase 80% da população economicamente ativa já compra online no Brasil. Os consumidores estão se movimentando mais rapidamente que o varejo, que já deveria estar avançando em processos de transformação digital e ainda está em grande parte fora do comércio eletrônico.

O vigor do franchising: as características do mercado brasileiro anteriormente descritas, somadas ao traço cultural de empreendedorismo, tornam o franchising modelo de negócio aderente e de potencial crescente. Das 300 maiores, 41 empresas possuem operações relevantes de franchising (ou modelos de licenciamento em rede). O Ranking da SBVC vem revelando o potencial e relevância do franchising, ao classificar as empresas pela venda consolidada das redes (sell-out) e não pelo faturamento das franqueadoras (sell-in). Com isso, revela-se que 21 redes de franchising têm faturamento consolidado acima de R$ 1 bilhão.

Os números do Ranking ressaltam o amadurecimento do varejo brasileiro, a capacidade de enfrentamento da crise que as médias e grandes empresas tiveram e o ganho de produtividade que deixará legado positivo quando a demanda se recuperar. De outro lado, revelam um preocupante atraso na integração do mundo digital aos negócios dos principais varejistas brasileiros, que precisam acelerar a agenda de transformação digital de seus negócios. Em síntese, o curto prazo está bem encaminhado, já o longo prazo nem tanto.

Fonte: O Negócio do Varejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de agosto de 2017 às 20:52
As lojas online têm recebido cada vez mais atenção por parte do consumidor brasileiro. Em 2016, ano particularmente difícil para a economia, o crescimento do setor foi de 5,2%, descontada a inflação. A boa notícia para quem investe no varejo virtual também significa uma concorrência mais acirrada.

Com isso, é necessário atenção com as estratégias utilizadas para conquistar o cliente e aumentar as vendas. Para ajudar a criar ações de sucesso no e-commerce, independentemente da área de atuação, separamos as sete dicas:

1. Invista na qualidade
Parece óbvio, mas nem todo mundo dedica a atenção que o site necessita, o que pode levar a prejuízos. É essencial cuidar da aparência da página, mas a qualidade também tem a ver com a navegabilidade.

É importante facilitar a vida do usuário, o que significa priorizar a experiência que ele tem na sua loja. Existe até um termo técnico usado para isso: UX Design. O trabalho envolve o uso de diversos recursos e técnicas para garantir um ambiente agradável e funcional.

Assim, para aumentar as vendas, é essencial buscar referências sobre o UX Design e garantir que o site seja responsivo, ou seja, que possa ser acessado por diferentes dispositivos, como computadores, celulares e tablets, não tenha problemas de redirecionamento e funcione da melhor forma possível.

2. Tenha certificados de segurança

Muitas vezes os consumidores são resistentes às compras na internet devido à falta de confiança, não há como fugir dessa realidade.

Para tentar evitar qualquer suspeita, é preciso mostrar a idoneidade do negócio. Uma das formas de garantir que se trata de um ambiente sério e seguro é disponibilizar certificados de segurança. O mais comum é o SSL (Secure Sockets Layer), responsável por garantir confiabilidade à navegação.

3. Use a força dos marketplaces
Em um ambiente cada dia mais competitivo, é importante manter diversas formas de divulgação. Os marketplaces são uma boa alternativa para garantir mais visibilidade.

Eles funcionam como um shopping center virtual e abrem a possibilidade para todas as marcas apresentarem seus produtos para uma audiência um tanto quanto significativa, além de rotativa. Para aproveitar todo o potencial desse tipo de estratégia, adote uma plataforma que seja automaticamente integrada com os marketplaces.

4. Facilite o acesso aos canais de comunicação

O usuário da internet é mais exigente. É preciso entender essa característica para atender às demandas em relação, por exemplo, às formas de comunicação. Ele faz questão de estar no controle, ou seja, precisa ter várias opções à disposição.

Hoje, são bem vistas as lojas que oferecem diversos canais (telefone, e-mail, chat, redes sociais e até WhatsApp) para contato. E, obviamente, em todos é imprescindível manter a excelência no atendimento.

5. Divulgue as avaliações recebidas

Outra forma de conquistar a confiança – atributo fundamental para aumentar vendas no e-commerce – é compartilhar as avaliações dos clientes.

Por mais que se invista em comunicação, não há como negar que a confiabilidade de uma informação passada por um cliente é maior do que a divulgada pela própria empresa. Nesse caso, destine um espaço para publicar esse tipo de testemunho e/ou trabalhe com uma plataforma específica para isso.

É fundamental, também, estimular esse tipo de participação do público. Daí a importância de adotar uma solução que cuide também do envio dos convites aos consumidores para avaliarem o site e o produto ou serviço adquirido.

6. Acompanhe de perto os resultados

Não deixe de aproveitar uma das principais vantagens da internet, que é acompanhar de perto todas as reações do consumidor. Com o Web analytics, é possível analisar o que dá mais resultado com o público.

Isto vale para medir o retorno tanto dos itens oferecidos, como para as estratégias de comunicação. As experiências por meio dessa ferramenta comprovam que simples mudanças nos sites podem fazer muita diferença nas taxas de conversão.

Como exemplo, pode-se usar um botão “Posso ajudar?” ao invés do tradicional “Saiba mais”. O importante é usar os relatórios emitidos pelo analytics para entender o que influencia o comportamento do usuário e, a partir disso, fazer os ajustes necessários.

Entre as métricas mais relevantes para o sucesso do negócio figuram os indicadores relacionados às taxas de conversão, ROI (retorno sobre o investimento), abandono de carrinho, tíquete médio por pessoa e frequência de compras.

7. Não descuide da comunicação

Dedique atenção especial para as estratégias de divulgação. As pessoas dificilmente compram em uma loja da qual nunca ouviram falar. O marketing digital tem um leque extenso de opções que podem ser empregadas e nem todas exigem altos investimentos.

No caso das mídias pagas, analise a possibilidade de investir, por exemplo, em links patrocinados do Google. Os serviços de busca têm um papel relevante na vida do consumidor e não se pode ignorar o fato de que marcas precisam se manter sempre bem posicionadas.

Para atrair mais audiência, não deixe de avaliar as estratégias de marketing de conteúdo. Um blog corporativo e perfis nas redes sociais são eficazes para ter sucesso nessa frente. É uma maneira de tornar o nome do comércio mais conhecido, trazer os clientes certos e, com o tempo, construir a reputação digital.

Considere investir, também, em campanhas de e-mail marketing. Cada vez mais elas têm se mostrado eficientes em abordagens personalizadas e, assim, obter melhores resultados.

Fonte: Novarejo