Varejo & Franquias
Postado em terça-feira, 22 de agosto de 2017 às 20:23
Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (15) pelo IBGE, mostram que a alta de 4,4% verificada em junho fez do segundo trimestre do ano o melhor em vendas no varejo desde os três últimos meses de 2014 (+3,1%). De forma inédita desde abril de 2014, todos os dez segmentos que compõem o chamado varejo ampliado registraram aumento no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Destacaram-se, no entanto, as variações nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (+12,7%), materiais de construção (+7,0%) e equipamentos de escritório e material de informática (+5,1%). Com os resultados positivos dos dois últimos meses, o comércio varejista obteve seu melhor primeiro trimestre desde 2013 (+3,7%).
Outra dimensão da maior difusão na recuperação das vendas se deu na perspectiva regional. Pelo segundo mês seguido, das 27 unidades da Federação, apenas quatro obtiveram variações negativas em relação a junho de 2016 - fato que não ocorria desde o início de 2014. No acumulado do ano, as UFs com melhores desempenhos em volumes de vendas no varejo ampliado são: Santa Catarina (+12,1%), Rio Grande do Sul (+8,1%) e Amazonas (+6,4%).
Com a inflação menor, as taxas de juros ao consumidor passaram a cair de forma mais significativa, de acordo com levantamento do Banco Central, atingindo, ao final do primeiro semestre (63,3% ao ano), seu nível mais baixo desde setembro de 2015 (62,2% ao ano). “Não menos importante tem sido o comportamento do emprego nos últimos meses, mostrando que, segundo dados do Ministério do Trabalho, de abril a junho, o saldo entre admissões e desligamentos, de 119,8 mil postos, foi o maior para este período do ano desde 2014, quando foram registrados 269,2 mil”, contextualiza Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo(CNC).
Diante do resultado positivo do mercado de trabalho em julho (com a geração líquida de 35,9 mil vagas) e das expectativas também favoráveis em relação ao comportamento dos preços e das taxas de juros, a CNC revisou de +1,6% para +1,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano.
Fonte: CNC
Outra dimensão da maior difusão na recuperação das vendas se deu na perspectiva regional. Pelo segundo mês seguido, das 27 unidades da Federação, apenas quatro obtiveram variações negativas em relação a junho de 2016 - fato que não ocorria desde o início de 2014. No acumulado do ano, as UFs com melhores desempenhos em volumes de vendas no varejo ampliado são: Santa Catarina (+12,1%), Rio Grande do Sul (+8,1%) e Amazonas (+6,4%).
Com a inflação menor, as taxas de juros ao consumidor passaram a cair de forma mais significativa, de acordo com levantamento do Banco Central, atingindo, ao final do primeiro semestre (63,3% ao ano), seu nível mais baixo desde setembro de 2015 (62,2% ao ano). “Não menos importante tem sido o comportamento do emprego nos últimos meses, mostrando que, segundo dados do Ministério do Trabalho, de abril a junho, o saldo entre admissões e desligamentos, de 119,8 mil postos, foi o maior para este período do ano desde 2014, quando foram registrados 269,2 mil”, contextualiza Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo(CNC).
Diante do resultado positivo do mercado de trabalho em julho (com a geração líquida de 35,9 mil vagas) e das expectativas também favoráveis em relação ao comportamento dos preços e das taxas de juros, a CNC revisou de +1,6% para +1,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano.
Fonte: CNC