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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 13 de agosto de 2024 às 16:01


Companhia avança em o mercado com soluções inovadoras de comunicação multicanal, integração de IA e foco na privacidade de dados.

O mundo do consumo e varejo é altamente competitivo. Diante disso, a experiência do cliente se tornou o principal diferencial e a omnicanalidade, uma abordagem que integra de forma harmoniosa todos os canais de comunicação e vendas, emerge como a resposta para atender às expectativas dos consumidores modernos. Hoje, eles desejam uma experiência de compra sem fricções, onde possam transitar entre lojas físicas, sites, aplicativos móveis e redes sociais de maneira fluida e coerente. Neste cenário, a Olos Tecnologia entendeu que a integração de múltiplos canais de comunicação passou de uma tendência e virou realidade já há algum tempo.

“A Olos investiu, há cerca de 10 anos, em tecnologia e desenvolvimento de vanguarda para explorar potenciais de reconhecimento de voz e gerenciamento de mídias e o feito rendeu importantes resultados. O Olos passou de um discador para uma solução universal de várias mídias incorporadas, porém administradas como sob uma única gestão. A cada mídia, desenvolveram-se aplicações de digitalização, promovendo autosserviço de uma maneira amigável, rápida, leve e eficiente.  Isso ajudou a colocar tanto a empresa quanto nossa solução em outro patamar, adotando o conceito de omnicanal como realidade em tudo o que fazemos”, comenta Paulo Godoy, CEO da Olos Tecnologia.

Diante das novas demandas dos consumidores, hoje não basta atender no canal, é necessário conectar as mídias de maneira fluida para que seu cliente esteja à vontade para falar com a empresa no canal de preferência. Ao mesmo tempo, o operador humano ou digital deve ter acesso às informações históricas, que ajudam na interação e promovem um atendimento otimizado e encantador. Desse modo, as companhias podem obter benefícios ao utilizar soluções de outbound omnicanal.

“Nós acreditamos em explorar ao máximo as possibilidades de otimização operacional, visando melhor rendimento. Com isso, temos ganhos de produtividade, efetividade, rentabilidade, conferindo ainda maior satisfação para o usuário final. Esse Norte fez com que estudássemos cada mídia conectada ao Olos, suas características, como é administrada dentro da operação, os objetivos operacionais e, com base nisso tudo, aplicações inéditas vão sendo construídas e, quando somadas, promovem um atendimento ímpar”.

“Para contextualizar melhor, no mundo de voz aplicações voltadas para melhor tratamento de mailing, gestão de conexões com as operadoras, gestão de agentes, automatização de processos, estratégias, acabam fazendo com que operações tenham resultados mais promissores. Em texto, integrações inteligentes, acionamento outbound controlado, multichats integrados com bots, diversos auxílios ao operador igualmente conferem resultados diferenciados. Esse é o ouro”.


Privacidade de dados e uso de IA

Independentemente do canal de comunicação, a proteção de dados deve estar em conformidade com regulamentações de privacidade, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Para isso, a Olos Tecnologia tem desenvolvido soluções 100% compatíveis com as regras da legislação. Recentemente a companhia lançou o Olos Scoring, que tem o intuito de se alimentar sobre comportamento telefônico de pessoas e responder com a propensão delas em atenderem chamadas.


Paulo Godoy, CEO da Olos Tecnologia

“Essa seria a primeira vez, em mais de 10 anos de história, que uma solução seria construída baseada no histórico de contatos de diferentes empresas, de milhares de pessoas. Tudo isso foi feito construindo uma base segura, criptografada e anonimizada. Dessa forma, nem mesmo a Olos pode decifrar o conteúdo de sua própria base. Um serviço eficiente, aderente ao que espera a Anatel e totalmente compatível com a LGPD”.

Além disso, a Inteligência Artificial (IA) e a automação de soluções de outbound omnicanal da Olos Tecnologia têm um papel fundamental na melhoria, eficiência e na eficácia das comunicações. Essas ferramentas são empregadas na linha de produtos, desde o desenvolvimento até a aplicação das tecnologias em cada uma delas.

“Isso pode ser comprovado na nova versão Olos 5.43, no Olos Speech Analytics e no Olos Journey. Além disso, todos os nossos bots de texto e voz já utilizam IA, tornando a interação cada vez mais natural e abrangente, avançando na direção da automação total do atendimento. A Inteligência Artificial permite que processos mais complexos sejam resolvidos em tempos antes inimagináveis e que tenhamos acesso a recursos anteriormente inexplorados. As possibilidades para soluções de autosserviço estão cada vez mais poderosas na Olos, bem como a otimização de processos e a análise de dados”.


Olos Tecnologia com foco no futuro

Para que a inovação seja contínua no aprimoramento de suas ferramentas de outbound omnicanal, e atenda às crescentes demandas e expectativas do mercado, a empresa tem um plano de atualização e desenvolvimento de novas soluções delineado para os próximos 15 meses. A intenção é surpreender o mercado a cada seis meses.

“Este é um momento de intenso trabalho na Olos, pois queremos explorar novas possibilidades. Nosso objetivo é intensificar o uso de IA em todos os canais de comunicação. Também vamos focar na infraestrutura do sistema Olos para escalar nosso negócio, atendendo com desempenho e segurança à demanda crescente do mercado de forma mais rápida. É assim que amamos trabalhar, e acreditamos que essa característica é parte do nosso DNA. Essa abordagem contribui para sermos constantemente reconhecidos pelo mercado como os detentores da melhor solução outbound omnichannel”.

