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Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 às 16:06


A mais recente jaqueta lançada pela Patagonia, é o agasalho mais quente na história da marca. Além disso, a nova jaqueta à prova de vento e água é composta de resíduos plásticos retirados dos oceanos.

O investimento de US$ 899 é recompensado por um produto resistente e durável. “Se você comprar esta jaqueta, não queremos vê-lo novamente por uma década”, brinca Mark Little, diretor global de produtos de roupas masculinas para atividades ao ar livre da Patagonia. “Estamos comprometidos em construir peças atemporais que durarão muito tempo, tanto do ponto de vista da durabilidade, mas também do ponto de vista do estilo”, complementa Little.

A Bionic é parceira da Patagonia no projeto. Nesse sentido, a empresa envia equipes para recolher o lixo e depois transforma-o em tecidos Gore-Tex de alto desempenho. De acordo com Tim Coombs, cofundador da Bionic, esse processo é muito mais complicado do que usar plástico coletado em lixeiras tradicionais para reciclagem. Os materiais coletados são afetados pela sujeira, chuva e sal que degradam o plástico.

Fundada em 2009, a Bionic atua em litorais da América Central e da Ásia, onde há muito plástico que chega à costa. Além da questão sustentável do projeto, a Patagonia também valoriza a contribuição social da a Bionic. Nesse sentido, a empresa contrata comunidades locais para ajudar a recolher estas garrafas e depois leva estes montes de plástico para as suas instalações de recuperação e triagem em Cóbano, Costa Rica. Ou seja, a Bionic não só oferece infraestruturas para a gestão de resíduos, como emprega pessoas nas comunidades costeiras.

Por último, não menos importante, a jaqueta não contém “produto químico para sempre”, que é altamente tóxico e nunca se decompõe no meio ambiente ou no corpo humano. Historicamente, marcas como Gore-Tex, empresa de ciência de materiais conhecida por criar tecidos para vestuário exterior e também parceira no desenvolvimento da nova jaqueta,  usaram esses produtos químicos nos laminados de agasalhos para fazê-los repelir a água. A Patagônia tem incentivado a Gore-Tex a testar e criar protótipos de produtos químicos alternativos que não incluam esses produtos químicos tóxicos. Agora, a Gore-Tex desenvolveu uma nova membrana chamada polietileno expandido (ou ePE), que é livre desses produtos químicos, mas ainda tem o mesmo desempenho, de acordo com a Fast Company,

Fonte: Ponto de Referência
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 às 15:51


No acumulado de janeiro, as ações da Apple têm queda de 3,3% em comparação com valorização de cerca de 2% da Microsoft.

 A Microsoft ultrapassou a Apple nesta quinta-feira como a empresa de maior valor de mercado no mundo, em meio às crescentes preocupações de investidores sobre a demanda pelos dispositivos da companhia, algo que tem pesado sobre as ações da criadora do iPhone neste início de ano.

No final desta manhã, as ações da Microsoft chegaram a subir 1,5%, dando à empresa um valor de mercado de 2,888 trilhões de dólares. A Apple mostrava retração de 0,5%, com uma capitalização de 2,887 trilhões de dólares, a primeira vez desde 2021 que o valor da empresa ficou abaixo da Microsoft.

No acumulado de janeiro, as ações da Apple têm queda de 3,3% em comparação com valorização de cerca de 2% da Microsoft, que vem pegando carona na crescente popularidade de tecnologias de inteligência artificial.

Uma série de corretoras cortaram recentemente recomendações sobre as ações da Apple, diante de preocupações de que as vendas do iPhone, a maior fonte de receita da companhia, continuarão fracas, especialmente no principal mercado da empresa, a China.

“A China pode ser um obstáculo para o desempenho nos próximos anos”, disse a corretora Redburn Atlantic na quarta-feira, apontando para a concorrência da empresa com a Huawei e tensões sino-americanas que aumentaram a pressão sobre a Apple.

As ações da Apple, cujo valor de mercado atingiu um pico de 3,081 trilhões de dólares em 14 de dezembro, encerraram o ano passado com um ganho de 48%.
Isso foi menor do que a valorização de 57% da Microsoft, que tem lançado ferramentas  de software baseadas em inteligência artificial generativa graças à sua parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT.

Atualmente, Wall Street está mais positiva em relação à Microsoft. A empresa não tem recomendação de “venda” e quase 90% das corretoras que cobrem a empresa recomendam a compra das ações. Já a Apple tem duas classificações de “venda” e apenas dois terços dos analistas que cobrem a empresa a classificam como “compra”.

Ambas as ações parecem relativamente caras em termos de preço em relação aos lucros esperados. A Apple está sendo negociada a um múltiplo futuro de 28 vezes, bem acima da média de 19 nos últimos 10 anos, de acordo com dados da LSEG. A Microsoft exibe múltiplo de cerca de 31 vezes, acima da média de 24 nos últimos 10 anos.

Fonte: Infomoney