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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2023 às 10:48


Estudo foi realizado pela RTB House e mostra que 95% dos compradores não concluem a compra na primeira visita.

O consumidor acessa o mesmo site cerca de 3 ou 4 vezes antes de finalizar uma compra. Segundo o levantamento Guia Black Friday 2023, da RTB House, 95% dos compradores não concluem a compra na primeira visita.

Segundo a pesquisa, as campanhas de retargeting, que têm como foco a conversão de vendas, conseguem atrair 20% dos clientes em potencial. Esse número representa a necessidade de manter um acompanhamento atento nas fases intermediárias e superiores do processo de vendas, para aumentar a visibilidade da marca, envolver potenciais clientes e aumentar o tráfego para o site, num estratégia de médio prazo.

Na etapa de meio de funil também é possível olhar para o reengajamento de usuários dormentes, ou seja, aqueles que já efetuaram compras via um determinado e-commerce, mas de forma esporádica. 


Estratégias para o Black Friday 2023

A RTB House também observou que na última Black Friday, as palavras-chave mais relevantes foram fatores determinantes nessa conversão de vendas, e essa tendência é esperada para continuar em 2023.

Embora tenham sido registradas quedas nos números de impressões e conversões em comparação com 2021, refletindo um menor entusiasmo dos consumidores durante o último ano, outros indicadores-chave de desempenho, como o valor das conversões e o valor médio das compras, mantiveram-se estáveis ou até mesmo aumentaram em relação ao ano anterior.

- Planejamento antecipado: Cerca de 31% dos consumidores iniciam a pesquisa por produtos da Black Friday com até três meses de antecedência. É crucial criar estratégias que envolvam esses consumidores, promovendo a interação com a marca e oferecendo vantagens na compra.

- Posicionamento da marca: 63% dos consumidores valorizam marcas alinhadas com seus valores e crenças. Manter os clientes envolvidos antes de períodos promocionais ajuda a consolidar a presença da marca na mente do consumidor.

- Tecnologia nas campanhas digitais: Campanhas baseadas em algoritmos de deep learning são até 50% mais eficazes na tomada de decisões do que aquelas baseadas em machine learning convencional. Isso resulta em melhorias significativas no desempenho das campanhas e na eficiência das recomendações de produtos.

- Banners dinâmicos: A atenção média das pessoas é de apenas 8 segundos. Banners dinâmicos que se destacam rapidamente são essenciais, permitindo diferentes formas de interação e personalização de conteúdo para aumentar as chances de conversão.

- Personalização de anúncios: Experiências personalizadas podem gerar até 40% mais receita do que abordagens genéricas. Algoritmos de deep learning possibilitam a criação de anúncios altamente personalizados, considerando detalhes específicos do produto e os interesses do usuário.

- Compras por aplicativo: Na Black Friday de 2022, 33% dos brasileiros fizeram compras por meio de aplicativos, sendo que 86% mantiveram o aplicativo instalado após o evento. Motivos incluem frete grátis, ofertas exclusivas, cupons de desconto e entrega rápida. Esses dados são provenientes da pesquisa “Panorama de Consumo na Black Friday 2023”.

Apesar da queda nas impressões e conversões, os consumidores que compraram na Black Friday de 2022 gastaram mais, aumentando o valor médio das compras. Isso significou menos clientes para os varejistas, mas maiores ganhos em valor de conversão e ticket médio.

Em relação a 2023, em um cenário mais estável e sem a concorrência de outro grande evento que atraia a atenção dos consumidores, como aconteceu com a Copa do Mundo no ano passado, quando o Brasil estreou um dia antes da data promocional, a perspectiva é que a Black Friday deste ano possa combinar o melhor de ambos os mundos: mais pessoas engajadas e dispostas a fazer compras durante o evento, enquanto mantém altos índices relacionados ao valor de conversão e ticket médio.

Fonte: Mercado & Consumo
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2023 às 10:44


Estudo comprova que 40% dos brasileiros que compram pela internet tomam suas decisões baseadas na recomendação de algum influenciador. Saiba como fazer um bom marketing pessoal para potencializar seus negócios.

Estudos já comprovaram que o marketing pessoal é uma estratégia poderosa quando se trata de vendas. Em tempos de ascensão das redes sociais, ter a imagem pessoal vinculada ao produto ou serviço da empresa permite uma conexão mais pessoal com o público consumidor. De acordo com a pesquisa Influencer Marketing Hub, 40% dos brasileiros que compram pela internet tomam suas decisões baseados nas recomendações de algum influenciador.