Fonte: Consumidor Moderno
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 13 de agosto de 2024 às 15:57


Pesquisa Anual de Comércio aponta aumento de 80% na quantidade de lojas que realizam vendas online entre 2020-22, e cross border representa novo desafio para setor.

A pandemia de Covid-19 causou um impacto no comércio brasileiro e, consequentemente, nos empregos. Porém, segundo avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 25 de julho, o setor tem se recuperado. Os números do estudo mostram que, após a queda, foi possível ver uma recuperação de unidades locais de revendas, que atingiram níveis semelhantes aos de 2019.

A crise sanitária resultou em 112 mil de pontos de vendas a menos em operação no setor ao final de 2020. A maior queda foi percebida no comércio varejista, com uma redução de 8,7% em um ano. Já a quantidade de fechamentos líquidos no setor automotivo surge logo em seguida, com um encolhimento de 8,5% nos pontos de vendas de veículos e autopeças. Ao mesmo tempo, o comércio atacadista conseguiu crescer 3,1% ao abrir 7.014 unidades.

Porém, em 2022, o comércio conseguiu restabelecer a quantidade de unidades locais de revenda e voltar ao patamar alcançado em 2019, com 1,62 milhão de estabelecimentos.

“Foi divulgado recentemente pelo IBGE um conjunto de dados muito importantes sobre o comércio no Brasil”, comenta Fabio Bentes, economista da CNC. “A pesquisa anual de comércio de 2022, embora seja um retrato defasado em relação ao que se vive hoje no Brasil, revelou e confirmou a recuperação do comércio desde o início da pandemia. Se houve recuperação no número de lojas, houve recuperação também no emprego. O comércio, em 2022, empregou formalmente mais de 10,3 milhões de colaboradores, o mesmo patamar de 2019. Portanto, o comércio, nesses 3 anos, conseguiu reaver esses dois termômetros muito importantes da atividade em nível que se tinha antes da pandemia”.


Recuperação do comércio

Além disso, segundo a PAC, as 10,3 milhões de pessoas empregadas receberam R$ 318,0 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Isso gerou R$ 6,7 trilhões de reais em receita líquida operacional para os espaços físicos comerciais. Ao mesmo tempo, esse avanço foi resultado do nascimento de empresas atacadistas, cuja quantidade de lojas já era 17,7% maior que em 2019 – o equivalente a 40,1 mil novas lojas. Tanto o varejo (-247 mil lojas) quanto o comércio automotivo (-14 mil lojas) ainda não haviam retomado o número de postos de venda observado três anos antes.

“A Pesquisa Anual de Comércio 2022 do IBGE confirmou a recuperação do comércio também em relação à receita operacional. O setor apresentou um crescimento de 68% na receita operacional líquida, se comparada a 2020. Portanto, o setor, em três anos, conseguiu crescer bastante em termos de geração de receitas, e essa recuperação na receita operacional líquida se deu, sobretudo, por conta da digitalização do consumo. A quantidade de estabelecimentos que vendem online cresceu 80% em um período em que as vendas do e-commerce brasileiro cresceram 225%”, pontua Bentes.

O executivo ainda aponta que o salário médio no setor alcançou dois salários mínimos por mês, algo inédito na pesquisa. “Lembrando que, nos últimos 15 anos, houve um aumento de cerca de 148% na inflação, e o salário médio cresceu mais de 240%, portanto, um aumento real de renda para o trabalhador do comércio”, acrescenta.

Bentes pontua ainda que, diante dos números, fica um grande desafio para os próximos anos: como o comércio brasileiro vai lidar com o cross border, a grande variedade de produtos que vêm especialmente da Ásia para o Brasil? Ele reforça ainda que essa questão demanda ações do setor público para ajudar a proteger o comércio na medida em que, nesses países, os produtos são produzidos de forma muito barata e isso gera uma concorrência desleal aos preços desses itens praticados pelos varejistas brasileiros.


Mesmo com e-commerce em alta, há desafios

Apesar dos sinais positivos, o comércio brasileiro ainda enfrenta grandes desafios. A crise econômica de 2015-16 e a pandemia resultaram em uma perda significativa de pontos de venda, com 112 mil empresas a menos em operação em 2020, representando uma queda de 7% em relação ao ano anterior. Além disso, a desvalorização do real e o aumento dos preços dos combustíveis podem afetar as expectativas de crescimento para o próximo ano.

“A digitalização e o crescimento do atacarejo são tendências que vieram para ficar, mas precisamos estar atentos aos desafios macroeconômicos que podem afetar o setor. Mesmo com as incertezas, a Confederação vê um potencial de avanço no volume de vendas no varejo, baseado nos recentes resultados positivos e nas tendências macroeconômicas favoráveis”, comenta Bentes.

A recuperação das vendas e o aumento da empregabilidade no setor são sinais encorajadores, mas o comércio brasileiro precisará continuar se adaptando às mudanças estruturais e aos desafios econômicos para manter o ritmo de crescimento observado em 2022.

Fonte: Consumidor Moderno