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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 20 de julho de 2021 às 10:27


O noticiário corporativo tem como destaque o início da temporada de resultados com os números da Neoenergia (NEOE3) após o fechamento do mercado, o Carrefour Brasil (CRFB3) anunciando que terá novo CEO, a Braskem (BRKM5) podendo ser vendida em blocos, segundo apuração do Valor, o relatório de produção da Vale (VALE3), entre outros destaques. Confira:


Carrefour Brasil (CRFB3)

O Carrefour Brasil anunciou que terá novo presidente. Stéphane Maquaire assume a presidência da operação, sucedendo Noël Prioux, que deixa o cargo após mais de 4 anos. A mudança ocorre em 1 de setembro. Nos próximos meses, Noël e Stéphane estarão juntos no processo de transição, com Noel como diretor executivo da América Latina até o final deste ano.

A companhia informa que Maquaire está no Grupo Carrefour desde 2019 como Chief Executive Officer (CEO) do Carrefour Argentina, onde liderou com sucesso o plano de transformação da empresa no país, com foco no cliente no centro e na estratégia digital, levando a melhorias significativas no desempenho financeiro da companhia.

“No período, elevou substancialmente o índice de satisfação dos clientes e o Carrefour Argentina consolidou sua posição de liderança no país, com significativo ganho de participação de mercado nos anos de 2019, 2020 e 2021. Stéphane também desempenhou papel-chave na a aceleração do e-commerce na Argentina”, destacou a companhia, que ressaltou que o  executivo tem ampla experiência no varejo, tendo atuado como CEO em companhias como Monoprix, Vivarte e Manor.

O executivo chega ao Brasil em um importante período para a operação, com o fim da conversão das lojas Makro e o início do planejamento de integração do Grupo Big (transação sujeita à aprovação do CADE). “Stéphane dará seguimento à agenda estratégica do Grupo Carrefour Brasil, que inclui expansão, aceleração digital e de serviços financeiros, transformação do negócio como resultado das tendências de mercado e a intensificação da agenda ESG da companhia, incluindo o compromisso com a diversidade”, aponta a empresa.
A XP vê a notícia como neutra, avaliando que ambos os executivos têm ampla experiência no setor e um ótimo histórico de entrega de resultados para a companhia.



Vale (VALE3)

A produção de minério de ferro da Vale atingiu 75,685 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2021, alta de 12% em relação a igual período do ano passado. Em relatório divulgado ao mercado, a Vale informou que a produção registrou alta de 11,3% na comparação ao trimestre imediatamente anterior.

O desempenho anual é atribuído ao maiores volumes na mina Brucutu, em Minas Gerais, com o aumento da produção por processamento a seco; melhoria sazonal das condições climáticas em Serra Norte, no Pará, e um forte desempenho em Serra Leste, no Sudoeste do Pará; maior produtividade no Complexo de Itabira, em Minas Gerais, com a reavaliação das soluções temporárias de gerenciamento de rejeitos.

A Vale também destacou a produção por processamento úmido em Fábrica durante os testes para retomar as operações da planta de beneficiamento.

Os pontos positivos foram parcialmente compensados por interferências causadas pela instalação e comissionamento do primeiro de quatro britadores de jaspilito no S11D.

A XP destaca que a produção está em linha com as estimativas dos analistas e 3% abaixo do consenso da Bloomberg. “Acreditamos que a Vale é capaz de entregar seu guidance de 315-335 milhões de toneladas em 2021, uma vez que atingiu uma capacidade de produção de 330 milhões de toneladas anuais no segundo trimestre (de 327 mtpa no primeiro trimestre de 2021)”, apontam os analistas.

Os analistas Yuri Pereira e Thales Carmo mantêm recomendação de compra, com preço-alvo de R$122 por ação, com base em fortes dividendos (mínimo de 6% de rendimento esperado para 2021) e um valuation atrativo.

O Morgan Stanley afirma que os dados apresentados pela Vale devem reduzir o Ebitda estimado pelo banco para a empresa, de US$ 12,2 bilhões, devido a menos exportações e um prêmio menor pago pelo carvão, de US$ 3 por tonelada, frente a suas estimativas de US$ 7,9 por tonelada, devido a uma queda no conteúdo médio de ferro no segundo trimestre, a 62,4%, frente ao trimestre anterior, de 63,4%, e à estimativa do banco, de 63,5%. O banco mantém avaliação overweight, e preço-alvo de US$ 27, frente à cotação de US$ 21,35 da véspera dos papéis VALE negociados na segunda na Bolsa de Nova York.

A mineradora também informou que descontinuou suas estimativas para a produção média de níquel no período de 2021 a 2023 e para a produção de cobre em 2021, conforme fato relevante divulgado ao mercado.

