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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024 às 13:57


Dona da marca de calçados e da Reserva ficará com 54% da nova empresa. Grupo por trás de Animale, Farm e Hering terá 46%.

 A Arezzo&Co, que além da marca de calçados femininos é dona da Reserva, e o Grupo Soma, que detém Animale, Farm e Hering, confirmaram nesta segunda-feira a fusão das empresas, criando uma gigante do ramo de vestuário no país. 

 A operação será feita via troca de ações. Na prática, a Arezzo vai incorporar a Soma, já que a primeira ficará com 54% da nova empresa. Já o grupo Soma terá 46% da nova companhia. A empresa será um gigante da moda brasileira, com faturamento combinado de quase R$ 12 bilhões, 22 mil funcionários e em torno de duas mil lojas, entre próprias e franqueadas, além de 34 marcas sob o seu chapéu. A negociação ainda precisará ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que regula a concorrência no Brasil. 

surgimento dessa nova empresa acarreta grandes oportunidades de geração de valor adicional, tais como, o desenvolvimento das categorias de calçados e bolsas nas marcas do Grupo Soma gerando alavancagem de receita, otimização da gestão dos canais de multimarcas, e-commerce e, principalmente, franquias, otimização da planta industrial de malharia da Hering e a preparação dessa nova empresa para plugar outras verticais de negócio", diz o fato relevante divulgado em conjunto pelas companhias na manhã desta segunda-feira. 

 Na quarta-feira passada, as empresas haviam confirmado, em comunicados, que estavam negociando, mas que nada estava fechado. No domingo, chegaram a um acordo de fusão, revelou o jornal Valor. 

 Desde que as primeiras informações sobre as negociações circularam, reveladas pelo site NeoFeed, as ações das duas se valorizaram. Pelas cotações de sexta-feira na B3, o valor de mercado das duas soma R$ 13 bilhões. 

 Em linhas gerais, analistas de mercado e especialistas em varejo veem a formação do conglomerado como positivo. As duas empresas vinham protagonizando aquisições no setor. Chegaram a disputar a Hering, que o Soma levou. 

 A alta das ações na semana passada veio acompanhada de relatórios que fizeram ressalvas sobre a complexidade da combinação de tantas marcas, mas as ponderações giraram mais em torno do tamanho dos ganhos com sinergias. 

 “Apesar de ser um negócio complexo, com várias marcas sob a mesma empresa, criando um gigante nos segmentos de vestuário/calçados (e com riscos de execução no processo de integração), poderia possibilitar a captura de sinergias em distribuição, desenvolvimento de produto, operações de franquia e produção”, diz um relatório do BTG Pactual. 


Aquisições recentes

 Nos últimos anos, as duas empresas vinham crescendo com aquisições, liderando a consolidação do setor. O Soma teve origem, justamente, numa fusão — entre Animale e Farm, em 2010. A Arezzo adquiriu a marca de vestuário carioca Reserva, em 2020. O Grupo Soma deu um passo além quando adquiriu a Hering, em setembro de 2021. Curiosamente, no início daquele ano, a indústria catarinense havia recusado uma proposta para se juntar à Arezzo. 

 Segundo os comunicados divulgados na quarta-feira passada, mesmo ressaltando que nada estava fechado, as empresas informaram que, caso o negócio fosse confirmado, Alexandre Birman, hoje no comando da Arezzo&Co, seria apontado o CEO da futura companhia enquanto Roberto Jatahy, hoje CEO do Soma, ficaria à frente das marcas femininas. 

 A fusão tem sido bem avaliada no mercado por causa dos ganhos típicos de operações do tipo, como reduções de custos associadas ao compartilhamento de áreas administrativas e aumento do poder de fogo nas negociações com fornecedores e clientes. 

 — Se compararmos com a última grande fusão desse tipo no varejo, entre (as redes de farmácias) Raia e Drogasil, existe uma vantagem de dividir o bolo, somar e reduzir os custos de uma operação que é muito similar. Entre pontos fortes, têm maiores garantias, taxas menores (para crédito), redução de custos, maior liquidez de mercado e mais visibilidade internacional — disse Enrico Cozzolino, chefe de análise da Levante Investimentos. 

 Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, diz que fusão pode ajudar marcas das duas com ambições internacionais, como Schutz e Farm. Ulysses Reis, coordenador de varejo da Strong Business School, lembra que a formação de grandes conglomerados de marcas de moda avançou pouco no Brasil, mas é uma tendência já antiga em países desenvolvidos. 


Concorrência da China

 Só que, agora, vem num momento de acirrada concorrência com empresas asiáticas e após uma década de consumo fraco no Brasil. 
 —Todos estão muito assustados com a presença dos chineses — diz Reis, lembrando que o avanço do comércio eletrônico, no qual a Shein e outras asiáticas são fortes, é outro motivo para buscar escala. 

