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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 15 de agosto de 2017 às 20:38
Pesquisa realizada em 2015 pela Isma Brasil (International Stress Management Association) revelou que 72% das pessoas estavam insatisfeitas com o trabalho.

O dado parece ser alarmante para qualquer profissional e para a área de gestão de pessoas, todavia, antes de levantar o sinal vermelho, é bom observar qual é o conceito de felicidade no trabalho analisado em questão.

Para Rogerio de Oliveira, da Workganic, consultor e palestrante internacional sobre a Felicidade no Trabalho, é bom ficar atento ao viés enganoso ligado à questão. “As pessoas são questionadas sobre o que as fariam mais felizes profissionalmente, como se todos nós tivéssemos consciência e clareza disso. Não temos. E quando questionados, retrucamos com o que fomos ensinados a responder: crescimento na carreira, reconhecimento, equipe, aprendizado e remuneração. ”

Oliveira destaca que felizmente a sociologia através de novos estudos tem eliminado este viés e deixado cada vez mais claro o óbvio: “o que uma pessoa precisa para ser feliz no trabalho é o mesmo que ela precisa para ser feliz na vida. O primeiro erro começa com essa falsa separação entre as duas ideias.”

Na visão do especialista, temos abordado a felicidade em nossa vida e em nosso trabalho de forma equivocada. “Fomos ensinados a acreditar que felicidade é algo incontrolável, algo etéreo, que chega e sai de nossas vidas sem muita explicação, que vem e vai sem qualquer razão. Isso nos induz a nos sentirmos quase irresponsáveis por ela. Não a medimos, não a estudamos, não a planejamos”.

Rogerio Oliveira, que também é fundador da Yunus Negócios Sociais Brasil, ressalta que o primeiro passo para medir e implantar um programa de felicidade como estratégia nas empresas é sensibilizar a liderança das organizações sobre o tema. Para ele, as razões para uma organização implementar um plano de felicidade interno são amplas e afetam de forma positiva desde o lado mais pragmático, financeiro, o bottom line da empresa, até o lado mais intangível, o valor social que esta organização reflete ao mundo por garantir pessoas mais felizes.

A implementação de planos de felicidade já acontece em centenas de organizações pelo mundo, desde multinacionais com mais de 20 mil funcionários até start-ups. “Mas engana-se quem pensa tratar-se de uma transformação meramente visual, com novas salas abertas, pufes coloridos, áreas de descanso. Na verdade, as mudanças são de ordem estrutural, focadas no nível de autonomia das pessoas, novos fluxos de decisão, novos modelos hierárquicos, formatos de remuneração e tudo que favoreça a autogestão”, finaliza.

Fonte: HBRB
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 15 de agosto de 2017 às 20:36
O setor de franquias cresceu e atingiu R$ 37,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, um total de 6,8% a mais do que em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising que prevê ainda melhorias para o setor até o fim do ano.


A entidade comemorou o crescimento. Vanessa Bretas, gerente de inteligência de mercado da ABF, afirma que o momento é positivo. “O setor teve um crescimento moderado em termos históricos, mas positivo considerando todo o momento que vimos e sinaliza o que estávamos esperando para 2017”, disse.

No consolidado do primeiro semestre, o setor de franquias cresceu 8% em relação ao mesmo período de 2016 e fechou os primeiros seis meses do ano com R$ 74,4 bilhões.

“O setor acompanha o movimento do País, com um segundo trimestre produtivo devido a, principalmente, queda da inflação”, explicou Altino Cristofoletti, presidente da ABF.

Por segmento

O segundo trimestre foi marcado pela estabilização. A expansão foi moderada, com redes investindo no aumento de vendas nas lojas que já possuem.

Os segmentos de hotelaria, entretenimento e lazer, além de saúde, beleza e bem estar são os que mais se destacaram apresentado recuperação em relação a 2016, impulsionado principalmente pelo bom resultado do primeiro trimestre do ano.

“Para o setor de saúde, beleza e bem estar o faturamento foi expressivo, houve uma retração no número de franquias e começou a apostar em outros canais como porta-porta e vendas diretas”, explicou Bretas.

Tendências

O movimento de interiorização das franquias, expandindo-se para cidades menores que cresceu nos últimos anos, devem permanecer nos próximos meses. As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte serão as mais afetadas nessa expansão, enquanto a região Sudeste deve se estabilizar.

A forte onda de profissionalização oferecida pelas redes fortaleceu os conhecimentos em gestão dos franqueados que começaram a inaugurar outras unidades. Os multifranqueados são características do amadurecimento do mercado e devem crescer, assim como os fraqueados multimarcas.

Outra característica do amadurecimento do setor que deve aumentar nos próximos meses é a saída de marcas do mercado brasileiro. Segundo Cristofoletti, a diminuição de marcas é comum em mercados consolidados e deve se estabelecer em 2018

Fonte: Novarejo