A companhia disse que os “guidances” estão em revisão devido às incertezas relativas ao prazo para a retomada da produção nas operações de Sudbury, no Canadá, e à implementação de processos de segurança e manutenção nos ativos de Sossego e Salobo. A manifestação ocorreu pouco depois de a Vale publicar seu relatório de produção do segundo trimestre de 2021, no qual já indicava que as previsões de produção de cobre e níquel estariam sob revisão.

No trimestre entre abril e junho, a mineradora produziu 41,5 mil toneladas de níquel, queda de 15,3% na comparação anual, e 73,5 mil toneladas de cobre, recuo de 13% no ano a ano. Ambos foram impactados por fatores como uma paralisação de funcionários em Sudbury.

Ainda no radar da companhia, na segunda, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) afirmou à agência internacional de notícias Reuters que acredita que um acordo definitivo será fechado neste ano entre as mineradoras Samarco, Vale, BHP e autoridades para reparar danos causados pelo rompimento de barragem em Mariana (MG) em 2015, em um valor de até R$ 100 bilhões a serem desembolsados em cinco anos. O montante total é cerca de quatro vezes maior que um acordo inicial pelo desastre fechado em 2016, que permitiu o início dos trabalhos de reparação e a suspensão temporária de ações na Justiça.

O Morgan Stanley avaliou que a entrevista de Zema à Reuters é um esforço, por parte das autoridades, para fortalecer sua posição sobre potenciais negociações com as empresas. O banco diz que o mecanismo para compensar pelos danos de Fundão, como a fundação Renova, se mostraram ineficientes, e frustraram todas as partes envolvidas.

O banco diz que um acordo definitivo poderia encerrar esta situação, mas a um custo maior para a Samarco e seus parceiros. O Morgan avalia, no entanto, que é improvável que as empresas concordem com os R$ 100 bilhões aventados por Zema ou com os R$ 155 bilhões mencionados pelo principal promotor do caso.


Braskem (BRKM5)

O Valor informa que a Braskem poderá ser vendida a diferentes compradores, desmembrada em blocos de ativos por região, se esse modelo resultar em retorno mais elevado aos vendedores. Segundo fontes próximas ao processo aberto pela Novonor (antiga Odebrecht) ouvidas pelo jornal, embora a controladora ainda prefira vender a totalidade da fatia de 38,3% que detém na petroquímica em uma única transação, houve mais interesse em operações específicas do que no conjunto de ativos da companhia, o que abre novas alternativas para o desinvestimento. Procurada, a Novonor não comentou o assunto.

A etapa de recebimento de propostas não vinculantes foi concluída e o processo, liderado pelo Morgan Stanley, entra agora na fase de seleção das ofertas que seguirão no páreo.


Gafisa (GFSA3)

A Gafisa comunicou que, em linha com a sua estratégia de investimentos e de crescimento, foi aprovado novo aumento de capital privado, no valor de até R$ 300,5 milhões. O preço de emissão de R$ 4,59, foi estipulado com base na cotação em bolsa das ações da empresa nos últimos trinta pregões.

O valor mínimo deste aumento – R$ 44,7 milhões – será utilizado para que debenturistas da 15ª emissão de debêntures da Gafisa possam utilizar seus créditos e subscrever ações da companhia, mantendo assim o caixa da Gafisa reforçado para futuras aquisições.

“Os demais valores – caso captados – serão utilizados principalmente para capitalizar projetos da Gafisa Propriedades – novo braço de propriedades da Gafisa – assim como permitir a aquisição de novos empreendimentos (sejam de empresas ou de terrenos), custear novos projetos a taxas menores, dentro do contexto maior de buscar fazer a Gafisa a empresa de maior relevância em seu segmento no curto-médio prazo”, destaca a empresa.


Assaí (ASAI3)

O Assaí informou na segunda-feira acordo de R$ 364 milhões de reais com fundo imobiliário administrado pela BRL Trust e gerido pela TRX envolvendo cinco imóveis do grupo varejista.

Segundo fato relevante, o acordo envolve venda e locação de imóveis da empresa localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Rondônia, sendo um imóvel já construído e quatro terrenos, sobre os quais serão realizadas obras de construção e desenvolvimento imobiliário. “Os imóveis serão todos da bandeira Assaí”, afirmou a companhia.

A XP vê a transação como positiva pois destrava valor para companhia enquanto permite um modelo de negócio mais asset light (menos necessidade de investimento fixo) dado que a companhia apenas aluga o imóvel. Os analistas reiteram recomendação de compra e preço alvo de R$ 120,0 por ação.