 Por outro lado, as principais ressalvas vêm das dificuldades de combinar tantas marcas sob a mesma direção. 
 — Quanto maior e mais complexa a fusão, mais isso se torna crítico. Estamos falando da unificação de culturas, da distribuição de responsabilidades e da harmonização entre os líderes dos negócios. E isso é difícil de saber a priori, porque depende de como será conduzido o processo — disse Serrentino, da Varese Retail. 

Fonte:  O Globo
Estratégia & Marketing Postado em segunda-feira, 29 de janeiro de 2024 às 10:43


O Assaí promoveu experiências e ações de relacionamento com torcedores em suas lojas e levou ídolos do futebol nacional para perto de clientes 

Em um mercado competitivo, como o de varejo, destacar-se é essencial. Estratégias eficientes de atração de clientes podem incluir desde ofertas exclusivas, um excelente atendimento ao cliente, programas de fidelidade e até mesmo um marketing inovador. Foi desenvolvendo uma estratégia centrada no cliente e pensando em uma paixão que une os brasileiros, que o gigante do varejo, Assaí Atacadista levou o futebol para dentro de suas lojas.

Ícones e campeões do futebol brasileiro, como Vampeta, Túlio Maravilha, Deyverson, Edilson e Velloso marcaram presença em 10 lojas da rede e a taça mais desejada do Brasil visitou seis Estados de diferentes regiões do país, mais o Distrito Federal. Além disso, os clientes também puderam tirar uma foto ao lado da taça do Campeonato Brasileiro e ganhar prêmios, como uma visita ao estádio do time do coração. Essa ativação de relacionamento com clientes contribuiu para aumentar em média 30% o número de clientes nas lojas participantes. O comparativo parte de um dia habitual na loja, sem contar com alguma ativação promocional diferenciada.

“Estamos há seis anos levando o nome do Assaí para dentro dos campos, lares e comércios brasileiros através do Brasileirão Assaí. Agora, decidimos trazer essa experiência para nossas lojas, criando uma conexão ainda mais profunda com nossos(as) clientes. E o resultado não poderia ser outro: filas de torcedores(as) ansiosos(as) pelo momento de tirar uma foto com seus ídolos ou se aproximar do troféu mais desejado do futebol brasileiro”, relata Marly Yamamoto, Diretora Executiva de Marketing e Gestão de Clientes do Assaí Atacadista.


Engajamento, experiências memoráveis e potência de vendas

As estratégias centradas no cliente têm sido cada vez maiores por parte das empresas, colocando o relacionamento com o cliente como protagonista nesse contexto. O propósito por trás dessa estratégia é claro: impulsionar o engajamento, proporcionar experiências memoráveis, fortalecer a retenção e, por conseguinte, potencializar as vendas. Diante disso, diversas empresas vêm investindo em ações e experiências de relacionamento com o cliente como uma peça-chave.

Líderes empresariais ao redor do mundo têm adotado essa visão, conforme evidenciado pela pesquisa CX Trends 2023, conduzida pela Zendesk. De acordo com os resultados, 81% desses líderes consideram a experiência do cliente e o suporte ao cliente como suas principais prioridades. Outra constatação revelada pela pesquisa é que 80% dos executivos planejam aumentar os investimentos na área de Atendimento no próximo ano.

“Costumo dizer que o sucesso de uma ação é medido pela conexão e reconhecimento da marca com seu público. O crescimento médio de 30% no fluxo das lojas nos dias de ativação é apenas uma consequência disso” enfatiza Marly Yamamoto

Ao todo, foram cerca de 40 milhões de pessoas impactadas com as ativações, o que representa aproximadamente 500 estádios do Maracanã lotados. “Nosso apoio e responsabilidade como uma das principais marcas incentivadoras do esporte no País estão alinhados ao nosso propósito: tornar a prosperidade uma realidade para todos(as). Isso nos conecta aos sonhos dos(as) brasileiros(as). É incrível ver que o Tour da Taça do Brasileirão Assaí proporcionou a homens, mulheres, crianças e adultos a realização de seus sonhos, seja pisar no gramado pela primeira vez, sentir a emoção do estádio com um gol do time do coração ou ganhar um abraço do ídolo”, destaca Yamamoto.

Além da exposição do troféu, as lojas foram decoradas com os mesmos elementos do Brasileirão, como o pórtico e o túnel inflável, proporcionando aos clientes uma experiência que simula a entrada dos jogadores em campo. A marca também organizou diversas atividades para os visitantes da taça, incluindo o tradicional Desafio de Chute ao Gol, com distribuição de mais de 10 mil brindes aos torcedores, e uma roleta que premiou mais de 60 sortudos(as) com uma experiência exclusiva no estádio durante uma partida do Campeonato, que incluía um tour pelo estádio do time, ingresso para o jogo e a oportunidade de bater um pênalti dentro de campo durante o intervalo.

Fonte: Consumidor Moderno