O empresário que antes era visto como um condutor de negócios, agora é visto como um potencial influenciador. Essa mudança é uma resposta ao comportamento do consumidor que passou a comprar mais produtos por influências nas plataformas digitas. Com isso, o Instagram, TikTok e LinkedIn desempenham um papel crucial nas estratégias de vendas. Para se ter uma ideia, o mercado de influenciadores movimentou cerca de R$ 87,36 bilhões.

Embora, exista um campo gigantesco nas mídias sociais para potencializar os negócios, ter apenas uma boa imagem não é suficiente. É fundamental a utilização do poder do marketing pessoal de forma cuidadosa e intencional com o objetivo de se comunicar de forma eficaz com o consumidor para gerar valor ao negócio e consequentemente resultar em vendas.

“Tiktokização” das profissões

A arquiteta especializada em iluminação Nicole Gomes, alcançou uma marca de 70 mil seguidores em sua conta no Instagram aplicando os princípios do marketing pessoal. Com uma audiência engajada, a influencer vem desempenhando um papel significativo na ampliação da visibilidade e no aumento da sua marca Labluz. Em sua conta pessoal a arquiteta dá dicas de iluminação para arquitetos, além de mostrar o seu lifestyle no Instagram.

Para Nicole é consideravelmente mais simples para alguém perceber que uma empresa possui uma figura, o que facilita a conexão direta com ela ou com o próprio negócio, gerando um sentimento de confiança e segurança. “Humanizar uma marca e aproximá-la do consumidor é um tanto benéfica. Quando compartilho conteúdo sobre iluminação, isso aumenta a autoridade da Labluz, pois uma pessoa com profundo conhecimento técnico está por trás da loja.”

O que aconteceu com Nicole faz parte de um movimento que ficou conhecido no auge do isolamento social: “Tiktokização” das profissões. Esse é um termo popular onde profissionais de diversos segmentos foram para as mídias sociais para mostrarem dos seus produtos e serviços.

Várias celebridades já entenderam há muito tempo o poder que o marketing pessoal tem como força de vendas. Celebridades como Bianca Andrade, com sua marca Boca Rosa; Ana Hickmann com sua marca de bolsas e óculos e Giovana Antonelli, com rede de depilação Gio Laser. Todas em comum utilizam de um conjunto de estratégicas para se conectarem com esse público.

Como melhorar a imagem pessoal?

Não é da noite para o dia que se constrói uma imagem profissional. Aplicar o marketing pessoal requer um conjunto de estratégias e ações para construir uma imagem positiva, além de influenciar pessoas. De acordo com José Roberto Marques, CEO do IBC Coaching,  em seu blog, para se fazer um bom marketing pessoal é fundamental construir uma imagem profissional que transmita confiança e competência. Abaixo, Marques lista algumas dicas:


ANALISE SEU CENÁRIO ATUAL

Comece analisando seus pontos fortes e fracos. Exemplos:
Pontos fortes: determinação, boa formação acadêmica (graduação e pós-graduação), organização, boa comunicação interpessoal, facilidade com números.
Pontos fracos: procrastinação, teimosia, ansiedade, ausência de segundo idioma.
Oportunidades (o que é possível fazer): curso de idiomas, mestrado internacional, liderar equipes.
Ameaças (o que pode te prejudicar): crise no setor, aumento da concorrência na área, risco de terceirização da atividade profissional.


DETERMINE SEUS OBJETIVOS

Tenha em mente onde você quer chegar. Ter objetivos profissionais depende de seus desejos e de seus esforços. É muito importante definir prazos para que esses objetivos sejam alcançados, assim como as empresas costumam fazer.

Como é possível perceber, as metas profissionais podem ser bem diferentes umas das outras. Tudo depende de como você se sente atualmente, o que só será possível perceber por meio do autoconhecimento. Lembre-se de que o ideal é ter metas para curto, médio e longo prazo.


DESENVOLVA SUAS HABILIDADES TÉCNICAS

Depois de definir aonde você quer chegar, a próxima pergunta é: como você deve chegar lá? A evolução profissional de uma pessoa depende de dois fatores: o avanço nos estudos e o acúmulo de experiências na área.

Portanto, é preciso reciclar o que você já aprendeu e também ampliar seus horizontes para novos conhecimentos. Todas as áreas profissionais que existem passam por descobertas e atualizações constantemente, de modo que você precisa acompanhar essas atualizações para manter-se competitivo.

Fonte: Consumidor Moderno