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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 31 de outubro de 2023 às 11:11


Empresas se destacam em proporcionar experiências inclusivas aos consumidores.
Promover a acessibilidade digital é uma estratégia importante para as empresas que buscam atender a um público diversificado e promover um ambiente de compras inclusivo. A 2ª edição do Ranking de Acessibilidade Digital, conduzida pela Yaman, revelou quais as empresas que lideram o caminho em termos de oferecer experiências acessíveis aos consumidores em e-commerces. , Latam e Enjoei conquistaram as três primeiras posições, destacando-se como as plataformas mais acessíveis do Brasil.

Com base nas diretrizes da Web Content Accessibility Guidelines (WCAG), um padrão internacionalmente reconhecido, o ranking classificou as empresas em uma escala de zero a 10. O Airbnb obteve a maior pontuação, com 9,82, seguido pela Latam, com 9,65, e Enjoei, com 9,51. Curiosamente, o Airbnb não estava entre os líderes no ano anterior, assim como a Latam e Enjoei. Isso destaca uma evolução e um grande comprometimento dessas empresas com a acessibilidade digital.

Apple e Amazon Brasil se mantêm fortes

A Apple, que liderou o ranking em 2022, agora ocupa a quarta posição, com uma avaliação de 9,47, seguida pela Amazon Brasil, com 9,35. Essa mudança no top 5 demonstra a competição acirrada no mercado para aprimorar a acessibilidade digital e proporcionar experiências inclusivas aos consumidores.

Acessibilidade digital na Black Friday

Este ranking anual é particularmente relevante para empresas e consumidores quando se aproximam eventos de grande importância no calendário de compras, como a Black Friday e o Natal. As expectativas são elevadas para 2023, após uma queda de 28% nas vendas online em 2022 em comparação com o ano anterior. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico prevê um aumento de 10% nas vendas para este ano.

Andrey Coelho, CEO da Yaman, ressalta que o ranking atua como uma bússola de acessibilidade, orientando tanto as empresas quanto os consumidores. Cerca de 24% da população brasileira possui alguma necessidade de acessibilidade, e o ranking visa aperfeiçoar a jornada de compra online para esse público. “É importante ressaltar que nosso objetivo não é classificar as melhores e piores empresas no comércio eletrônico, mas sim testar a experiência real em termos de acessibilidade”, observa.

Diretrizes do ranking: foco na jornada de compra

O estudo avaliou exclusivamente as versões web das plataformas e concentrou-se na jornada de compra, desde a tela inicial até a conclusão do pedido. Plataformas que interromperam essa jornada receberam reduções significativas em suas pontuações, e, em alguns casos, a nota zero foi atribuída devido à falta de princípios e métodos de acessibilidade. As diretrizes do WCAG, que abrangem uma variedade de deficiências, serviram como base para essas avaliações.

Acessibilidade digital é essencial

A acessibilidade digital é essencial se tomamos como base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles indicam que aproximadamente 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, Atualmente, está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei 1090, que tem em vista aprimorar a acessibilidade na web. O Ranking de Acessibilidade Digital serve como um convite à reflexão sobre a importância de tornar as experiências online mais inclusivas para todos os consumidores.

Abaixo, confira os 10 primeiros do ranking: 



Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 24 de outubro de 2023 às 09:58


A operação prevê investimento de R$ 750 milhões.

A plataforma de e-commerce Shein chegou a 336 fornecedores parceiros, seguindo sua estratégia de fechar acordo com 2 mil fabricantes locais até 2026 para atender o mercado brasileiro. Em maio, em resposta às críticas de concorrentes nacionais à importação de produtos sem pagamento do Imposto de Importação e ao plano depois abandonado pelo governo de taxar as remessas internacionais de produtos abaixo de US$ 50, a empresa fundada em 2012 pelo chinês Chris Xu assumiu o compromisso de comercializar artigos feitos no Brasil. A operação prevê investimento de R$ 750 milhões.

A meta envolve também, segundo a empresa, gerar 100 mil empregos diretos e indiretos no País e ter 85% das vendas feitas no Brasil relacionadas a produtos de fabricação local.

Com essa estratégia, a empresa está transformando o Brasil em um dos seus três grandes centros de produção global, ao lado de China e Turquia. “Temos um objetivo ousado, de tornar o Brasil um hub de exportações. O País tem um parque têxtil bom”, diz a diretora de produção local da Shein, Fabiana Magalhães. A Shein está em 150 países.

As 336 fábricas parceiras estão localizadas em 12 Estados: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Até o momento, 213 dessas fábricas já operam no modelo de negócios da Shein, conhecido por trazer inovações no lançamento e pelos testes de aceitação de cada peça baseados em inteligência artificial.


Tecnologia

“Somos uma empresa de tecnologia. A gente testa, comprova e alavanca a produção. Começamos com quantidades pequenas, de 50 a 200 peças, e nos baseamos em dados para produzir mais peças de cada modelo”, diz a executiva. “Muitos fornecedores querem aprender a atuar de forma inovadora, e fazer mais do mesmo não irá levá-los ao futuro.”

Segundo a estratégia da Shein, 100% dos fornecedores têm acesso a todos os dados da empresa, o que permite o acompanhamento das vendas de cada peça.

“Se uma peça é lançada, vende duas unidades no primeiro dia e salta para 50 no terceiro, a fabricante pode planejar um aumento da produção e sugerir para nós uma variação sobre o mesmo tema.” Com base nesses dados, a empresa está lançando três novas coleções para o mercado local: plus size, fitness e underwear.

Fonte: Mercado & Consumo