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Varejo & Franquias Postado em quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 19:07
A internacionalização é uma estratégia de expansão ao mesmo tempo temida e desejada. Entrar em mercados de outros países requer mais do que capital disponível. É preciso entender o mercado, a cultura, o comportamento dos consumidores, ter parceiros confiáveis e uma estratégia assertiva.

Mesmo com a crise econômica dos últimos dois anos, contudo, existem marcas que não deixaram de investir na expansão internacional, principalmente as franquias. A Fundação Dom Cabral avaliou quais são as marcas com maior penetração internacional.

Para tanto, avaliou a quantidade de unidades, a receita de royalties e taxas e receita de vendas de produtos para franqueados no exterior em relação ao total. E chegou ao ranking das companhias com maior presença.

O estudo da FDC não avalia apenas franquias, mas companhias de vários segmentos. Ao todo, o estudo avaliou 65 empresas, sendo 54 multinacionais brasileiras e 11 empresas que atuam no exterior por meio de franquias.

Entre as multinacionais, os dados apontam que o processo de expansão internacional registrado nos últimos anos continua avançando. Em 2016, o índice médio de internacionalização das empresas foi de 27,3%.

Em 2016, 63% das empresas analisadas avançaram no exterior – ou 34 do total analisado. Outras 18 empresas (33%) recuaram e 2 permaneceram estáveis (4%).

Top 11

Quando analisadas as franquias, o estudo mostrou que o movimento de internacionalização se manteve praticamente estável em 2016, passando de 8,5% para 8,1%. Em 2014, o índice era de 5,5%.

Assim como no ano passado, a locadora de carros Localiza ocupa pela segunda vez o topo do ranking, com índice de internacionalização de 20%.

A empresa é umas das maiores redes de aluguel de carros da América Latina e, por meio da aquisição da empresa Hertz Brasil, tem o potencial de ampliar ainda mais sua presença nos mercados norte-americano e europeu.

A Fabrica di Chocolate ficou em segundo lugar, com índice de internacionalização de 9%, seguida pela Vivenda do Camarão, com índice de 8,5%.

Veja as franquias mais internacionalizadas do País.



Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 18:34
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, em agosto, o volume de vendas nos dez segmentos que integram o comércio varejista no conceito ampliado avançou 7,6% em relação ao mesmo mês de 2016. Esse foi o melhor resultado no comparativo entre os meses de agosto desde 2012, quando, na média, as dez atividades pesquisadas avançaram 15,6%. Apesar da melhora recente, o setor ainda levará um tempo considerável para retomar o nível de vendas observado antes da última crise econômica. Dos dez segmentos pesquisados, apenas dois registraram retrações nessa base comparativa: Livrarias e papelarias (-4,4%) e combustíveis e lubrificantes (-2,9%). Dentre os demais segmentos se destacaram móveis e eletrodomésticos (+16,5%) e o comércio automotivo (+13,8%).

O maior fôlego nas vendas em relação ao ano anterior levou a Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +2,2% para +2,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano, reforçando, assim, a percepção de que o primeiro crescimento anual das vendas do setor desde 2013 (+4,3%) já está contratado para este ano. Para a Divisão Econômica da entidade, esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores, pelo menos até o final de 2017, permitindo que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda. Além disso, os sinais mais claros de regeneração do mercado de trabalho deverão contribuir para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, dando sustentabilidade ao ritmo de crescimento atual das vendas.

Fonte: CNC