Rumo (RAIL3)

Ainda em destaque, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou na segunda-feira um edital público para construção de ferrovia estadual que vai ligar os municípios de Rondonópolis à capital Cuiabá e às cidades de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, no norte do Estado por meio de dois ramais.

A Rumo, responsável pela concessão da ferrovia federal que liga Rondonópolis até o Porto de Santos (SP), já manifestou interesse no projeto, que envolve um trajeto de cerca de 730 quilômetros. Segundo o governo matogrossense, o projeto tem previsão de ser concluído em sete anos e deve envolver investimentos da ordem de R$ 12 bilhões.

Na avaliação do Itaú BBA, é positivo que o projeto esteja caminhando. Mas o banco diz que o trecho de Cuiabá ainda não foi incluído em seu modelo, e requer maior análise. O banco estima um investimento de R$ 6,5 bilhões pelo trecho, o que adicionaria R$ 1,8 por ação RAIL3 em seu preço-alvo. O projeto integral incorporaria R$ 6 por ação RAIL3.

O banco mantém recomendação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado) para a Rumo, e preço-alvo para 2021 em R$ 27 por ação.

O Bradesco BBI afirma que o anúncio do governo do Mato Grosso sobre Lucas do Rio Verde é positivo para a Rumo, porque deve reduzir o interesse sobre a Ferrogrão, entre Mato Grosso e Pará; a legislação matogrossense estabelece que o estado pode autorizar a construção de uma nova ferrovia sem passar por um leilão –neste caso, o estado deveria verificar se outros investidores estariam interessados no projeto. O banco acredita que a Rumo tem condições de apresentar o melhor projeto. O Bradesco estima que o projeto de R$ 12 bilhões poderia adicionar R$ 3 por ação RAIL3. O Bradesco mantém avaliação outperform e preço-alvo de R$ 30.


IRB (IRBR3)

O IRB-Brasil Resseguros informou ao mercado as possíveis consequências nos resultados da companhia em virtude da publicação da véspera da Circular SUSEP n° 634, a qual regulamenta resolução que  define os parâmetros de cálculo sobre as provisões técnicas, ativos redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, capital de risco baseado nos riscos de subscrição, de crédito, operacional e de mercado, patrimônio líquido ajustado, capital mínimo requerido, entre outros.

Entre as mudanças mais significativas da referida circular que podem trazer consequências para os negócios e para os resultados do IRB Brasil, a empresa destacou:

1) Revogação da necessidade da margem de liquidez (20% do Capital de Risco), sendo que as empresas poderão definir internamente mecanismo de gestão e mensuração de risco de liquidez e documentá-lo em política. A referida medida entra em vigor a partir de 1° de dezembro de 2021.
Especificamente com relação ao IRB Brasil RE, ao se utilizar como base as Demonstrações Financeiras encerradas em 31 de março de 2021, o requerimento regulatório seria reduzido em no máximo de R$ 345 milhões (margem adicional de 20,0% sobre capital de risco), e, em consequência, a melhora da suficiência de liquidez regulatória ocorrerá a partir de dezembro de 2021. Neste aspecto específico não haverá efeitos diretos no resultado econômico da companhia, afirmou o IRB.

2) Possibilidade de redução da necessidade de cobertura das provisões técnicas dos recursos dados em garantia das operações internacionais.

A empresa poderá constituir um Reinsurance Trust Account (conta garantia) ou outras modalidades de depósitos no exterior, na forma exigida pela regulação vigente no país de origem, para suportar as garantias de operações internacionais perante os seus parceiros cedentes, limitada a dedução ao volume das respectivas provisões técnicas (PSL, PPNG e IBNR) relacionadas aos referidos contratos estrangeiros.
“Este poderá ser um redutor da necessidade de cobertura de provisões técnicas, devendo o valor máximo da redução se limitar ao valor do passivo a ser coberto com ativos admitidos pelo regulador”.

Com relação à companhia e considerando as Demonstrações Financeiras encerradas em 31 de março de 2021, pode-se observar um montante em conta corrente remunerada em dólar junto a instituições financeiras internacionais de R$ 752 milhões, afirmou.

Fonte: Infomoney e Reuters
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 13 de julho de 2021 às 10:15


Estimativas apontam que o Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 500 bilhões em impostos por ano. Esse valor sonegado corresponde a aproximadamente 10% do PIB nacional. Paradoxalmente, o Brasil também é um dos países com a maior carga tributária. De acordo com o Sonegômetro, placar digital criado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional que faz essa medição estimada, de janeiro a julho de 2017 foram sonegados mais de R$ 337 bilhões.

