Notícias


Varejo & Franquias Postado em sexta-feira, 12 de maio de 2017 às 07:19
Se um negócio vai bem, é natural pensar na expansão do negócio. No caso do varejo, isso pode ser traduzido como a abertura de uma nova loja. Um momento que parece simples, no entanto é mais complexo do que apenas comprar e adaptar um espaço e, depois, colocar o funcionário para vender o produto.
Em linhas gerais, esse foi o ponto de partida da palestra “Da compra do terreno à inauguração da loja: otimizando prazos, eliminando atrasos e antecipando as vendas”, oferecida pela Falconi Consultores de Resultados e realizada durante a Apas Show 2017.
O painelista sobre o assunto foi Marcus Marques, gerente de projetos da Falconi, que emitiu um parecer preocupante no momento da construção de uma nova unidade. “De uma maneira geral, os varejistas não estão preparados para inaugurar uma loja no Brasil. E isso está relacionado a planejamento e o próprio gerenciamento da obra”, disse.
Planejamento
Marques explicou que o planejamento inclui três etapas, sendo que a primeira é a chamada fase de desenvolvimento imobiliário. É nesse momento que estão as chamadas causas não gerenciáveis, ou seja, existem pendências na construção da loja que fogem da alçada do varejista. “É o contato com os órgãos públicos e toda a burocracia. É algo que foge ao controle do varejista”, explica.
A fase seguinte é a pré-obra, justamente a mais crítica e que vai impactar justamente a construção da unidade – no caso, a terceira etapa. “Ela representa quase 90% das causas de atraso que estão embaixo do braço do varejista, que depende apenas dele. É nesse momento que estão os planejamentos para a obra, a compra do material de construção, a contratação de mão de obra e a própria execução de tudo isso. É aqui estão as maiores causas de atraso na obra”, disse.
A maturidade da gestão
Em um segundo momento, Marques citou um estudo, realizado entre os anos de 2010 e 2012 (auge da construção civil em São Paulo), para medir o grau de um conceito chamado Modelo de Maturidade de Gerenciamento de Projetos.
A metodologia posiciona empresas em cinco níveis, sendo as empresas brasileiras estariam entre o 2 e o 3. “Estima-se que empresas no nível 3 tenham um aumento de 20% no tempo previsto para a conclusão da loja. Ou seja, se eu entendo que são 100 dias, a conclusão somente vai ocorrer após 120 dias”, diz.
Custos
Isso tudo, claro, impacta em custos. No modelo exibido por Marques, o custo inicial de um atacarejo no valor de R$ 5 milhões poderia chegar a R$ 11 milhões por uma série de motivos, mas principalmente porque a unidade não está gerando a receita dentro do prazo previsto inicialmente. “É por isso que o varejo precisa se preocupar com uma gestão de projetos, com indicadores e qualificações corretas. Isso gera eficiência”, conclui.
Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em sexta-feira, 12 de maio de 2017 às 07:18
As vendas do grande varejo podem voltar a reagir nos próximos meses, segundo dados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo). As projeções mostram altas crescentes entre abril e junho. Os dados compilam as projeções de 69 grandes redes de varejo, de diferentes segmentos.
Segundo essas projeções, abril deve apresentar crescimento real de 2,7% nas vendas. Maio deve apresentar alta de 3,8% e junho deve registrar aumento de 3,9% nas vendas. Os números tem como base de comparação os mesmos meses do ano anterior.
As projeções são um alívio, diante das quedas nas vendas dessas grandes redes verificadas nos primeiros três meses do ano. O índice mostra uma queda real de 1,6% em março, em relação a 2016.
Segmentos
Considerando os segmentos, o de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumarias, apresentou queda de 6,2% nas vendas realizadas em março, na comparação anual.
Apesar disso, as projeções para os próximos meses sinalizam crescimento real de 2,3% em abril, 2% em maio e 3,1% em junho.
O setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou, em março, crescimento real de 3,3% na comparação anual.
A expectativa para os próximos meses é de crescimento de 2,6% em abril, 4,9% em maio e 4,2% em junho.
O setor de bens duráveis teve forte aumento real em março, de 10,7%, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A projeção dos associados para os próximos meses é de crescimento de 3,7% em abril, 7,6% em maio e 5,9% em junho.
Fonte: Novarejo