Os números são significativos e poderiam ajudar a cobrir os rombos nas contas públicas. Mas qual o motivo para tamanha sonegação? Especialistas apontam que a má fiscalização por parte do governo incentiva o não pagamento dos tributos, e o contribuinte, sabendo que o risco de ser “pego” é baixo, continua sonegando. A explicação até faz sentido quando observamos que, embora os valores sonegados sejam altos, os números de arrecadação aumentaram desde que foi implantada a modernização dos sistemas fiscalizatórios e os incentivos aos profissionais da área.


Outras alegações justificam a alta sonegação

A crise enfrentada pelo país e a descrença no governo em relação ao retorno desses tributos em melhorias para a população podem explicar também o valor alto na sonegação. O contribuinte deixa de pagar seus tributos para poder saldar outras despesas consideradas por ele mais urgentes e importantes, além de não acreditar que o valor pago está sendo aplicado de forma correta para garantir serviços essenciais à população.

Entretanto, justificativas à parte, uma teoria econômica explica os altos índices de sonegação, não só no Brasil, mas em relação a todos os governos que têm como filosofia econômica a alta tributação. O conceito é denominado Curva de Laffer.


Explicando o conceito da Curva de Laffer

Considerada uma das teorias mais conhecidas na economia mundial, a Curva de Laffer foi difundida por Arthur Laffer, economista norte-americano que fez parte da equipe do governo Reagan.

A Curva de Laffer diz respeito a uma interpretação gráfica dos valores de tributação de um governo e sua arrecadação em alíquotas diferentes. A sua aplicação ilustra o conceito de “elasticidade da receita taxável” e calcula a carga tributária relacionada ao valor real que o governo arrecada desses tributos.

Para entender a Curva de Laffer de forma simples e didática iniciamos com o exemplo 0% a 100% de tributação:

Se o governo não possui tributação alguma, a tributação é de 0 e a arrecadação também será 0, obviamente. No caso de a alíquota de tributação passar para 100%, segundo a Curva de Laffer, também não haverá nenhuma arrecadação, já que o contribuinte não terá incentivo para ele conseguir tal valor.

Partindo do princípio que tanto em 0 como em 100% não ocorre arrecadação, a Curva de Laffer demonstra haver um valor de alíquota específico, um determinado valor médio que consiga o valor máximo de arrecadação, com menos sonegação possível. A ilustração gráfica abaixo esclarece a teoria:

O ponto 0 indica que não há tributação e arrecadação. O ponto 2 representa os 100% de tributação e também nenhuma arrecadação. Já o número 1 é considerado a média de alíquota ideal, ou seja, o valor máximo que um governo pode elevar seus tributos para ter o retorno máximo de arrecadação.

A ascendência da curva demonstra que a partir do ponto 0 até o ponto 1, o governo começa a arrecadar com os tributos, atingindo seu ápice quando chega no 1.


Como a Curva de Laffer explica a sonegação no Brasil?

O que a Curva de Laffer esclarece é que existe um ponto específico em que a arrecadação atinge seu limite e a partir daí começa a declinar proporcionalmente ao aumento das alíquotas. Sendo assim, a teoria afirma que quanto mais impostos, o contribuinte tem mais dificuldade em pagá-los, seja por dificuldade financeira, seja por diminuição da produção, tornando mais atrativa a sonegação. Ou seja, quanto mais impostos, maior é a sonegação.

No Brasil, essa questão é ainda mais evidente quando analisamos o retorno do investimento dos tributos para os contribuintes. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) evidencia a relação entre a carga tributária e o retorno dos valores arrecadados para a população. De acordo com o levantamento, entre os 30 países com maior carga em tributos, o Brasil é o que menos oferece retorno em serviços essenciais em prol da sociedade, justificando a falta de incentivo para o pagamento correto desses tributos.

Mais uma evidência de que a alta tributação no Brasil não é a melhor forma de aumentar a arrecadação é que normalmente os altos números de arrecadação também estão ligados às campanhas de anistia fiscal, com reduções e parcelamentos de determinados débitos tributários, em que são propostos descontos para que os contribuintes consigam pagar. Isso é mais uma prova de que quando a carga tributária diminui, a arrecadação aumenta.


A alta carga tributária em tempos de crise

A movimentação econômica serve como base para a arrecadação de tributos. Sendo assim, o excesso de tributos, principalmente em momentos de crise econômica e financeira, como o caso do Brasil, traz muitos prejuízos à economia. Além das dificuldades típicas enfrentadas, a alta carga tributária também contribui para a diminuição das vendas, diminuição no poder de compra, e por consequência provoca o aumento no número de desempregados.

Instituir um bom plano de cobrança de tributos não significa simplesmente aumentá-los para subir a arrecadação, é necessário fundamentalmente encontrar um sistema tributário correto e viável que se enquadre com a realidade econômica do país.

Fonte: BLB Brasil